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sábado, 23 de novembro de 2019

ROMANTISMO NA PROSA- PROVA COM GABARITO



1. Os romances que compõem a trilogia indianista de José de Alencar são:

a. O Gaúcho, Ubirajara e Iracema

b.  O Guarani, Ubirajara e Iracema

c. O Sertanejo, Ubirajara e Iracema

d. A moreninha, O Gaúcho e O Guarani

e. Til, Iracema e O Guarani

2.   No romance O Guarani, Ceci decide permanecer na selva com Peri.  A decisão de  Ceci traduz:

a. A capacidade de renúncia da mulher que, por amor, submete-se a intensos sacrifícios.

b. A impossibilidade de Peri habitar a cidade, entre os civilizados.
c. o entrelaçamento da civilização branca  e da cultura natural indígena.
d. o reconhecimento de que o ambiente natural é o espaço perfeito para a realização amorosos

e. Intensa preocupação de Ceci coma cultura indígena

3(USP) O índio, em alguns romances de José de Alencar, como Iracema e Ubirajara, é:

  1. retratado com objetividade, numa perspectiva rigorosa e científica.
  2. idealizado sobre o pano de fundo da natureza, da qual é o grande herói.
  3. pretexto episódico para descrição da natureza.
  4. visto com o desprezo do branco preconceituoso, que o considera inferior.
  5. representado como um primitivo feroz e de maus instintos.
    4. Em uma de suas obras mais importantes, José de Alencar apresenta através do nascimento de uma criança, uma visão lírica da miscigenação no Brasil. Trata-se do romance:
    a.  Ubirajara
    b. Iracema
    c. O Sertanejo
    d. Senhora
    e. Lucíola
    5.(L.P.TRUQUES e Táticas)“Uma mulher como eu não se pertence; é uma coisa pública, um carro de praça, que não pode recusar quem chega”.  Esse trecho é parte da fala de um dos personagens marcantes de José de Alencar. Trata-se de :

  1. Lúcia
  2. Aurelia Camargo
  3. Emília
  4. Cecília
  5. Iracema

6. Sobre o romance Senhora de José de Alencar está incorreta a alternativa

a. O conflito amoroso entre os protagonistas nasce do choque entre os sentimentos e o interesse econômico.

 b. O conflito entre os protagonistas gera momentos de grande emoção e sofrimento. É desse embate entre o desejo de vingança e o desejo de amar em plenitude que nasce o enredo

c. A idealização das personagens reflete o universo romântico presente na obra. O desenlace configura, por si só, a vitória do Romantismo em Alencar sobre a possibilidade realista.

d. Aurélia Camargo é uma mulher de personalidade forte, carregada de sentimentalismo romântico. Porém a incapacidade de perdoar dá a essa obra características realistas

e. Essa obra compõe a trilogia urbana de Alencar na qual o autor destaca perfis de mulher



7. Leia o trecho a seguir

Nunca lhe sucedeu, passeando em nossos campos, admirar algumas das brilhantes parasitas que pendem dos ramos das árvores, abrindo ao sol a rubra corola? (Lucíola, p. 250)



Explique a metáfora brilhantes parasitas, considerando a visão do narrador-personagem sobre a  protagonista.











8.( ITA) O romance Senhora (1875) é uma das obras mais representativas da ficção de José de Alencar. Nesse livro, encontramos a formulação do ideal do amor romântico: o amor verdadeiro e absoluto, quando pode se realizar, leva ao casamento feliz e indissolúvel. Isso se confirma, nessa obra, pelo fato de:

a) o par romântico central — Aurélia e Seixas — se casar no início do romance, pois se apaixonam assim que se conhecem.
b) o amor de Aurélia e Seixas surgir imediatamente no primeiro encontro e permanecer intenso até o fim do livro, quando o casal se une efetivamente.
c) o casal Aurélia e Seixas precisar vencer os preconceitos socioeconômicos para se casar, pois ela é pobre e ele é rico.
d) a união efetiva só se realizar no final da obra, após a recuperação moral de Seixas, que o torna digno do amor de Aurélia.
e) o enriquecimento repentino de Aurélia possibilitar que ela se case com Seixas, fatos que são expostos logo no início do livro.


