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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ACENTUAÇÃO E FONOLOGIA

Da influência dos espelhos

Tu lembras daqueles grandes espelhos côncavos ou convexos que em certos estabelecimentos os proprietários colocavam à entrada para atrair os fregueses, achatando-os, alongando-os, deformando-os nas mais estranhas configurações?
Nós, as crianças de então, achávamos uma bruta graça, por saber que era tudo ilusão, embora talvez nem conhecêssemos o sentido da palavra "ilusão".
Não, nós bem sabíamos que não éramos aquilo!
Depois, ao crescer, descobrimos que, para os outros, não éramos precisamente isto que somos, mas aquilo que os outros vêem.
Cuidado, incauto leitor! Há casos, na vida, em que alguns acabam adaptando-se a essas imagens enganosas, despersonalizando-se num segundo "eu".
Que pode uma alma, ainda por cima invisível, contra o testemunho de milhares de espelhos?
Eis aqui um grave assunto para um conto, uma novela, um romance, ou uma tese de mestrado em Psicologia.
(Mário Quintana, Na volta da esquina. Porto Alegre, Globo, 1979, p. 79)

a. O autor do texto:
b. A. Vale-se de um incidente de seu tempo de criança, para mostrar a importância que tem a imaginação infantil.
B.Lembra-se das velhas táticas dos comerciantes, para concluir que aqueles tempos eram bem mais ingênuos que os de hoje.
c. C. alude a um antigo chamariz publicitário, para refletir sobre a personalidade profunda e sua imagem exterior.
d. D.Vale-se de um fato curioso que observava quando criança, para defender a tese de que o mundo já foi mais alegre e poético.

2) Considere as seguintes afirmações:
I. O autor mostra que, quando criança, não imaginava a força que pode ter a imagem que os outros fazem de nós.
II. As crianças deixavam-se cativar pela magia dos espelhos, chegando mesmo a confundir as imagens com a realidade.
III. O autor sustenta a idéia de que as crianças são menos convictas da própria identidade do que os adultos.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em
a. I,II e III
b. III apenas
c. I apenas
d. I e II apenas



3. Em qual das alternativas abaixo ambas as palavras apresentam mais letras que fonemas?
a. fregueses, entrada
b. casos, vida
c. ilusão, palavra
d. vida, espelho
4. Destaque a alternativa em que o número de fonemas é maior que o número de letras.
a. espelhos
b. convexos
c. crescer
d. sentido.
5. Destaque a alternativa em que todas as palavras possuem dígrafo:
a. invisível, fregueses, assunto, conto
b. estranhas, bruta, graça, sentido
c. certos, proprietários, aquilo,ilusão
d. crescer, espelho, fregueses, certo
6. assinale a alternativa em que a regra de acentuação gráfica e a mesma da palavra café:
a. nó
b. crítica
c. guaraná
d. história
7. a palavra que está acentuada porque é uma paroxítona terminada em ditongo:
a. infância
b. troféu
c. saída
d. grátis
8. Dê exemplos de palavras oxítonas e paroxítonas que devem ser acentuadas.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

EXERCÍCIO_REGÊNCIA VERBAL

1. O programa Mulheres está mudando. Novo cenário, novos apresentadores, muito charme, mais informação, moda, comportamento e prestação de serviços. Assista amanhã a revista eletrônica feminina que é a referência do gênero na TV.” O verbo “assistir”, empregado em linguagem coloquial, está em desacordo com a norma gramatical.
a) Reescreva o último período de acordo com a norma culta.
b) Justifique a correção
2. Identifique o verso que apresenta erro de regência e reescreva-o corretamente.
“Eu perco o chão
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim”
3. (UFPA) Assinale a alternativa que contém as respostas corretas.

I. Visando apenas os seus próprios interesses, ele, involuntariamente, prejudicou toda uma família.
II. Como era orgulhoso, preferiu declarar falida a firma a aceitar qualquer ajuda do sogro.
III. Desde criança sempre aspirava a uma posição de destaque, embora fosse tão humilde.
IV. Aspirando o perfume das centenas de flores que enfeitavam a sala, desmaiou.

a) II, III, IV
b) I, II, III
e) I, III, IV
d) I, III
e) I, II
5. Há erro de regência em:
a) O garoto obedeceu ao pedido do pai.
b. Todos preferem mais o certo que o errado.
c. Essas são a verdade em que acredito
d. O atleta aspirava ao primeiro lugar

5. Preencha os espaços de acordo com a norma padrão
a. A criança queria _______ sorvete de qualquer maneira. ( o- ao)
b. A garota aspirou _______ pó do tapete da sala (o- ao)
c. O pai não perdoou ______ filha(a – à)
d. Nunca namorei_______ garota(essa – com essa)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

REGÊNCIA VERBAL

Regência do verbo preferir.
o verbo preferir aceita dois complementos: objeto direto e indireto e exige preposição a .
Ex. prefiro ler a escrever.

Observe: na língua coloquial é comum usar esse verbo com termos comparativos, como na música de Raul Seixas, "Eu prefiro ser essa metamaforse ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.
Língua coloquial: prefiro mais o silêncio do que o barulho.

Lígua formal: prefiro o silêncio ao barulho.

domingo, 5 de dezembro de 2010

TESTE SOBRE ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS

TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA

1. O trecho a seguir extraído do romance Vidas Secas, relata um momento de longa viagem que os personagens empreenderam pelo sertão nordestino na tentativa de escapar da seca e da miséria. Leia-o e responda aos itens a e b.

“Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala”.
a. Em os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, qual a classe gramatical da palavra em destaque? Justifique.
Substantivo. O adjetivo está precedido de artigo, portanto a palavra  foi substativada
b.No texto aparecem oito adjetivos. Transcreva-os.
 avermelhada, verdes, inteiro, cansados, famintos, seco, pelados, rala

Datenaço
2. José Luiz Datena não mede esforços para enfiar aumentativos em suas narrações dos Jogos Olímpicos de Atenas, especialmente quando há brasileiro na disputa. No dicionário do apresentador, por exemplo, não existe mais a palavra ‘jogo’ — só ‘jogaço’. Da mesma forma, ‘ponto’ vira ‘pontaço’, ‘bola’ vira ‘bolaço’ e ‘jogador’ vira... ‘jogadoraço’. Exagerado? Não! Exageradaço.
Garotas Que Dizem Ni. Época, São Paulo: Globo, n. 328, 30 set. 2004.
a.Qual o processo de formação das palavras utilizadas por Datena?
R: derivação sufixal
Cuidado com o dono
PINSCHER. A mãe de um amigo tinha um cãozinho dessa raça. Tamanho mínimo. Tormento máximo. Ficava solto na sala. Bastava eu chegar para uma visita, começava a latir. Passava horas soltando latidinhos estridentes.
Mordia meus dedos com os dentinhos afiados. A dona sorria.
— Não é uma gracinha?
Eu tinha vontade de morder a tal senhora.
Carrasco, Walcyr. Pequenos delitos e outras crônicas. São Paulo:
Best Seller, 2004. p. 138. (Fragmento).

. 3. No trecho transcrito, foram usados diferentes diminutivos para se referir ao cão. Esses diminutivos foram usados com o mesmo valor semântico? Justifique.
Não. Enquanto um usa no sentido afetivo, o outro usa no sentido irônico
4.Leia este texto:
Eles acordam bem cedo e malham muito, para depois encarar o dia como médicos, empresários, engenheiros ou professores. Não são atletas profissionais, mas profissionais atletas- que até mesmo pagam assessoria para em forma.
a.Qual “a diferença de sentido entre “atletas profissionais” e” profissionais “atletas”?
Atletas profissionais são aqueles que vivem do atletismo e são considerados profissionais, já profissinais atletas são aqueles que atuam em outra área, como exemplo, professores, médicos... que malham, ou seja correm para conseguir realizar suas tarefas.



b.Identifique, nas duas expressões, a(s) classe(s) gramatical (is) das palavras “atletas” e “profissionais.
Atletas profissionais- atleta é substantivo e profissinais é adjetivo
Profissionais atletas- o primeiro é substantivo e o segundo é adjetivo

5.Considere estas quatros palavras:
a.Desarmado b. desalmado c. esfriar 4. Escurecer
l. identifique se houver o sufixo de cada uma delas.
ll. As palavras desarmado e desalmado formam-se pelo mesmo processo? Justifique.
Não. A primeira por derivação sufixal e a seguna por parassíntese
6. Observe as seguintes palavras: montanha-russa, brincadeira, imprevisíveis, descontroladamente. Considerando-se os processos de formação de palavras, têm-se, respectivamente,
a) composição por aglutinação, derivação sufixal, derivação prefixal, derivação prefixal e sufixal.
b) composição por justaposição, derivação sufixal, derivação prefixal, derivação prefixal e sufixal.
c) composição por aglutinação, derivação prefixal e sufixal, derivação sufixal, derivação parassintética.
d) derivação parassintética, derivação prefixal, composição por aglutinação, hibridismo.
e) composição por aglutinação, hibridismo, derivação prefixal e sufixal, derivação parassintética.

7. Em todas as frases abaixo há uma palavra contendo um prefixo de negação, exceto em:
a) “O Provão é um pára-raios de besteiras e equívocos”.
b) “O desconforto de ser avaliado é o ônus inerente à operação de um curso”.
c) “As notas muito baixas dos cursos de matemática podem ser devidas a expectativas irrealistas dos que redigiram as provas”.
d) “Se a visita identifica um curso insuficiente cabe aplicar a lei”.
8. Leia o texto a seguir e indique o processo de formação das palavras em destaque.
Em um dos vestibulares da Unicamp foi utilizada uma tira da Radical
Chic, de Miguel Paiva, na qual ocorre o seguinte diálogo entre um rapaz e uma moça.
Rapaz - “Queria te dizer que te amo incondicionalmente, indiscutivelmente, apaixonadamente, perdidamente, loucamente, docemente...”                             sufixal
Moça - “Homem mente!”


ALUNO(a): ____________________________ Nº ___________

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

EXERCÍCIO RESOLVIDO SOBRE CONCORDÂNCIA VERBAL

EXERCÍCIO DE LÍNGUA PORTUGUESA
1. Os trechos a seguir constituem um texto. Assinale a opção que apresenta erro de concordância.
a) As riquezas geradas eram, de fato, imensas e as condições de vida nas cidades costumavam ser horríveis. Para se ter idéia, alguns recenseamentos ingleses, da década de 1840, relatam que o homem do campo vivia, em média, 50 anos e o da cidade, 30 anos.
b) Talvez esses números sejam indicadores da dramaticidade das modificações ocasionadas, na vida de milhões de seres humanos, pela Revolução Industrial.
c) Essa dramaticidade que, muitas vezes, nos escapa, mas que podemos entrever, como nos informa Hobsbawm, se levarmos em conta que era comum, nas primeiras décadas dos oitocentos, encontrar trabalhadores citadinos vivendo de forma que seria absolutamente irreconhecível para seus avós ou mesmo para seus pais.
d) A fragmentação das sociedades campesinas tradicionais, que originou as grandes massas nas cidades, fazem com que, nas palavras de Hobsbawm, “nada se tornasse mais inevitável” do que o aparecimento dos movimentos operários.e) Aqueles trabalhadores, que viviam em condições insuportáveis, não tinham quaisquer recursos legais, somente alguns rudimentos de proteção pública.(Raquel Veras Franco, Breve Histórico da Justiça e do Direito do Trabalho no Mundo.
2.Os trechos a seguir constituem um texto, mas estão desordenados.
Ordene-os nos parênteses e assinale a resposta correta.

( ) Essa meta, alcançada 53 anos depois, começou a ganhar contornos de realidade nos anos 80, quando a empresa atingiu a produção de 500 mil barris/dia.
( ) Criada pelo decreto assinado pelo presidente Getúlio Vargas, em 3 de outubro de 1953, a Petrobras já nasceu com a missão de alcançar a auto-suficiênciana produção brasileira de petróleo.
( ) Entretanto, foi no início da década de 70 que começou a ser delineada a estratégia que resultaria nas primeiras conquistas da empresa. Na época, o país crescia a taxas de 10% ao ano, o que contribuiu para que, naquela década, o consumo de derivados duplicasse.
( ) Porém, foi depois do alinhamento de preços dos combustíveis às cotações internacionais que a empresa conseguiu maior acesso ao mercado de capitais internacional. Com isso, obteve os recursos para financiar os investimentos necessários que resultaram na auto-suficiência.
( ) Assim, ao longo das últimas cinco décadas, diante do nacionalismo que cerca o petróleo no Brasil, os interesses da Petrobras confundiram-se com os do país.(Jornal do Brasil, 23/04/2006)
a) 2º, 1º, 3º, 4º, 5º
b) 1º, 2º, 3º, 4º, 5º
c) 3º, 1º, 4º, 2º, 5º
d) 4º, 5º, 1º, 3º, 2º
e) 5º, 3º, 2º, 1º, 4º
3.No trecho "... a diminuição de taxas de mortalidade nos países subdesenvolvidos provocaram ..." ocorreu um erro de concordância verbal. Comente-o
4. A concordância verbal está inteiramente correta na frase:
(A) No século XX, a produção em massa permitiu que objetos, antes de posse restrita a reis, fossem acessíveis a toda a população.(B) Sempre existiu colecionadores de objetos, que exerce maior poder de atração sobre pessoas quanto mais estranho ele é.
(C) No século XIX, foi dividido as áreas temáticas da ciência, surgindo então os colecionadores especializados em reunir um único tipo de objeto.
(D) Permaneceu imutável por séculos as razões que levam algumas pessoas a colecionar objetos.
(E) O costume de enviar marinheiros pelo mundo para encontrar objetos exóticos mudaram a paisagem de alguns países e modernizaram a Europa.

5. Os trechos a seguir apresentam inadequações relativas à concordância verbal. Identifique e corrija os erros.
a. O comércio entre Brasil, Argentina e Paraguai quadriplicaram nos últimos anos.
b. O péssimo estado de conservação de muitas rodoviárias brasileiras causam prejuízos ao país.
c. “... Além de receberem os depósitos compulsórios e voluntários dos bancos comerciais, o Banco do Brasil, por sua vez, desempenhava as funções de controlador das operações de comércio exterior, executor de operações cambiais em nome de empresas públicas e do Tesouro Nacional, executor das normas estabelecidas pela SUMOC e pelo Banco de Crédito Agrícola, Comercial e Industrial".
6.concordância verbo-nominal está inteiramente correta na frase:
(A) Em todas as épocas, ocorreram ataques de elefantes em várias regiões, porém a média de pessoas expostas a eles era quase insignificante.
(B) O sentimento familiar entre manadas de elefantes são intensos, e muitas vezes os ataques de um animal constitui reação a uma iniciativa humana.
(C)Elefantes que desenvolvem comportamento agressivo acaba abatidos a tiro para que se evite os ataques a pessoas e a propriedades.
(D) Imagens do cérebro de elefantes apresentadas em estudo recente apontou a importância do convívio com animais mais velhos durante a infância.
(E)Nos últimos anos, na Índia, foi morta mais de 500 pessoas, atacadas por elefantes em fúria

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

emprego de pronomes no texto de Monteiro Lobato

Aldrovando Cantagalo veio ao mundo em virtude dum erro de gramática.

Durante sessenta anos de vida terrena pererecou como um peru em cima da gramática.

E morreu, afinal, vítima dum novo erro de gramática.


Martir da gramática, fique este documento da sua vida como pedra angular para uma futura e bem merecida canonização,

Havia em Itaoca um pobre moço que definhava de tédio no fundo de um cartório. Escrevente. Vinte e três anos. Magro. Ar um tanto palerma. Ledor de versos lacrimogêneos e pai duns acrósticos dados à luz no “Itaoquense” , com bastante sucesso.

Vivia em paz com as suas certidões quando o frechou venenosa seta de Cupido. Objeto amado: a filha mais moça do coronel Triburtino, o qual tinha duas, essa Laurinha, do escrevente, então nos dezessete, e a do Carmo, encalhe da família, vesga, madurota, histérica, manca da perna esquerda e um tanto aluada.

Triburtino não era homem de brincadeira. Esguelara um vereador oposicionista em plena sessão da câmara e desd’aí se transformou no tutú da terra. Toda gente lhe tinha um vago medo; mas o amor, que é mais forte que a morte, não receia sobrecenhos enfarruscados nem tufos de cabelos no nariz.

Ousou o escrevente namorar-lhe a filha, apesar da distância hierárquica que os separava. Namoro à moda velha, já se vê, pois que nesse tempo não existia a gostorura dos cinemas. Encontros na igreja, à missa, troca de olhares, diálogos de flores – o que havia de inocente e puro. Depois, roupa nova, ponta de lenço de seda a entremostrar-se no bolsinho de cima e medição de passos na rua d’Ela, nos dia de folga. Depois, a serenata fatal à esquina, com o

Acorda, donzela…

Sapecado a medo num velho pinho de empréstimo. Depois, bilhetinho perfumado.

Aqui se estrepou…

Escrevera nesse bilhetinho, entretanto, apenas quatro palavras, afora pontos exclamativos e reticências:

Anjo adorado!

Amo-lhe!

Para abrir o jogo bastava esse movimento de peão. Ora, aconteceu que o pai do anjo apanhou o bilhetinho celestial e, depois de três dias de sobrecenho carregado, mandou chamá-lo à sua presença, com disfarce de pretexto – para umas certidõesinhas, explicou.

Apesar disso o moço veio um tanto ressabiado, com a pulga atrás da orelha.

Não lhe erravam os pressentimentos. Mas o pilhou portas aquém, o coronel trancou o escritório, fechou a carranca e disse:

- A família Triburtino de Mendonça é a mais honrada desta terra, e eu, seu chefe natural, não permitirei nunca – nunca, ouviu? – que contra ela se cometa o menor deslize.

Parou. Abriu uma gaveta. Tirou de dentro o bilhetinho cor de rosa, desdobrou-o

- É sua esta peça de flagrante delito?

O escrevente, a tremer, balbuciou medrosa confirmação.

- Muito bem! Continuou o coronel em tom mais sereno. Ama, então, minha filha e tem a audácia de o declarar… Pois agora…

O escrevente, por instinto, ergueu o braço para defender a cabeça e relanceou os olhos para a rua, sondando uma retirada estratégica.

- … é casar! Concluiu de improviso o vingativo pai.

O escrevente ressuscitou. Abriu os olhos e a boca, num pasmo. Depois, tornando a si, comoveu-se e com lágrimas nos olhos disse, gaguejante:

- Beijo-lhe as mãos, coronel! Nunca imaginei tanta generosidade em peito humano! Agora vejo com que injustiça o julgam aí fora!…

Velhacamente o velho cortou-lhe o fio das expansões.

- Nada de frases, moço, vamos ao que serve: declaro-o solenemente noivo de minha filha!

E voltando-se para dentro, gritou:

- Do Carmo! Venha abraçar o teu noivo!

O escrevente piscou seis vezes e, enchendo-se de coragem, corrigiu o erro.

- Laurinha, quer o coronel dizer…

O velho fechou de novo a carranca.

- Sei onde trago o nariz, moço. Vassuncê mandou este bilhete à Laurinha dizendo que ama-”lhe”. Se amasse a ela deveria dezer amo-”te”. Dizendo “amo-lhe” declara que ama a uma terceira pessoa, a qual não pode ser senão a Maria do Carmo. Salvo se declara amor à minha mulher…

- Oh, coronel…

- … ou a preta Luzia, cozinheira. Escolha!

O escrevente, vencido, derrubou a cabeça com uma lágrima a escorrer rumo à asa do nariz. Silenciaram ambos, em pausa de tragédia. Por fim o coronel, batendo-lhe no ombro paternalmente, repetiu a boa lição da gramática matrimonial.

- Os pronomes, como sabe, são três: da primeira pessoa – quem fala, e neste caso vassuncê; da Segunda pessoa – a quem fala, e neste caso Laurinha; da terceira pessoa – de quem se fala, e neste caso do Carmo, minha mulher ou a preta. Escolha!

Não havia fuga possível.

O escrevente ergueu os olhos e viu do Carmo que entrava, muito lampeira da vida, torcendo acanhada a ponta do avental. Viu também sobre a secretária uma garrucha com espoleta nova ao alcance do maquiavélico pai, submeteu-se e abraçou a urucaca, enquanto o velho, estendendo as mãos, dizia teatralmente:

- Deus vos abençoe, meus filhos!

No mês seguinte, e onze meses depois vagia nas mãos da parteira o futuro professor Aldrovando, o conspícuo sabedor de língua que durante cinqüenta anos a fio coçaria na gramática a sua incurável sarna filológica.

Até aos dez anos não revelou Aldrovando pinta nenhuma. Menino vulgar, tossiu a coqueluche em tempo próprio, teve o sarampo da praxe, mas a cachumba e a catapora. Mais tarde, no colégio, enquanto os outros enchiam as horas de estudo com invenções de matar o tempo – empalamento de moscas e moidelas das respectivas cabecinhas entre duas folhas de papel, coisa de ver o desenho que saía – Aldrovando apalpava com erótica emoção a gramática de Augusto Freire da Silva. Era o latejar do furúnculo filológico que o determinaria na vida, para matá-lo, afinal…

Deixêmo-lo, porém, evoluir e tomêmo-lo quando nos serve, aos 40 anos, já a descer o morro, arcado ao peso da ciência e combalido de rins. Lá está ele em seu gabinete de trabalho, fossando à luza dum lampião os pronomes de Filinto Elísio. Corcovado, magro, seco, óculos de latão no nariz, careca, celibatário impenitente, dez horas de aulas por dia, duzentos mil réis por mês e o rim volta e meia a fazer-se lembrado.

Já leu tudo. Sua vida foi sempre o mesmo poento idílio com as veneráveis costaneiras onde cabeceiam os clássicos lusitanos. Versou-os um por um com mão diurna e noturna. Sabe-os de cór, conhece-os pela morrinha, distingue pelo faro uma séca de Lucena duma esfalfa de Rodrigues Lobo. Digeriu todas as patranhas de Fernão Mendes Pinto. Obstruiu-se da broa encruada de Fr. Pantaleão do Aveiro. Na idade em que os rapazes correm atrás das raparigas, Aldrovando escabichava belchiores na pista dos mais esquecidos mestres da boa arte de maçar. Nunca dormiu entre braços de mulher. A mulher e o amor – mundo, diabo e carne eram para ele os alfarrábios freiráticos do quinhentismo, em cuja soporosa verborréia espapaçava os instintos lerdos, como porco em lameiro.

Em certa época viveu três anos acampado em Vieria. Depois vagabundeou, como um Robinson, pelas florestas de Bernardes.

Aldrovando nada sabia do mundo atual. Desprezava a natureza, negava o presente. Passarinho conhecia um só: o rouxinol de Bernadim Ribeiro. E se acaso o sabiá de Gonçalves Dias vinha citar “pomos de Hesperides” na laranjeira do seu quintal, Aldrovando esfogueteava-o com apostrofes:

- Salta fora, regionalismo de má sonância!

A língua lusa era-lhe um tabu sagrado que atingira a perfeição com Fr. Luiz de Sousa, e daí para cá, salvo lucilações esporádicas, vinha chafurdando no ingranzéu barbaresco.

- A ingresia d’hoje, declamava ele, está para a Língua, como o cadáver em putrefação está para o corpo vivo.

E suspirava, condoído dos nossos destinos:

- Povo sem língua!… Não me sorri o futuro de Vera-Cruz…

E não lhe objetassem que a língua é organismo vivo e que a temos a evoluir na boca do povo.