9. (UFOP) Em relação a Lucíola, de José de Alencar, assinale a alternativa incorreta.

(A) A obra apresenta muito adequadamente o tema da prostituta regenerada, bem ao gosto do Romantismo.
(B) O narrador tem, além dos leitores da obra, explicitamente uma interlocutora como personagem-leitora.
(C) A narrativa se constrói em dois tempos muito bem marcados: o da vivência e o da narração da vivência.
(D) A aparição de Maria da Glória resolve todos os problemas da personagem Lúcia, porque aponta o caminho da expiação da culpa, construindo um final feliz para a narrativa.
(E) A presença de muitos paradoxos românticos (virtude x vício, alma x corpo, amor x prazer, ingenuidade x devassidão, família x prostituição) é possível perceber nesse romance.


10. (UFOP) Assinale a alternativa incorreta a respeito de Lucíola, de José de Alencar.

(A) É Paulo – como protagonista – simultaneamente agente da narração e objeto da narrativa.
(B) É um romance que apresenta uma pluralidade de olhares narrativos, principalmente na caracterização da personagem Lúcia.
(C) É um romance que traz uma visão alienada da sociedade urbana do Rio de Janeiro, por focalizar unicamente o drama individual da protagonista.
(D) É através do distanciamento temporal que a narrativa se torna possível, pois a narração é ativada pela memória.
(E) É a protagonista construída em dualidade, uma vez que, dissociando corpo e alma, ela também tem dois nomes, duas casas, dois estilos de vida.

11. Assinale a opção correta com relação à obra “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel Antônio de Almeida:

a) O livro trata da história de um amor impossível passada no século XIX.

b) A história é contada numa linguagem popular da mesma maneira como foram escritas outras obras da época.

c) O livro trata das peripécias do protagonista, personagem cômico, pobre e sem nobreza de caráter.

d) A história se passa num ambiente rural, tal como a história de O SERTANEJO, de José de Alencar.

e) A história é contada numa linguagem que segue os padrões clássicos da época.

12. Das alternativas abaixo, indique a que CONTRARIA as características mais significativas do romance “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel Antônio de Almeida.

a) Romance de costumes que descreve a vida da coletividade urbana do Rio de Janeiro, na época de D. João VI.

b) Narrativa de malandragem, já que Leonardo, personagem principal, encarna o tipo do malandro amoral que vive o presente, sem qualquer preocupação com o futuro.

c) Livro que se liga aos romances de aventura, marcado por intenção crítica contra a hipocrisia,  a injustiça e a corrupção social.

d) Obra considerada de transição para um novo estilo de época, ou seja, o Realismo/Naturalismo.

e) Romance histórico que pretende narrar fatos de tonalidade heroica da vida brasileira, como os vividos pelo Major Vidigal, ambientados no tempo do rei.

13.Leia o texto abaixo, extraído do romance “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel Antônio de Almeida.

“Desta vez porém Luizinha e Leonardo, não é dizer que vieram de braço, como este último tinha querido quando foram para o Campo, foram mais adiante do que isso, vieram de mãos dadas muito familiar e ingenuamente. E INGENUAMENTE não sabemos se se poderá aplicar com razão ao Leonardo”.

Considere as afirmações abaixo sobre o comentário feito em relação à palavra INGENUAMENTE na última frase do texto.

I – O narrador aponta para a ingenuidade da personagem frente à vida e às experiências desconhecidas do primeiro amor.

II – O narrador, por saber quem é Leonardo, põe em dúvida o caráter da personagem e as suas intenções.

III – O narrador acentua o tom irônico que caracteriza o romance.

Quais estão corretas?

a)Apenas I.          b) Apenas II.       c) Apenas III.       d) Apenas II e III.         e) I, II e III.