- Língua? Chama você língua à garabulha bordalenga que estampam periódicos? Cá está um desses galicígrafos. Deletreemo-lo ao acaso.

E, baixando as cangalhas, lia:

- Teve lugar ontem… É língua esta espurcícia negral? Ó meu seráfico Frei Luiz, como te conspurcam o divino idioma estes sarrafaçais da moxinifada!

- … no Trianon… Por que, Trianon? Por que este perene barbarizar com alienígenos arrevesos? Tão bem ficava – a Benfica, ou, se querem neologismo de bom cunho o Logratório…Tarelos é que são, tarelos!

E suspirava deveras compungido.

- Inútil prosseguir. A folha inteira cacografa-se por este teor. Aí! Onde param os boas letras d’antanho? Fez-se peru o níveo cisne. Ninguém atende à lei suma – Horácio! Impera o desprimor, e o mau gosto vige como suprema regra. A gálica intrujice é maré sem vazante. Quando penetro num livreiro o coração se me confrange ante o pélago de óperas barbarescas que nos vertem cá mercadores de má morte. E é de notar, outrossim, que a elas se vão as preferências do vulgacho. Muito não faz que vi com estes olhos um gentil mancebo preferir uma sordície de Oitavo Mirbelo, Canhenho duma dama de servir, (1) creio, à… advinhe ao que, amigo? A Carta de Guia do meu divino Francisco Manoel!…

- Mas a evolução…

- Basta. Conheço às sobejas a escolástica da época, a “evolução” darwinica, os vocábulos macacos – pitecofonemas que “evolveram”, perderam o pelo e se vestem hoje à moda de França, com vidro no olho. Por amor a Frei Luiz, que ali daquela costaneira escandalizado nos ouve, não remanche o amigo na esquipática sesquipedalice.

Um biógrafo ao molde clássico separaria a vida de Aldrovando em duas fases distingas: a estática, em que apenas acumulou ciência, e a dinâmica, em que, transfeito em apóstolo, veio a campo com todas as armas para contrabater o monstro da corrupção.

Abriu campanha com memorável ofício ao congresso, pedindo leis repressivas contra os ácaros do idioma.

- “Leis, senhores, leis de Dracão, que diques sejam, e fossados, e alcaçares de granito prepostos à defensão do idioma. Mister sendo, a forca se restaure, que mais o baraço merece quem conspurca o sacro patrimônio da sã vernaculidade, que quem ao semelhante a vida tira. Vêde, senhores, os pronomes, em que lazeira jazem…

Os pronomes, aí! Eram a tortura permanente do professor Aldrovando. Doía-lhe como punhalada vê-los por aí pré ou pospostos contra-regras elementares do dizer castiço. E sua representação alargou-se nesse pormenor, flagelante, concitando os pais da pátria à criação dum Santo Ofício gramatical.

Os ignaros congressistas, porém, riram-se da memória, e grandemente piaram sobre Aldrovando as mais cruéis chalaças.

- Quer que instituamos patíbulo para os maus colocadores de pronomes! Isto seria auto-condenar-nos à morte! Tinha graça!

Também lhe foi à pele a imprensa, com pilhérias soezes. E depois, o público. Ninguém alcançara a nobreza do seu gesto, e Aldrovando, com a mortificação n’alma, teve que mudar de rumo. Planeou recorrer ao púlpito dos jornais. Para isso mister foi, antes de nada, vencer o seu velho engulho pelos “galicígrafos de papel e graxa”. Transigiu e, breve, desses “pulmões da pública opinião” apostrofou o país com o verbo tonante de Ezequiel. Encheu colunas e colunas de objurgatórias ultra violentas, escritas no mais estreme vernáculo.

Mas não foi entendido. Raro leitor metia os dentes naqueles intermináveis períodos engrenados à moda de Lucena; e ao cabo da aspérrima campanha viu que pregara em pleno deserto. Leram-no apenas a meia dúzia de Aldrovandos que vegetam sempre em toda parte, como notas rezinguentas da sinfonia universal.

A massa dos leitores, entretanto, essa permaneceu alheia aos flamívomos pelouros da sua colubrina sem raia. E por fim os “periódicos” fecharam-lhe a porta no nariz, alegando falta de espaço e coisas.

- Espaço não há para as sãs idéias, objurgou o enxotado, mas sobeja, e pressuroso, para quanto recende à podriqueira!… Gomorra! Sodoma! Fogos do céu virão um dia alimpar-vos a gafa!… exclamou, profético, sacudindo à soleira da redação o pó das cambaias botinas de elástico.

Tentou em seguida ação mais direta, abrindo consultório gramatical.

- Têm-nos os físicos (queria dizer médicos), os doutores em leis, os charlatãs de toda espécie. Abra-se um para a medicação da grande enferma, a língua. Gratuito, já se vê, que me não move amor de bens terrenos.

Falhou a nova tentativa. Apenas moscas vagabundas vinham esvoejar na salinha modesta do apóstolo. Criatura humana nem uma só lá apareceu afim de remendar-se filologicamente.

Ele, todavia, não esmoreceu.

- Experimentemos processo outro, mais suasório.

E anunciou a montagem da “Agência de Colocação de Pronômes e Reparos Estilísticos”.

Quem tivesse um autógrafo a rever, um memorial a expungir de cincas, um calhamaço a compor-se com os “afeites” do lídimo vernáculo, fosse lá que, sem remuneração nenhuma, nele se faria obra limpa e escorreita.

Era boa a idéia, e logo vieram os primeiros originais necessitados de ortopedia, sonetos a consertar pés de verso, ofícios ao governo pedindo concessões, cartas de amor.

Tais, porém, eram as reformas que nos doentes operava Aldrovando, que os autores não mais reconheciam suas próprias obras. Um dos clientes chegou a reclamar.

- Professor, v. s. enganou-se. Pedi limpa de enxada nos pronomes, mas não que me traduzisse a memória em latim…

Aldrovando empertigou-se.

- Pois, amigo, errou de porta. Seu caso é alí com o alveitar da esquina.

Pouco durou a Agência, morta à míngua de clientes. Teimava o povo em permanecer empapado no chafurdeiro da corrupção…

O rosário de insucessos, entretanto, em vez de desalentar exasperava o apóstolo.

- Hei-de influir na minha época. Aos tarelos hei de vencer. Fogem-me à férula os maráus de pau e corda? Ir-lhes-ei empós, fila-los-eis pela gorja… Salta rumor!

E foi-lhes “empós”, Andou pelas ruas examinando dísticos e tabuletas com vícios de língua. Descoberta a “asnidade”, ia ter com o proprietário, contra ele desfechando os melhores argumentos catequistas.

Foi assim com o ferreiro da esquina, em cujo portão de tenda uma tabuleta – “Ferra-se cavalos” – escoicinhava a santa gramática.

- Amigo, disse-lhe pachorrentamente Aldrovando, natural a mim me parece que erre, alarve que és. Se erram paredros, nesta época de ouro da corrupção…

O ferreiro pôs de lado o malho e entreabriu a boca.

- Mas da boa sombra do teu focinho espero, continuou o apóstolo, que ouvidos me darás. Naquela tábua um dislate existe que seriamente à língua lusa ofende. Venho pedir-te, em nome do asseio gramatical, que o expunjas.

- ? ? ?

- Que reformes a tabuleta, digo.

- Reformar a tabuleta? Uma tabuleta nova, com a licença paga? Estará acaso rachada?

- Fisicamente, não. A racha é na sintaxe. Fogem ali os dizeres à sã gramaticalidade.

O honesto ferreiro não entendia nada de nada.

- Macacos me lambam se estou entendendo o que v. s. diz…

- Digo que está a forma verbal com eiva grave. O “ferra-se” tem que cair no plural, pois que a forma é passiva e o sujeito é “cavalos”.

O ferreiro abriu o resto da boca.

- O sujeito sendo “cavalos”, continuou o mestre, a forma verbal é “ferram-se” – “ferram-se cavalos!”

- Ahn! Respondeu o ferreiro, começo agora a compreender. Diz v. s. que …

- … que “ferra-se cavalos” é um solecismo horrendo e o certo é “ferram-se cavalos”.

- V. S. me perdoe, mas o sujeito que ferra os cavalos sou eu, e eu não sou plural. Aquele “se” da tabuleta refere-se cá a este seu criado. É como quem diz: Serafim ferra cavalos – Ferra Serafim cavalos. Para economizar tinta e tábua abreviaram o meu nome, e ficou como está: Ferra Se (rafim) cavalos. Isto me explicou o pintor, e entendi-o muito bem.

Aldrovando ergueu os olhos para o céu e suspirou.

- Ferras cavalos e bem merecias que te fizessem eles o mesmo!… Mas não discutamos. Ofereço-te dez mil réis pela admissão dum “m” ali…

- Se V. S. paga…

Bem empregado dinheiro! A tabuleta surgiu no dia seguinte dessolecismada, perfeitamente de acordo com as boas regras da gramática. Era a primeira vitória obtida e todas as tardes Aldrovando passava por lá para gozar-se dela

Por mal seu, porém, não durou muito o regalo. Coincidindo a entronização do “m” com maus negócios na oficina, o supersticioso ferreiro atribuiu a macaca à alteração dos dizeres e lá raspou o “m” do professor.

A cara que Aldrovando fez quando no passeio desse dia deu com a vitória borrada! Entrou furioso pela oficina a dentro, e mascava uma apóstrofe de fulminar quando o ferreiro, às brutas, lhe barrou o passo.

- Chega de caraminholas, ó barata tonta! Quem manda aqui, no serviço e na língua, sou eu. E é ir andando antes que eu o ferre com bom par de ferros ingleses!

O mártir da língua meteu a gramática entre as pernas e moscou-se.

- “Sancta simplicitas!” ouviram-no murmurar na rua, de rumo à casa, em busca das consolações seráficas de Fr. Heitor Pinto. Chegado que foi ao gabinete de trabalho, caiu de borco sobre as costaneiras venerandas e não mais conteve as lágrimas, chorou…

O mundo estava perdido e os homens, sobre maus, eram impenitentes. Não havia desviá-los do ruim caminho, e ele, já velho, com o rim a rezingar, não se sentia com forças para a continuação da guerra.

- Não hei-de acabar, porém, antes de dar a prelo um grande livro onde compendie a muita ciência que hei acumulado.

E Aldrovando empreendeu a realização de um vastíssimo programa de estudos filológicos. Encabeçaria a série um tratado sobre a colocação dos pronomes, ponto onde mais claudicava a gente de Gomorra.

Fê-lo, e foi feliz nesse período de vida em que, alheio ao mundo, todo se entregou, dia e noite, à obra magnífica. Saiu trabuco volumoso, que daria três tomos de 500 páginas cada um, corpo miúdo. Que proventos não adviriam dali para a lusitanidade. Todos os casos resolvidos para sempre, todos os homens de boa vontade salvos da gafaria! O ponto fraco do brasileiro falar resolvido de vez! Maravilhosa coisa…

Pronto o primeiro tomo – Do pronome Se – anunciou a obra pelos jornais, ficando à espera das chusmas de editores que viriam disputá-la à sua porta. E por uns dias o apóstolo sonhou as delícias da estrondosa vitória literária, acrescida de gordos proventos pecuniários.

Calculava em oitenta contos o valor dos direitos autorais, que, generoso que era, cederia por cinqüenta. E cinqüenta contos para um velho celibatário como ele, sem família nem vícios, tinha a significação duma grande fortuna. Empatados em empréstimos hipotecários sempre eram seus quinhentos mil réis por mês de renda, a pingarem pelo resto da vida na gavetinha onde, até então, nunca entrara pelega maior de duzentos. Servia, servia!… E Aldrovando, contente, esfregava as mãos de ouvido alerta, preparando frases para receber o editor que vinha vindo…

Que vinha vindo mas não veio, aí!… As semanas se passaram sem que nenhum representante dessa miserável fauna de judeus surgisse a chatinar o maravilhoso livro.

- Não me vêm a mim? Salta rumor! Pois me vou a eles!

E saiu em via sacra, a correr todos os editores da cidade.

Má gente! Nenhum lhe quis o livro sob condições nenhumas. Torciam o nariz, dizendo “Não é vendável”; ou: “Porque não faz antes uma cartilha infantil aprovada pelo governo?

Aldrovando, com a morte n’alma e o rim dia a dia mais derrancado, retesou-se nas últimas resistências.

- Fá-la-ei imprimir à minha custa! Ah, amigos! Aceito o cartel. Sei pelejar com todas as armas e irei até ao fim. Bofé!

Para lugar era mister dinheiro e bem pouco do vilíssimo metal possuía na arca o alquebrado Aldrovando. Não importa! Faria dinheiro, venderia móveis, imitaria Bernardo de Pallissy, não morreria sem ter o gosto de acaçapar Gomorra sob o peso da sua ciência impressa. Editaria ele mesmo um por um todos os volumes da obra salvadora.

Disse e fez.

Passou esse período de vida alternando revisão de provas com padecimentos renais. Venceu. O livro compôs-se, magnificamente revisto, primoroso na linguagem como não existia igual.

Dedicou-o a Fr. Luz de Souza:

À memória daquele que me sabe as dores,

O Autor.

Mas não quis o destino que o já trêmulo Aldrovando colhesse os frutos de sua obra. Filho dum pronome impróprio, a má colocação doutro pronome lhe cortaria o fio da vida.

Muito corretamente havia ele escrito na dedicatória: …daquele que me sabe… e nem poderia escrever doutro modo um tão conspícuo colocador de pronomes. Maus fados intervieram, porém – até os fados conspiram contra a língua! – e por artimanha do diabo que os rege empastelou-se na oficina esta frase. Vai o tipógrafo e recompõe-na a seu modo …d’aquele que sabe-me as dores… E assim saiu nos milheiros de cópias da avultada edição.

Mas não antecipemos.

Pronta a obra e paga, ia Aldrovando recebê-la, enfim. Que glória! Construíra, finalmente, o pedestal da sua própria imortalidade, ao lado direito dos sumos cultores da língua.

A grande idéia do livro, exposta no capítulo VI – Do método automático de bem colocar os pronomes – engenhosa aplicação duma regra mirífica por meio da qual até os burros de carroça poderiam zurrar com gramática, operaria como o “914″ da sintaxe, limpando-a da avariose produzida pelo espiroqueta da pronominuria.

A excelência dessa regra estava em possuir equivalentes químicos de uso na farmacopéia alopata, de modo que a um bom laboratório fácil lhe seria reduzí-la a ampolas para injeções hipodérmicas, ou a pílulas, pós ou poções para uso interno.

E quem se injetasse ou engolisse uma pípula do futuro PRONOMINOL CANTAGALO, curar-se-ia para sempre do vício, colocando os pronomes instintivamente bem, tanto no falar como no escrever. Para algum caso de pronomorreia agudo, evidentemente incurável, haveria o recurso do PRONOMINOL Nº 2, onde entrava a estriquinina em dose suficiente para libertas o mundo do infame sujeito.

Que glória! Aldrovando prelibava essas delícias todas quando lhe entrou casa a dentro a primeira carroçada de livros. Dois brutamontes de mangas arregaçadas empilharam-nos pelos cantos, em rumas que lá se iam; e concluso o serviço um deles pediu:

- Me dá um mata-bicho, patrão!

Aldrovando severizou o semblante ao ouvir aquele “Me” tão fora dos mancais, e tomando um exemplo da obra ofertou-a ao “doente”.

- Toma lá. O mau bicho que tens no sangue morrerá asinha às mãos deste vermífugo. Recomendo-te a leitura do capítulo sexto.

O carroceiro não se fez rogar; saiu com o livro, dizendo ao companheiro:

- Isto no “sebo” sempre renderá cinco tostões. Já serve!

Mal se sumiram, Aldrovando abancou-se à velha mesinha de trabalho e deu começo à tarefa de lançar dedicatórias num certo número de exemplares destinados à crítica. Abriu o primeiro, e estava já a escrever o nome de Rui Barbosa quando seus olhos deram com a horrenda cinca:

“daquele QUE SABE-ME as dores”.

- Deus do céu! Será possível?

Era possível. Era fato. Naquele, como em todos os exemplares da edição, lá estava, no hediondo relevo da dedicatória a Fr. Luiz de Souza, o horripilantíssimo

- “que sabe-me”…

Aldrovando não murmurou palavra. De olhos muito abertos, no rosto uma estranha marca de dor – dor gramatical inda não descrita nos livros de patologia – permaneceu imóvel uns momentos.

Depois empalideceu. Levou as mãos ao abdômen e estorceu-se nas garras de repentina e violentíssima ânsia.

Ergueu os olhos para Frei Luiz de Souza e murmurou:

- Luiz! Luiz! Lamma Sabachtani?!

E morreu.

De que não sabemos – nem importa ao caso. O que importa é proclamarmos aos quatro ventos que com Aldrovando morreu o primeiro santo da gramática, o mártir número um da Colocação dos Pronomes.

Paz à sua alma.

sábado, 30 de outubro de 2010

TEXTO SOBRE ADJETIVOS E SUBSTANTIVOS

De Gramática e de Linguagem

E havia uma gramática que dizia assim:
"Substantivo (concreto) é tudo quanto indica
Pessoa, animal ou cousa: João, sabiá, caneta".
Eu gosto das cousas. As cousas sim !...
As pessoas atrapalham. Estão em toda parte. Multiplicam-se em excesso.

As cousas são quietas. Bastam-se. Não se metem com ninguém.
Uma pedra. Um armário. Um ovo, nem sempre,
Ovo pode estar choco: é inquietante...)
As cousas vivem metidas com as suas cousas.
E não exigem nada.
Apenas que não as tirem do lugar onde estão.
E João pode neste mesmo instante vir bater à nossa porta.
Para quê? Não importa: João vem!
E há de estar triste ou alegre, reticente ou falastrão,
Amigo ou adverso...João só será definitivo
Quando esticar a canela. Morre, João...
Mas o bom mesmo, são os adjetivos,
Os puros adjetivos isentos de qualquer objeto.
Verde. Macio. Áspero. Rente. Escuro. luminoso.
Sonoro. Lento. Eu sonho
Com uma linguagem composta unicamente de adjetivos
Como decerto é a linguagem das plantas e dos animais.
Ainda mais:
Eu sonho com um poema
Cujas palavras sumarentas escorram
Como a polpa de um fruto maduro em tua boca,
Um poema que te mate de amor
Antes mesmo que tu saibas o misterioso sentido:
Basta provares o seu gosto..."


Mário Quintana

TEXTO SOBRE ADJETIVOS E SUBSTANTIVOS

De Gramática e de Linguagem

E havia uma gramática que dizia assim:
"Substantivo (concreto) é tudo quanto indica
Pessoa, animal ou cousa: João, sabiá, caneta".
Eu gosto das cousas. As cousas sim !...
As pessoas atrapalham. Estão em toda parte. Multiplicam-se em excesso.

As cousas são quietas. Bastam-se. Não se metem com ninguém.
Uma pedra. Um armário. Um ovo, nem sempre,
Ovo pode estar choco: é inquietante...)
As cousas vivem metidas com as suas cousas.
E não exigem nada.
Apenas que não as tirem do lugar onde estão.
E João pode neste mesmo instante vir bater à nossa porta.
Para quê? Não importa: João vem!
E há de estar triste ou alegre, reticente ou falastrão,
Amigo ou adverso...João só será definitivo
Quando esticar a canela. Morre, João...
Mas o bom mesmo, são os adjetivos,
Os puros adjetivos isentos de qualquer objeto.
Verde. Macio. Áspero. Rente. Escuro. luminoso.
Sonoro. Lento. Eu sonho
Com uma linguagem composta unicamente de adjetivos
Como decerto é a linguagem das plantas e dos animais.
Ainda mais:
Eu sonho com um poema
Cujas palavras sumarentas escorram
Como a polpa de um fruto maduro em tua boca,
Um poema que te mate de amor
Antes mesmo que tu saibas o misterioso sentido:
Basta provares o seu gosto..."