14 .(PUC-SP) No romance “Memórias de um sargento de milícias”, considerado como um todo, há uma forte caracterização dos tipos populares entre os quais destaca-se a figura de Leonardo filho. Indique a alternativa que contém dados que caracterizam essa personagem.

a) Narrador das peripécias relatadas em forma de memórias, conforme vem sugerido no título do livro, torna-se exemplo de ascensão das camadas sociais menos privilegiadas.

b) Anti-herói, malandro e oportunista, espécie de pícaro pela bastardia e ausência de uma linha ética de conduta.

c) Herói de um romance sem culpa representa as camadas populares privilegiadas dentro do mundo da ordem.

d) Representante típico da fina flor da malandragem, ajeita-se na vida, porque protegido do Vidigal, permanece imune às sanções sociais e em momento algum é recolhido à cadeia.

e) Herói às avessas que incorpora a exclusão social, porque, não tendo recebido amparo de nenhuma espécie, não alcança a patente das milícias e se priva de qualquer tipo de herança.

15. O amor verdadeiro redime a mulher de seu orgulho e o homem de seu interesse. Esse comentário faz referência  aos personagens:

 a. Cecília e Peri   

 b. Aurélia e Fernando Seixas   

 c. Iracema e Martim   

 d. Lúcia e Paulo  

 e. Adelaide e Fernando Seixas






















1.(L.P. Truques e Táticas)Um dos heterônimos de Fernando Pessoa é um poeta clássico , de serenidade epicurista , que aceita de forma racional a fugacidade de todas as coisas, pois sente que é preciso viver em conformidade com as leis do destino. Esse comentário dialoga com o quadrinho acima e nos remete a poética de
a.    Álvaro de Campos
b.    Ricardo Reis
c.     Alberto Caieiro
d.    Mário de Sá Carneiro
e.    Bernardo Soares
2.(L.P. Truques e Táticas) Leia os textos abaixo
TEXTO I

TEXTO II
[...]
Creio no Mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo…

Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
[...]
Analisando o texto I  e II, é possivel inferir que os versos contrastam com a ideia principal da tira. Isso mostra  a importãncia do ver sem estar a pensar, temática principal na produção de um dos heteronimos de Fernando Pessoa que recebeu o nome de
a.    Álvaro de Campos
b.    Ricardo Reis
c.     Alberto Caieiro
d.    Mário de Sá Carneiro
e.    Bernardo Soares

3.(L.P. Truques e Táticas)) Leia o texto abaixo
Louco, sim, louco, porque quiz grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;:
Porisso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que ha.

Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nella ia.
Sem a loucura o que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadaver addiado que
procria?
Fernando Pessoa
Nesse poema é correto afirmar que:

a.  É o louvor a loucura que distingue o homem do animal e o faz ir em frente na busca da realização do sonho, haja o que houver.
b.  É a loucura que arrasta o homem para o fracasso, ideia clara na expressão “Ficou meu ser que houve”
c.  Está subtendido no verso «Ficou meu ser que houve, não o que há», que o sujeito lírico faz referência aos seus sonhos interrompidos no areal.
d.   Está claro que o sujeito lírico se assume como um ser ousado que busca grandezas, mas sugere cautela usando a expressão ” cadáver adiado”
e.   O eu lírico, de forma pessimista, alerta para os perigos que ambição pode trazer ao homem.

4(L.P. Truques e Táticas) Leia a primeira estrofe do poema Isto de Fernando Pessoa.
Isto
Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
[...]
Fernando Pessoa
Na estrofe acima, percebe-se o uso de umas das tendências usadas na lírica de Fernando Pessoa conhecida como:
(A)   Emocionalismo
(B)   Interseccionismo
(C)   Orfismo
(D)   Sensacionismo
(E)    Saudosismo
5(L.P. Truques e Táticas). Os versos a seguir foram escritos pelo poeta latino Horácio

Não indagues, Leucónoe, ímpio é saber,
a duração da vida
que os deuses decidiram conceder-nos,
[...]
Enquanto conversamos,
foge o tempo invejoso.
Desfruta o dia de hoje, acreditando
o mínimo possível no amanhã.
HORÁCIO. Poesia grega e Latina