Mário Quintana

O assalto da Língua Portuguesa

Assista o vídeo clicando no título

game da nova reforma

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mudanças no alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram
reintroduzidas as letras k, w e y.
O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I
J K L M N O P Q R
S T U V WX Y Z
As letras k, w e y, que na verdade
não tinham desaparecido da maioria
dos dicionários da nossa língua,
são usadas em várias situações. Por
exemplo:
a) na escrita de símbolos de unidades
de medida: km (quilômetro), kg (quilograma),
W (watt);
6 Douglas Tufano Guia Prático da Nova Ortografia 7
b) na escrita de palavras estrangeiras (e
seus derivados): show, playboy, playground,
windsurf, kung fu, yin, yang,
William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal
colocado sobre a letra u para indicar
que ela deve ser pronunciada nos grupos
gue, gui, que, qui.
Como era Como fica
agüentar aguentar
argüir arguir
bilíngüe bilíngue
cinqüenta cinquenta
delinqüente delinquente
eloqüente eloquente
ensangüentado ensanguentado
eqüestre equestre
freqüente frequente
lingüeta lingueta
lingüiça linguiça
qüinqüênio quinquênio
sagüi sagui
seqüência sequência
seqüestro sequestro
tranqüilo tranquilo
Atenção: o trema permanece apenas
nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.
Exemplos: Müller, mülleriano.
8 Douglas Tufano Guia Prático da Nova Ortografia 9
Mudanças nas regras
de acentuação
1. Não se usa mais o acento dos ditongos
abertos éi e ói das palavras
paroxítonas (palavras que têm acento
tônico na penúltima sílaba).
Como era Como fica
alcalóide alcaloide
alcatéia alcateia
andróide androide
apóia (verbo apoiar) apoia
apóio (verbo apoiar) apoio
asteróide asteroide
bóia boia
celulóide celuloide
clarabóia claraboia
colméia colmeia
Coréia Coreia
debilóide debiloide
epopéia epopeia
estóico estoico
estréia estreia
estréio (verbo estrear) estreio
geléia geleia
heróico heroico
idéia ideia
jibóia jiboia
jóia joia
odisséia odisseia
paranóia paranoia
paranóico paranoico
platéia plateia
tramóia tramoia
Atenção: essa regra é válida somente
para palavras paroxítonas. Assim, continuam
a ser acentuadas as palavras
10 Douglas Tufano Guia Prático da Nova Ortografia 11
oxítonas e os monossílabos tônicos
terminados
em éis e ói(s). Exemplos:
papéis, herói, heróis, dói (verbo doer),
sóis etc.
2. Nas palavras paroxítonas, não se
usa mais o acento no i e no u tônicos
quando vierem depois de um ditongo
decrescente.
Como era Como fica
baiúca baiuca
bocaiúva bocaiuva*
cauíla cauila**
feiúra feiura
* bocaiuva = certo tipo de palmeira
**cauila = avarento
Atenção: 1) se a palavra for oxítona e
o i ou o u estiverem em posição final
(ou seguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí; 2)
se o i ou o u forem precedidos de ditongo
crescente, o acento permanece.
Exemplos: guaíba, Guaíra.
3. Não se usa mais o acento das palavras
terminadas em êem e ôo(s).
Como era Como fica
abençôo abençoo
crêem (verbo crer) creem
dêem (verbo dar) deem
dôo (verbo doar) doo
enjôo enjoo
lêem (verbo ler) leem
magôo (verbo magoar) magoo
12 Douglas Tufano Guia Prático da Nova Ortografia 13
perdôo (verbo perdoar) perdoo
povôo (verbo povoar) povoo
vêem (verbo ver) veem
vôos voos
zôo zoo
4. Não se usa mais o acento que diferenciava
os pares pára/para, péla(s)/
pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s)
e pêra/pera.
Como era Como fica
Ele pára o carro. Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Ele foi ao polo
Norte. Norte.
Ele gosta de jogar Ele gosta de jogar
pólo. polo.
Esse gato tem Esse gato tem
pêlos brancos. pelos brancos.
Comi uma pêra. Comi uma pera.
Atenção!
• Permanece o acento diferencial em
pôde/pode. Pôde é a forma do passado
do verbo poder (pretérito perfeito do
indicativo), na 3.ª pessoa do singular.
Pode é a forma do presente do indicativo,
na 3.ª pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair
mais cedo, mas hoje ele pode.
• Permanece o acento diferencial em
pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.
Exemplo: Vou pôr o livro na estante
que foi feita por mim.
• Permanecem os acentos que diferenciam
o singular do plural dos verbos
ter e vir, assim como de seus derivados
(manter, deter, reter, conter, convir,
intervir, advir etc.). Exemplos:
14 Douglas Tufano Guia Prático da Nova Ortografia 15
Ele tem dois carros. / Eles têm dois
carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de
Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm
a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm
aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles
intervêm em todas as aulas.
• É facultativo o uso do acento circunflexo
para diferenciar as palavras forma/
fôrma. Em alguns casos, o uso do
acento deixa a frase mais clara. Veja
este exemplo: Qual é a forma da fôrma
do bolo?
5. Não se usa mais o acento agudo no
u tônico das formas (tu) arguis, (ele)
argui, (eles) arguem, do presente do
indicativo do verbo arguir. O mesmo
vale para o seu composto redarguir.
6. Há uma variação na pronúncia dos
verbos terminados em guar, quar e
quir, como aguar, averiguar, apaziguar,
desaguar, enxaguar, obliquar,
delinquir etc. Esses verbos admitem
duas pronúncias em algumas formas
do presente do indicativo, do presente
do subjuntivo e também do imperativo.
Veja:
a) se forem pronunciadas com a ou i
tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
16 Douglas Tufano Guia Prático da Nova Ortografia 17
• verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas,
enxágua, enxáguam; enxágue,
enxágues, enxáguem.
• verbo delinquir: delínquo, delínques,
delínque, delínquem; delínqua,
delínquas, delínquam.
b) se forem pronunciadas com u tônico,
essas formas deixam de ser acentuadas.
Exemplos (a vogal sublinhada
é tônica, isto é, deve ser pronunciada
mais fortemente que as outras):
• verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas,
enxagua, enxaguam; enxague,
enxagues, enxaguem.
• verbo delinquir: delinquo, delinques,
delinque, delinquem; delinqua,
delinquas, delinquam.
Atenção: no Brasil, a pronúncia mais
corrente é a primeira, aquela com a e
i tônicos.
Uso do hífen
com compostos
1. Usa-se o hífen nas palavras compostas
que não apresentam elementos
de ligação. Exemplos:
guarda-chuva, arco-íris, boa-fé,
segunda-feira, mesa-redonda,
vaga-lume, joão-ninguém,
porta-malas, porta-bandeira,
pão-duro, bate-boca
* Exceções: Não se usa o hífen em
certas palavras que perderam a noção
de composição, como girassol, madressilva,
mandachuva, pontapé,
paraquedas, paraquedista, paraquedismo.
18 Douglas Tufano Guia Prático da Nova Ortografia 19
2. Usa-se o hífen em compostos que
têm palavras iguais ou quase iguais,
sem elementos de ligação. Exemplos:
reco-reco, blá-blá-blá,
zum-zum, tico-tico,
tique-taque, cri-cri, glu-glu,
rom-rom, pingue-pongue,
zigue-zague, esconde-esconde,
pega-pega, corre-corre
3. Não se usa o hífen em compostos
que apresentam elementos de ligação.
Exemplos:
pé de moleque, pé de vento,
pai de todos, dia a dia, fim de semana,
cor de vinho, ponto e vírgula, camisa
de força, cara de pau, olho de sogra
Incluem-se nesse caso os compostos
de base oracional. Exemplos:
maria vai com as outras,
leva e traz, diz que diz que,
deus me livre, deus nos acuda,
cor de burro quando foge,
bicho de sete cabeças,
faz de conta
* Exceções: água-de-colônia, arco-
-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-
-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará,
à queima-roupa.
4. Usa-se o hífen nos compostos entre
cujos elementos há o emprego do
apóstrofo. Exemplos:
gota-d’água, pé-d’água
20 Douglas Tufano Guia Prático da Nova Ortografia 21
5. Usa-se o hífen nas palavras compostas
derivadas de topônimos (nomes
próprios de lugares), com ou sem
elementos de ligação. Exemplos:
Belo Horizonte —
belo-horizontino
Porto Alegre —
porto-alegrense
Mato Grosso do Sul —
mato-grossense-do-sul
Rio Grande do Norte —
rio-grandense-do-norte
África do Sul —
sul-africano
6. Usa-se o hífen nos compostos que
designam espécies animais e botânicas
(nomes de plantas, flores, frutos,
raízes, sementes), tenham ou não elementos
de ligação. Exemplos:
bem-te-vi, peixe-espada,
peixe-do-paraíso,
mico-leão-dourado,
andorinha-da-serra,
lebre-da-patagônia,
erva-doce, ervilha-de-cheiro,
pimenta-do-reino,
peroba-do-campo,
cravo-da-índia
Obs.: não se usa o hífen, quando os
compostos que designam espécies botânicas
e zoológicas são empregados
fora de seu sentido original. Observe a
diferença de sentido entre os pares:
a) bico-de-papagaio (espécie de planta
ornamental) - bico de papagaio
(deformação nas vértebras).
b) olho-de-boi (espécie de peixe) -
olho de boi (espécie de selo postal).
22 Douglas Tufano Guia Prático da Nova Ortografia 23
Uso do hífen
com prefixos
As observações a seguir referem-se ao
uso do hífen em palavras formadas por
prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) ou
por elementos que podem funcionar
como prefixos (aero, agro, auto, eletro,
geo, hidro, macro, micro, mini,
multi, neo etc.).
Casos gerais
1. Usa-se o hífen diante de palavra
iniciada por h.
Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano
2. Usa-se o hífen se o prefixo terminar
com a mesma letra com que se inicia
a outra palavra. Exemplos:
micro-ondas
anti-inflacionário
sub-bibliotecário
inter-regional
3. Não se usa o hífen se o prefixo
terminar com letra diferente daquela
com que se inicia a outra palavra.
Exemplos:
24 Douglas Tufano Guia Prático da Nova Ortografia 25
autoescola
antiaéreo
intermunicipal
supersônico
superinteressante
agroindustrial
aeroespacial
semicírculo
* Se o prefixo terminar por vogal e a
outra palavra começar por r ou s, dobram-
se essas letras. Exemplos:
minissaia
antirracismo
ultrassom
semirreta
Casos particulares
1. Com os prefixos sub e sob, usa-se
o hífen também diante de palavra iniciada
por r. Exemplos:
sub-região
sub-reitor
sub-regional
sob-roda
2. Com os prefixos circum e pan,
usa-se o hífen diante de palavra iniciada
por m, n e vogal. Exemplos:
circum-murado
circum-navegação
pan-americano
26 Douglas Tufano Guia Prático da Nova Ortografia 27
3. Usa-se o hífen com os prefixos ex,
sem, além, aquém, recém, pós, pré,
pró, vice. Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
vice-rei
4. O prefixo co junta-se com o segundo
elemento, mesmo quando este se
inicia por o ou h. Neste último caso,
corta-se o h. Se a palavra seguinte começar
com r ou s, dobram-se essas letras.
Exemplos:
coobrigação
coedição
coeducar
cofundador
coabitação
coerdeiro
corréu
corresponsável
cosseno
5. Com os prefixos pre e re, não se
usa o hífen, mesmo diante de palavras
começadas por e. Exemplos:
28 Douglas Tufano Guia Prático da Nova Ortografia 29
preexistente
preelaborar
reescrever
reedição
6. Na formação de palavras com ab,
ob e ad, usa-se o hífen diante de palavra
começada por b, d ou r. Exemplos:
ad-digital
ad-renal
ob-rogar
ab-rogar
Outros casos
do uso do hífen
1. Não se usa o hífen na formação de
palavras com não e quase. Exemplos:
(acordo de) não agressão
(isto é um) quase delito
2. Com mal*, usa-se o hífen quando
a palavra seguinte começar por vogal,
h ou l. Exemplos:
mal-entendido
mal-estar
mal-humorado
mal-limpo
* Quando mal significa doença, usa-
-se o hífen se não houver elemento de
30 Douglas Tufano Guia Prático da Nova Ortografia 31
ligação. Exemplo: mal-francês. Se
houver elemento de ligação, escreve-
-se sem o hífen. Exemplos: mal de
lázaro, mal de sete dias.
3. Usa-se o hífen com sufixos de origem
tupi-guarani que representam
formas adjetivas, como açu, guaçu,
mirim. Exemplos:
capim-açu
amoré-guaçu
anajá-mirim
4. Usa-se o hífen para ligar duas ou
mais palavras que ocasionalmente se
combinam, formando não propriamente
vocábulos, mas encadeamentos
vocabulares. Exemplos:
ponte Rio-Niterói
eixo Rio-São Paulo
5. Para clareza gráfica, se no final
da linha a partição de uma palavra ou
combinação de palavras coincidir com
o hífen, ele deve ser repetido na linha
seguinte. Exemplos:
Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.
O diretor foi receber os ex-
-

domingo, 24 de outubro de 2010

TESTE DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA E FONOLOGIA

TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA

Questão de acento
Uma professora de Português passando por uma cidadezinha do interior de Minas estava horrorizada com os erros de Português das placas das lojas. "Ficina do Jorge", "Açôgue do Berto", "Farmácia Minino Jesus", e por aí vai. De repente avista uma placa escrita de modo perfeito: "Alfaiataria Águia de Ouro".
Feliz pelo achado resolve entrar e parabenizar o proprietário:
- Meus parabéns. Saiba que a sua placa é a única escrita corretamente na cidade. Além disso, o nome é muito bonito: "Águia de Ouro"!
Cumé quié?

O alfaiate corre para fora e olha para a placa.
-trapaceiro do letrista! Iscreveu nadica do que pedi!
-Ué, meu senhor. Algo errado? - pergunta a professora.
-Craro. O trapaceiro botô o acento no lugar errado. O nome certo é "Alfaiataria Agúia de Ouro".
a. Justifique o acento da palavra águia, presente no texto.
R:Paroxítona terminada em ditongo recebe acento.
b. Na língua formal o nome da alfaiataria seria “Agulha de ouro”. O dono da alfaiataria tem razão quanto à acentuação da palavra agulha? Justifique
R:Não. Paroxítona terminada em a não recebe acento, já que a oxítona recebe.
2. Uma família resolveu pôr o nome do primeiro filho Luís, em homenagem ao avô, que também se chamava Luiz, em casa chamavam o avô Luizão e o menino Luisinho.
a. Por que o nome do menino tem acento e do avô não tem?
R: Pela regra dos hiatos, o i e o u recebem acento somente se ficar sozinho em uma sílaba ou vier seguido de s. Lu_ís(i seguido de s)Lu-iz(o i não é seguido de s)
b. por que Luís tem acento e Luisinho não tem?
R:Luís foi explicado na letra a, e luisinho ´tem hiato mas a sílaba tônica está no "si", logo,paroxítona terminada em o não recebe acento.
3. Considere este cartaz, afixado na porta de uma empresa:
O ministério da alegria adverte: mau humor é prejudicial à saúde.
Destaque a alternativa correta.
a.O ministério da alegria usou para fazer a advertência 23l e 23f
b.A palavra saúde recebe acento pela regra da segunda vogal do hiato
c. A palavra humor tem 5l e 5f
d.O fonema l usado na palavra prejudicial também é usado na palavra alegria.
4. Corrija o texto quanto à acentuação gráfica.
O Brasil é um pais notável sob todos os aspectos. Um trabalho essencial do IBGE-Estatisticas do século XX-mostra que o pais teve uma taxa media de 4,49% nos anos 100 estudados so ficando atrás de Taiwan (5%). A população deixou o campo, a industria se modernizou, a agricultura bate recorde na produtividade.
R:país,estatísticas,média,indústria
5. Em qual das alternativas todas as palavras devem ser acentuadas:
a) hifen, cafezinho, acrobata, siri
b) voo, corvo, America, chapeu
c) mantem, compos, caiste, reporter
d) torax, bufalo, portuguesa, moça


6. Assinale a alternativa em que a analise fonológica da palavra está incorreta.
a. Na palavra “cubismo” o número de letras é igual o número de fonemas.
b. Em “nascido” há 7 letras e 6 fonemas
c. em existiam e visual, as letras destacadas representam o mesmo fonema.
d. na palavra linguagem ocorre o dígrafo gu
7.Identifique a alternativa onde todas as palavras seguem a mesma regra de acentuação.
bocó, dó, sapê, jiló, maré, cajá
b.lâmpada, mágico, tóxico, câmera.
C.ânsia, júri, país, pó, cômico.
D.balaústre, órgão, tórax, saquê.
8.Justifique a acentuação dos seguintes vocábulos:
históricos, país, índio, herói, módulo, jacaré.
R:Históricos e módulo são proparoxítonas e todas são acentuadas.
índio é uma raroxítona terminada em ditongo
país é ecentuada pela regra dos hiatos
herói, oxítona com ditongo aberto.
jacaré, oxítona terminada em e

9. MACK) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretas quanto à acentuação gráfica:
a) raízes, fúteis, androide
b. Grajaú, balaustre, Odisseia
c. heróico, asteroide, coroa
d. árduo, língua, raíz
e) túneis, apôio, equilíbrio
10. Observe os ditongos destacados. Destaque de cada item, as palavras que devem ser acentuadas e acentue-as:
a. plateia, ideia, aldeia
b. paranoia, chapeu, esqueceu
c. veu, heroico, ameixa
d. chapeu, constroi, Odisseia

R: Chapéu, véu
OBSERVE: O teste está de acordo com a nova reforma.

ALUNO(a) _____________________________ Nº_______


“Tudo vale a pene se a alma não é pequena”
Fernando Pessoa

TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA

TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA

Questão de acento
Uma professora de Português passando por uma cidadezinha do interior de Minas estava horrorizada com os erros de Português das placas das lojas. "Ficina do Jorge", "Açôgue do Berto", "Farmácia Minino Jesus", e por aí vai. De repente avista uma placa escrita de modo perfeito: "Alfaiataria Águia de Ouro".
Feliz pelo achado resolve entrar e parabenizar o proprietário:
- Meus parabéns. Saiba que a sua placa é a única escrita corretamente na cidade. Além disso, o nome é muito bonito: "Águia de Ouro"!
Cumé quié?

O alfaiate corre para fora e olha para a placa.
-trapaceiro do letrista! Iscreveu nadica do que pedi!
-Ué, meu senhor. Algo errado? - pergunta a professora.
-Craro. O trapaceiro botô o acento no lugar errado. O nome certo é "Alfaiataria Agúia de Ouro".
a. Justifique o acento da palavra águia, presente no texto.
b. Na língua formal o nome da alfaiataria seria “Agulha de ouro”. O dono da alfaiataria tem razão quanto à acentuação da palavra agulha? Justifique
2. Uma família resolveu pôr o nome do primeiro filho Luís, em homenagem ao avô, que também se chamava Luiz, em casa chamavam o avô Luizão e o menino Luisinho.
a. Por que o nome do menino tem acento e do avô não tem?
b. por que Luís tem acento e Luisinho não tem?
3. Considere este cartaz, afixado na porta de uma empresa:
O ministério da alegria adverte: mau humor é prejudicial à saúde.
Destaque a alternativa correta.
a.O ministério da alegria usou para fazer a advertência 23l e 23f
b.A palavra saúde recebe acento pela regra da segunda vogal do hiato
c. A palavra humor tem 5l e 5f
d.O fonema l usado na palavra prejudicial também é usado na palavra alegria.
4. Corrija o texto quanto à acentuação gráfica.
O Brasil é um pais notável sob todos os aspectos. Um trabalho essencial do IBGE-Estatisticas do século XX-mostra que o pais teve uma taxa media de 4,49% nos anos 100 estudados so ficando atrás de Taiwan (5%). A população deixou o campo, a industria se modernizou, a agricultura bate recorde na produtividade.
5. Em qual das alternativas todas as palavras devem ser acentuadas:
a) hifen, cafezinho, acrobata, siri
b) voo, corvo, America, chapeu
c) mantem, compos, caiste, reporter
d) torax, bufalo, portuguesa, moça

6. Assinale a alternativa em que a analise fonológica da palavra está incorreta.
a. Na palavra “cubismo” o número de letras é igual o número de fonemas.
b. Em “nascido” há 7 letras e 6 fonemas
c. em existiam e visual, as letras destacadas representam o mesmo fonema.
d. na palavra linguagem ocorre o dígrafo gu
7.Identifique a alternativa onde todas as palavras seguem a mesma regra de acentuação.
bocó, dó, sapê, jiló, maré, cajá
b.lâmpada, mágico, tóxico, câmera.
C.ânsia, júri, país, pó, cômico.
D.balaústre, órgão, tórax, saquê.
8.Justifique a acentuação dos seguintes vocábulos:
históricos, país, índio, herói, módulo, jacaré.



9. MACK) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretas quanto à acentuação gráfica:
a) raízes, fúteis, androide
b. Grajaú, balaustre, Odisseia
c. heróico, asteroide, coroa
d. árduo, língua, raíz
e) túneis, apôio, equilíbrio
10. Observe os ditongos destacados. Destaque de cada item, as palavras que devem ser acentuadas e acentue-as:
a. plateia, ideia, aldeia
b. paranoia, chapeu, esqueceu
c. veu, heroico, ameixa
d. chapeu, constroi, Odisseia



ALUNO(a) _____________________________ Nº_______


“Tudo vale a pene se a alma não é pequena”
Fernando Pessoa

TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA

TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA

Questão de acento
Uma professora de Português passando por uma cidadezinha do interior de Minas estava horrorizada com os erros de Português das placas das lojas. "Ficina do Jorge", "Açôgue do Berto", "Farmácia Minino Jesus", e por aí vai. De repente avista uma placa escrita de modo perfeito: "Alfaiataria Águia de Ouro".
Feliz pelo achado resolve entrar e parabenizar o proprietário:
- Meus parabéns. Saiba que a sua placa é a única escrita corretamente na cidade. Além disso, o nome é muito bonito: "Águia de Ouro"!
Cumé quié?

O alfaiate corre para fora e olha para a placa.
-trapaceiro do letrista! Iscreveu nadica do que pedi!
-Ué, meu senhor. Algo errado? - pergunta a professora.
-Craro. O trapaceiro botô o acento no lugar errado. O nome certo é "Alfaiataria Agúia de Ouro".
a. Justifique o acento da palavra águia, presente no texto.
b. Na língua formal o nome da alfaiataria seria “Agulha de ouro”. O dono da alfaiataria tem razão quanto à acentuação da palavra agulha? Justifique
2. Uma família resolveu pôr o nome do primeiro filho Luís, em homenagem ao avô, que também se chamava Luiz, em casa chamavam o avô Luizão e o menino Luisinho.
a. Por que o nome do menino tem acento e do avô não tem?
b. por que Luís tem acento e Luisinho não tem?
3. Considere este cartaz, afixado na porta de uma empresa:
O ministério da alegria adverte: mau humor é prejudicial à saúde.
Destaque a alternativa correta.
a.O ministério da alegria usou para fazer a advertência 23l e 23f
b.A palavra saúde recebe acento pela regra da segunda vogal do hiato
c. A palavra humor tem 5l e 5f
d.O fonema l usado na palavra prejudicial também é usado na palavra alegria.
4. Corrija o texto quanto à acentuação gráfica.
O Brasil é um pais notável sob todos os aspectos. Um trabalho essencial do IBGE-Estatisticas do século XX-mostra que o pais teve uma taxa media de 4,49% nos anos 100 estudados so ficando atrás de Taiwan (5%). A população deixou o campo, a industria se modernizou, a agricultura bate recorde na produtividade.
5. Em qual das alternativas todas as palavras devem ser acentuadas:
a) hifen, cafezinho, acrobata, siri
b) voo, corvo, America, chapeu
c) mantem, compos, caiste, reporter
d) torax, bufalo, portuguesa, moça

6. Assinale a alternativa em que a analise fonológica da palavra está incorreta.
a. Na palavra “cubismo” o número de letras é igual o número de fonemas.
b. Em “nascido” há 7 letras e 6 fonemas
c. em existiam e visual, as letras destacadas representam o mesmo fonema.
d. na palavra linguagem ocorre o dígrafo gu
7.Identifique a alternativa onde todas as palavras seguem a mesma regra de acentuação.
bocó, dó, sapê, jiló, maré, cajá
b.lâmpada, mágico, tóxico, câmera.
C.ânsia, júri, país, pó, cômico.
D.balaústre, órgão, tórax, saquê.
8.Justifique a acentuação dos seguintes vocábulos:
históricos, país, índio, herói, módulo, jacaré.



9. MACK) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretas quanto à acentuação gráfica:
a) raízes, fúteis, androide
b. Grajaú, balaustre, Odisseia
c. heróico, asteroide, coroa
d. árduo, língua, raíz
e) túneis, apôio, equilíbrio
10. Observe os ditongos destacados. Destaque de cada item, as palavras que devem ser acentuadas e acentue-as:
a. plateia, ideia, aldeia
b. paranoia, chapeu, esqueceu
c. veu, heroico, ameixa
d. chapeu, constroi, Odisseia



ALUNO(a) _____________________________ Nº_______


“Tudo vale a pene se a alma não é pequena”
Fernando Pessoa

sábado, 23 de outubro de 2010

texto indicado para trabalhar substantivos e adjetivos

Retrato
"Eu não tinha esse rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo
eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas
eu não tinha este coração que nem se mostra
eu não dei por esta mudança tão simples, tão certa, tão fácil
em que espelho ficou perdida minha face?"

acentuação

Questao de acento
Uma professora de Português passando por uma cidadezinha do interior de Minas estava horrorizada com os erros de Português das placas das lojas. "Ficina do Jorge", "Açôgue do Berto", "Farmácia Minino Jesus", e por aí vai. De repente avista uma placa escrita de modo perfeito: "Alfaiataria Águia de Ouro".
Feliz pelo achado, resolve entrar e parabenizar o proprietário:
- Meus parabéns. Saiba que a sua placa é a única escrita corretamente na cidade. Além disso, o nome é muito bonito: "Águia de Ouro"!
- Cuméquié?
O alfaiate corre para fora e olha para a placa.
- Disgramado do letrista! Iscreveu nadica do que pedi!!
- Ué, meu senhor. Algo errado? - pergunta a professora.
- Craro. O disgramado botô o acento no lugar errado. O nome certo é "Alfaiataria Agúia de Ouro".

TESE DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA E FONOLOGIA

TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA
Construção
Chico Buarque
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
1.sobre o texto "construção", de Chico Buarque de Hollanda:
a. Por que ocorre acentuação gráfica na última palavra de cada verso do texto?
R. Todas são proparoxítonas
b. Além da última palavra de cada verso, há apenas outra acentuada no texto. Qual é e por que recebe acento gráfico?
R. céu, pois é um monossílabo com ditongo aberto.
2. No trecho “Sentou pra descansar” temos:
a. 18 letras e 16 fonemas, dois dígrafos e um ditongo
b. 18 letras e 18 fonemas, um dígrafo e um ditongo
c. 18 letras, 17 fonemas e o dígrafo “sc”
d. 18 letras, 16 fonemas e três dígrafos
3. A respeito da palavra “daquela”, presente no texto, um aluno fez as seguintes afirmações:
I. É uma palavra de três sílabas, porque tem três vogais.
II. O u é uma semivogal.
III. O u não é fonema, é apenas uma das letras que formam o dígrafo qu.
IV. Trata-se de uma palavra formada por 7 letras e 6 fonemas.
Qual (is) dessas afirmações o aluno acertou?
R.I,III,IV
4. Considere este cartaz, afixado na porta de uma empresa:
O ministério da alegria adverte: mau humor é prejudicial à saúde.
Destaque a alternativa correta.
a. O ministério da alegria usou para fazer a advertência 23l e 23f
b. A palavra humor tem 5l e 5f
c. A palavra saúde recebe acento pela regra da segunda vogal do hiato
d. O fonema l usado na palavra prejudicial também é usado na palavra alegria.
5. Uma família resolveu pôr o nome do primeiro filho Luís em homenagem ao avô que também se chamava Luiz, em casa chamavam o avô Luizão e o menino Luisinho.
a. Por que o nome do menino tem acento e do avô não tem?
b. por que Luís tem acento e Luisinho não tem?
OBS. JÁ FORAM RESPONDIDAS NO TESTE ACIMA
6. Nenhuma oxítona deve ser acentuada:
a) Bauru, juriti, tatu Jundiai
b) aqui, chuchu, Embu, Piaui
c) caju, Iguaçu, caqui, saci
d) Itu, Tramandai, colibri, angu

7. CHEQUE, TÁXI, e MENINO têm, respectivamente, o mesmo número de fonemas que:
a) mala, feira, escapar.
b) galho, cadete, sabonete
c) logo, falar, bexiga
d) punhal, hora, cachorro
8. (CESCEM) Sob um ..... de nuvens, atracou no ..... o navio que trazia o ..... .
a) veu, porto, heroi
b) veu, pôrto, herói
c) véu, porto, herói
d) véu, porto, heroi

9. MACK) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretas quanto à acentuação gráfica:
a) Grajaú, balaustre, Odisseia
b) heróico, asteroide, coroa
c) árduo, língua, raíz
d) túneis, apôio, equilíbrio
c) raízes, fúteis, androide
10.(MACK) Assinale a única alternativa em que nenhuma palavra é acentuada graficamente:
a) bonus, tenis, aquele, virus
b) repolho, cavalo, onix, grau
c) juiz, saudade, paranoia, flores
d) levedo, carater, condor, ontem

OBS. TESTE DE ACORDO COM A NOVA REFORMA.
ALUNO (a )________________________________ Nº _____
“Tudo vale a pene se a alma não é pequena”
Fernando Pessoa

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PONTUAÇÃO

O Mistério da Herança

Um homem rico estava muito mal, agonizando. Dono de uma grande fortuna, não teve tempo de fazer o seu testamento. Lembrou, nos momentos finais, que precisava fazer isso. Pediu, então, papel e caneta. Só que, com a ansiedade em que estava para deixar tudo resolvido, acabou complicando ainda mais a situação, pois deixou um testamento sem nenhuma pontuação. Escreveu assim:

'Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.'
Morreu, antes de fazer a pontuação.

A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro concorrentes. O objetivo deste exercício é que cada um dos grupos traga a fortuna para o seu lado. Ou seja, a partir de agora, cada um dos grupos agirá como se fossem os advogados dos herdeiros. O grupo 1 representará o sobrinho. O grupo 2 representará a irmã. O grupo 3 deverá fazer com que o padeiro herde a riqueza. E, finalmente, o grupo 4 deverá será responsável para a riqueza do falecido chegar apenas às mãos dos pobres.

Ao final do exercício, o professor divulgará como deveria ficar cada um dos textos.

Resposta:

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito :
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

3) O padeiro puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

4) Então, chegaram os pobres da cidade. Espertos, fizeram esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais ! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

macetes para aprender as regras de acentuação gráfica

Todas as paroxitonas terminadas em l,i,n,u,x,us,n,r,ps e ditongoos recebem acento.
macete para aprender essa regra:
É só lembrar de LINUX, psiu,poi as paroxitonas terminadas com essas
letras devem receber acento
.
mártir, fêmur, fácil, útil, elétron, tórax, córtex, etc.
outra dica é lembrar das consoantes da palavra rouxinol

domingo, 19 de setembro de 2010

ORAÇÕES SUBORDINADAS_EXERCICIO

1. Dadas as frases abaixo:
l. A vida de Robertinho perdera o sentido, desde que a noiva o abandonou.
II. Mesmo que a noiva volte, ele não se sentirá seguro.
III. Já que a noiva o abandonou, a vida tornou-se triste para ele.
As orações destacadas denotam, respectivamente, as circunstâncias de:
a) Tempo_causa-concessão
b) Modo_proporção-tempo
c) Tempo-consequencia_-causa
d) Tempo_concessão- causa
2.Como você avalia a sua participação nas aulas de Língua portuguesa?Responda usando as orações subordinadas adverbiais que você estudou.

3.“Conforme havia prometido, Romário doou seu bicho pela vitória contra o Sport, do Recife, quando marcou o milésimo gol, à APAE”. Nessa passagem as duas conjunções destacadas indicam:
a. Causa e condição
b. Conformidade e causa
c. Causa e tempo
d. Conformidade e tempo
4.A vida é a arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida.
A oração destacada indica:
a. Causa
b. Finalidade
c. Tempo
d. Concessão
5. Suponha que, em um determinado país, tenha-se realizado um concurso de beleza feminina e que um comentário a respeito de uma das candidatas tenha sido o seguinte:
“Apesar de ser alta e magra ela classificou-se entre as finalistas”.
a. Classifique a primeira oração desse período.
b. Qual o padrão de beleza feminina no país onde se realizou esse concurso? Justifique.
Aluno (a):________________________________ Nº ___

TESTES SOBRE ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

ALUNO: ________________________ Nº____
TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA
1. Considere uma situação de entrevista para o emprego onde seriam possíveis as sentenças abaixo, dirigidas a um fumante.
I. A entrevistadora condena o hábito de fumar, mas é tolerante.
II. Embora seja tolerante, a entrevistadora condena o hábito de fumar.
a. Qual das sentenças revela maior possibilidade do fumante conseguir o emprego? Justifique
a primeira, pois a segunda oração (mas é tolerante) enfatiza a tolerância da entrevistadora.
b. Classifique a oração em destaque na letra b concessiva
2.Dadas as frases abaixo:
l. A vida de Robertinho perdera o sentido, desde que a noiva o abandonou.
ll. Já que a noiva o abandonou, a vida tornou-se triste para ele.
III. Mesmo que a noiva volte, ele não se sentirá seguro.
As orações destacadas denotam, respectivamente, as circunstâncias de:
a) Tempo_causa-concessão
b) Modo_proporção-tempo
c) Tempo-consequencia_-causa
d) Tempo_concessão- causa
3.Como você avalia a sua participação nas aulas de Língua portuguesa?Responda usando as orações subordinadas adverbiais que você estudou

4.Que circunstância a oração em destaque expressa em relação a principal?
Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida.
condição
5.Maria das dores entra e vai abrir o comutador. Detenho-a: não quero luz. Os dois pontos usados na frase estabelecem uma relação de subordinação entre as orações. Que tipo de subordinação?
a. Temporal
b. Causal
c. Concessiva
d. Consecutiva

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

PRODUÇÃO TEXTUAL DINÂMICA

Exercicios que propiciam o desenvolvimento da linguagem

Em grupo os alunos darão continuidade a frase sorteada formando um texto improvisado, usando palavras e gestos.

FRASES:
A noite estava quieta...

Entre a minha casa e a sua ha uma ponte de estrelas...

Noite alta, um bêbado passa cantando...

Abriu a porta lentamente e ...

Minha rua acordou mudada...

domingo, 15 de agosto de 2010

TEXTOS REFLEXIVOS

A Escola dos Sonhos

Eu queria uma escola que cultivasse a curiosidade de aprender que em vocês é natural
Eu queria uma escola que educasse seu corpo e seus movimentos: que possibilitasse seu crescimento físico e sadio.Normal
Eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a natureza, o ar, a matéria, as plantas, os animais, seu próprio corpo. Deus.
Mas que ensinasse primeiro pela observação, pela descoberta, pela experimentação.
E que dessas coisas lhes ensinasse não só o conhecer, como também a aceitar, a amar e preservar.
Eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a nossa história e a nossa terra de uma maneira viva e atraente.
Eu queria uma escola que lhes ensinasse a usarem bem a nossa língua, a pensarem e a se expressarem com clareza.
Eu queria uma escola que lhes ensinassem a pensar, a raciocinar, a procurar soluções. Eu queria uma escola que desde cedo usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos
matemáticos, os conceitos de números, as operações... Usando palitos, tampinhas, pedrinhas...só porcariinhas!... fazendo vocês aprenderem brincando...
Oh! Meu Deus! Deus que livre vocês de uma escola em que tenham que copiar pontos. Deus que livre vocês de decorar sem entender, nomes, datas, fatos...
Deus que livre vocês de aceitarem conhecimentos "prontos", mediocramente embalados nos livros didáticos descartáveis.
Deus que livre vocês de ficarem passivos, ouvindo e repetindo, repetindo repetindo, repetindo...
Eu também queria uma escola que ensinasse a conviver, a cooperar, a respeitar, a esperar, a saber viver em comunidade, em união.
Que vocês aprendessem a transformar e criar.
Que lhes desse múltiplos meios de vocês expressarem cada sentimento, cada drama, cada emoção.
Ah! E antes que eu me esqueça: Deus que livre vocês de um professor incompetente.
Para vocês, Professores, meu carinho e minha admiração. abraços pelo dia-a-dia. (Carlos Drumond de Andrade)
Escola é
"... o lugar que se faz amigos.Não se trata só de prédios, salas, quadros,Programas, horários, conceitos...Escola é sobretudo, genteGente que trabalha, que estudaQue alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,O coordenador é gente,O professor é gente,O aluno é gente,Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhorNa medida em que cada um se comporteComo colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”Nada de conviver com as pessoas e depois,Descobrir que não tem amizade a ninguém.Nada de ser como tijolo que forma a parede,Indiferente, frio, só.
... o lugar que se faz amigos.Não se trata só de prédios, salas, quadros,Programas, horários, conceitos...Escola é sobretudo, genteGente que trabalha, que estudaQue alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,O coordenador é gente,O professor é gente,O aluno é gente,Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhorNa medida em que cada um se comporteComo colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”Nada de conviver com as pessoas e depois,Descobrir que não tem amizade a ninguém.Nada de ser como tijolo que forma a parede,Indiferente, frio, só."
Paulo Freire


O Nó

Em uma reunião de pais, numa escola de periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Ela lembrava também que os mesmos deveriam se fazer presentes para os filhos. Entendia que, embora soubesse que a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar as crianças e atendê-las.A diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, na sua maneira humilde, que não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, pois saía muito cedo para trabalhar e o garoto ainda estava dormindo, e ao voltar ele já havia se deitado, porque era muito tarde.Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para poder prover o sustento da sua família. Porém, ele contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho, mas que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa, e, para que o filho soubesse de sua presença, dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites, ao beijá-lo.Quando este acordava e via o nó, sabia por intermédio dele que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o elo de comunicação entre ambos.Mais surpresa ainda a diretora ficou ao constatar que o filho deste pai era um dos melhores alunos da sala.Esta história nos faz refletir muitas e muitas maneiras de um pai se fazer presente, de se comunicar com o filho, e esse pai encontrou a maneira dele. E o mais importante: a criança percebeu isso.Nós nos preocupamos com os nossos filhos, mas é importante que eles sintam, que saibam disso.Devemos nos exercitar nessa comunicação e encontrar cada um a própria maneira de mostrar ao filho a sua presença.E, você, já deu um nó no lençol do seu filho hoje?
Autor Desconhecido

Tempo para os filhos

Um menino, com voz tímida e os olhos cheios de admiração, pergunta ao pai, quando este retorna do trabalho:
- Papai! Quanto o Sr. Ganha por hora?
O pai, num gesto severo, respondeu: - Escuta aqui meu filho, isto nem a sua mãe sabe! Não amole, estou cansado!
Mas o filho insiste: - Mas papai, por favor, diga quanto o Sr. ganha por hora?
A reação do pai foi menos severa e respondeu: - Três reais por hora
- Então, papai, o Sr. poderia me emprestar um real? O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu:
- Então era essa a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais, menino aproveitador! Já era tarde quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo. Querendo descarregar sua consciência doida, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou:
- Filho, está dormindo? - Não papai! (respondeu o sonolento garoto)
- Olha aqui está o dinheiro que me pediu, um real. - Muito obrigado, papai! (disse o filho, levantando-se e retirando mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama). Agora já completei, Papai! Tenho três reais. Poderia me vender uma hora de seu tempo?
"Será que estamos dedicando tempo suficiente aos nosso filhos?"
Autor Desconhecido

domingo, 11 de abril de 2010

PLANO DE AULA DE LINGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO MÉDIO

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
1º PERÍODO

OBJETO DE CONHECIMENTO:
• Gênero e discurso
• Prática de análise literária
• Conhecimentos lingüísticos
COMPETENCIAS E HABILIDADES:
• Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante as estruturas das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção.
• Reconhecer em textos diferentes gêneros, recursos verbais e não-verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos.
• Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu publico alvo.
• Fazer reflexão sobre os textos que lêem, escrevem, falam ou ouvem, intuindo, de forma contextualizada, a gramática da língua, as características de cada gênero e tipo de texto, o efeito das condições de produção do discurso na construção do texto do seu sentido.
• Usar a língua escrita em situações discursivas e diversificada
• Analisar as funções da linguagem, identificar marcas de variantes lingüísticas de natureza sociocultural, regional, de registro ou de estilo, e explorar as relações entre a linguagem coloquial e formal.
• Respeitar e preservar as manifestações da linguagem, utilizadas por diferentes grupos sociais, em suas esferas de socialização; usufruir do patrimônio nacional e internacional, com as suas diferentes visões de mundo; e construir categorias de diferenciação, apreciação e criação.
• Reconhecer o Trovadorismo como a primeira manifestação literária do idioma (galego-português português).
• . Distinguir as cantigas de amigo, amor, escárnio e maldizer.
• . Reconhecer, na Literatura Contemporânea Brasileira, características herdadas das canções medievais


CONTEUDOS BÁSICOS:
• Linguagens entre textos;
• O que é Literatura
• A história da Literatura
• Funções da Literatura
• Os gêneros literários e suas características
• Trovadorismo
• Regras básicas de versificação e escansão
• As diferentes gramáticas
• Língua culta e coloquial
• Adequação e inadequação lingüística
• Noções de variação lingüística
• Figuras de linguagem
• Denotação e conotação
RECURSOS
• Jornais
• Internet
• DVD
• Livro didático
• Músicas
• Vídeo
ATIVIDADES SEQUENCIADAS
• Leitura e análise de textos
• Produção textual
• Exposição de textos produzidos pelos alunos
• Introdução ao estudo da Literatura (gêneros, função, literatura e realidade) através de textos variados
• Leitura, interpretação e comparação entre textos
• Estudo de variações lingüísticas
• Analise de textos conotativos e denotativos
• Identificação das principais figuras de linguagens em textos literários e musicas atual
• Estudo da regras de escansão
ATIVIDADES PERMANENTES
• Leitura pelo professor de textos de diversos gêneros e de jornal.
• Seminário de apresentação dos conteúdos estudados.
• Leitura e escrita de textos
PROJETOS DIDÁTICOS
• Produção de jornal-mural utilizando gêneros textuais diversos
• Analisar a época do Trovadorismo e sua contribuição para as músicas atuais
• Dramatização envolvendo as variedades linguísticas

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
• Produzir jornal em grupo e apresentar na turma
• Leitura e comparação de textos
• Elencar textos pertencentes a cada gênero literário identificando as características de cada gênero
• Relacionar os assuntos dos textos literários aos problemas enfrentados pelo homem moderno
• Promover dramatizações
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
I. Domínio das atitudes e valores
• Espírito crítico
• Participação nos trabalhos
• Responsabilidade
II. Domínio das competências e aptidões
• Executar atividades diversas
• Ler e interpretar textos de gêneros textuais diversos
• Produzir textos coesos e coerentes
III. Aquisição de conhecimentos
• Provas
• Trabalhos em grupo e individual
• Seminário _ síntese ou relatório
INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
• Produção de texto
• Pesquisas
• Seminário
• Testes escritos
• Trabalho em grupo
• Auto-avaliação

segunda-feira, 29 de março de 2010

PROJETO PARA TRABALHAR tROVADORISMO

PROJETO - "TROVADORISMO"

) Objetivo Geral: valorizando a Literatura de Cordel:
Pesquisar o Trovadorismo, sua influência hoje.
Objetivo Específico:
Analisar a época do Trovadorismo e sua contribuição hoje. Comparar épocas, produzir trovas, baseando-se em épocas remotas, comparar trovadores de hoje e sua semelhança com os trovadores da antiguidade.


) Justificativa:
O século XII legou-nos uma poesia de intenso lirismo. Concebia o amor como um culto; quase uma religião e servia para endeusar a mulher. O dialeto galaico-português era a língua usada pelos trovadores. Esses trovadores, que eram pessoas de cultura, trabalhavam de graça, representando seus trabalhos. Eles deixaram vários tipos de cantigas como: lírico-amorosa e satíricas. Também a Literatura de Cordel deixou-nos grandes influências. Essa literatura impressa existiu em diversos países, como: França,século XIX, Portugal e Espanha até as primeiras décadas do século XX. No Brasil prevalece a forma poética e a prosa.


) Metodologia:
Os alunos farão pesquisa sobre o Trovadorismo; após a pesquisa farão trovas com a orientação da professora. Serão digitados os trabalhos no laboratório de informática. Haverá o momento da Caixa Secreta, durante a apresentação dos trabalhos para a turma. Serão afixadas as trovas no mural da escola.

Materiais
cartazes, revistas, livros, biblioteca e laboratório de informática.
F) a avaliação será feita por meio do desempenho do aluno e apresentação do trabalho para a turma.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Gêneros textuais

CONTEUDO:
PRODUÇÃO DE JORNAL ESCOLAR
Objetivos

Identificar os principais gêneros que aparecem nos jornais: editorial, notícias e reportagens.
Conhecer a organização de alguns jornais.
Diferenciar reportagens de outros gêneros encontrados nos jornais.
Localizar as informações principais numa reportagem.
Relacionar as imagens e as legendas numa reportagem.
Destacar as diferentes vozes numa reportagem.
Conteúdos específicos
Diferentes gêneros presentes no jornal.
Cadernos dos jornais.
Características das reportagens quanto a assuntos e linguagem.
Papel das imagens e das legendas.
Diferentes opiniões sobre o mesmo assunto.
Identificação das vozes dentro da reportagem.





Material necessário
Diferentes jornais, transparência, retroprojetor, uma folha de papel craft e fita crepe.
Desenvolvimento
O jornal é um portador de diferentes gêneros: textos opinativos (editorial, cartas dos leitores, críticas), notícias, reportagens, dicas culturais, classificados etc. distribuídos em diferentes cadernos. Hoje, os alunos têm acesso a essa linguagem por diferentes formas, inclusive por meio dos telejornais. O trabalho com a leitura desses textos tem como objetivo conhecer essas linguagens para ter uma visão mais crítica do mundo.
O texto de reportagem, tema desta seqüência, é feito com base em pesquisas, entrevistas, levantamento de dados e citações, entre outros recursos. Apresenta diferentes vozes sobre o mesmo assunto e tem linguagem objetiva, clara e baseada na norma culta. Na reportagem, utilizam-se termos que não dão margem a diferentes interpretações. As citações entram entre aspas e as fontes são sempre identificadas. Variados, os assuntos das reportagens são todos aqueles que despertem interesse do leitor.
ATIVIDADE 1 O objetivo desta atividade é identificar o conhecimento que os alunos têm sobre a organização dos jornais. Apresente a seguinte situação: Uma pessoa precisa encontrar no jornal uma informação sobre um acidente de carro. Onde deve procurar? Observe as opiniões dos alunos. Traga para sala de aula diferentes jornais e entregue um exemplar para cada grupo. A primeira tarefa é fazer uma lista dos cadernos do jornal recebido. No fim da atividade, chame um estudante de cada equipe para colocar no quadro a lista dos cadernos encontrados e qual o tipo de assunto de que tratam. Peça que registrem as informações numa tabela com as seguintes colunas:
ATIVIDADE 2 Apresente aos alunos três textos: uma notícia, uma carta de leitor e uma reportagem. Peça a leitura de cada um dos textos. Pergunte aos alunos as diferenças que percebem entre eles e quais os objetivos de cada um. Registre essas primeiras conclusões numa folha de papel craft. Chame a atenção para a reportagem. Se os alunos não souberem o nome desse tipo de texto, informe. Como lição da casa peça que tragam textos que julguem ser reportagens.

ATIVIDADE 3 Organize a turma em grupos e peça que cada um apresente os textos trazidos. Retome o que foi registrado no papel craft sobre as reportagens. Cada equipe deve avaliar se os textos trazidos pelos colegas são reportagens de acordo com o que foi registrado no cartaz. No fim da atividade, solicite que os estudantes apresentem o que cada grupo discutiu. Amplie a lista de características da reportagem.

ATIVIDADE 4 Apresente uma reportagem em transparência ou copiada. Pergunte de qual caderno deve ter sido retirada. Você pode utilizar os jornais que circulam em sua cidade. Liste no quadro-negro as hipóteses dos alunos. Localize com eles no cabeçalho o nome do caderno e a data. Em seguida, peça que eles identifiquem os títulos, os subtítulos e as imagens. Pergunte sobre o que consideram que a matéria tratará. Escreva no quadro-negro. Leia a reportagem junto com os alunos e chame a atenção para as diferentes opiniões que aparecem no texto. Chame a atenção também para o nome da jornalista responsável.Grife as vozes no texto e as informações contidas nele. Terminada a leitura, volte às hipóteses levantadas antes da leitura e veja quais se confirmaram. Discuta o que foi aprendido com a leitura e oriente todos a registrar no caderno. Como lição de casa peça que a turma traga outras reportagens.

ATIVIDADE 5 Retome a atividade da aula anterior e organize duplas. Elas devem ler as reportagens trazidas, completando um quadro com as seguintes colunas:
Título
Jornal
Caderno
Assunto abordado

ATIVIDADE 6 Proponha a leitura de outra reportagem. Terminada a tarefa, peça que registrem em outro quadro, com as seguintes colunas:
Título da reportagem
Jornalista
Assunto principal
Quem foi consultado

No fim, faça a verificação coletiva das atividades. Muito mais do que buscar acertos ou erros é importante dar ênfase aos procedimentos utilizados para encontrar as informações solicitadas. Como lição de casa, os estudantes devem fazer o mesmo com outra reportagem. Sugestão: você pode criar um banco com as reportagens trazidas pela garotada. Use uma caixa para arquivá-las.
Avaliação
Durante a realização da seqüência, registre o desempenho dos alunos de acordo com planilha abaixo:

SEQÜÊNCIA DIDÁTICA DE LEITURA DE TEXTOS JORNALÍSTICOS
Ano:............
Professor(a):.............................
Período de realização: de......../....... a ......../.......

Nome
Identifica diferentes textos publicados nos jornais.
Reconhece características estudadas nas reportagens.
Identifica as idéias centrais nas reportagens lidas.
Identifica as diferentes vozes nas reportagens.
Trouxe os materiais solicitados.
Fez os registros pedidos.
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