Os versos acima apresentam uma temática que também é valorizada por um dos heterônimos de Fernando Pessoa. Trata-se:
(A)   Da brevidade da vida abordada por Alberto Caeiro.
(B)   Do Carpe Diem na poética de Ricardo Reis.
(C)   Do bucolismo em Ricardo Reis
(D)   Do Sensacionismo valorizado por Álvaro de Campos
(E)   Do pessimismo em Álvaro de Campos
6( L.P.Truques e Táticas) O poema abaixo mostra características temáticas de um dos heterônimos de Fernando Pessoa
À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.
[...]
É possível identificar nos versos acima:
(A)   A desilusão de Álvaro de Campos com a modernidade
(B)   A euforia de Alberto Caeiro
(C)  O decadentismo de Ricardo Reis
(D)  O futurismo de Álvaro de campos
(E)   O saudosismo Ricardo Reis

7.Um caracteriza-se pela valorização do inconsciente, do sonho, em sintonia com a psicanálise de Freud, o outro pela destruição total da arte, propondo a antiarte, assim qualquer objeto retirado de seu uso convencional pode ser admirado também como obra de arte. Os movimentos em questão são respectivamente
(A)     Cubismo e Expressionismo
(B)     Expressionismo e Dadaísmo
(C)     Surrealismo e Dadaísmo
(D)     Expressionismo e Futurismo
(E)     Expressionismo e Surrealismo

A exaltação da máquina e da "beleza da velocidade", associada ao elogio da técnica e da ciência, tornam-se emblemática da nova atitude estética e política. Essa temática é defendida na pintura e na literatura pelo seguinte movimento de vanguarda.
(A)       Cubismo
(B)       Futurismo
(C)       Surrealismo
(D)       Dadaísmo
(E)       Expressionismo

Questão 09
Poética
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor
Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo
Abaixo os puristas
...
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, M. In: MORICONI, I. (Org.).
O poema é representativo da estética modernista brasileira, produzido numa época em que os poetas procuravam libertar-se das influências de estéticas anteriores.
Faça uma análise interpretativa daquilo que o sujeito poético
• rejeita em sua poesia;

• considera como “lirismo de libertação”



10(P. Truques e Táticas) A semana de Arte moderna marca didaticamente o início do Modernismo brasileiro. Esse Movimento em sua primeira fase propôs:
(A)  A retomada de elementos dos estilos de época anteriores, como a visão idealizada do cenário brasileiro
(B)  A retomada do indianismo visto no Romantismo, como se observa em Macunaíma
(C)  A valorização do cotidiano e dos elementos da cultura popular
(D) A produção de uma arte brasileira afinada com as tendências vanguardistas europeias, eliminando referências nacionais
( E)  A produção de uma arte brasileira em harmonia como Parnasianismo , eliminando referências nacionais
11(L.P. Truques e Táticas) Entre os autores da primeira fase do Modernismo é correto afirmar que:
     (A). Todos tinham um projeto de reconstrução da arte brasileira
     (B).  Repudiavam a arte europeia por considerá-la conservadora
     (C). Apropriaram- se de temas tradicionais como a idealização do índio
     (D).  O que os unia era o desejo de ruptura, a quebra com o tradicional
     (E). Viam a natureza como um lugar perfeito, longe das agitações dos grandes centros

12. (L.P. Truques e Táticas) A obra Macunaíma de Mário de Andrade exemplifica a primeira fase do   Modernismo visto que:
(A). Apresenta estrutura linear e valoriza elementos da cultura brasileira
(B) Narra de forma realista e verossímil a vida de um personagem que simboliza uma nação.
(C) .Não há nessa obra qualquer influência das vanguardas europeias, já que o autor prioriza a cultura brasileira
(D)  Quebra com a estrutura linear da narrativa tradicional e adota uma linguagem simples, aproximando fala e escrita
(E) Macunaíma é um herói que se assemelha a Peri, herói do Romantismo Brasileiro

13 (L.P. Truques e Táticas) Considere as afirmações abaixo sobre a obra Macunaíma e a seguir destaque a incorreta
(A)  É uma obra que busca sintetizar o caráter brasileiro, segundo as convicções da primeira fase modernista.
(B)  Busca resgatar a imagem do Brasil, sendo, portanto, uma obra com caráter nacionalista.
(C)  No plano formal, há preferência pela linguagem falada no Brasil, ignorando, ou melhor, desafiando o português formal.
(D)  A obra mostra em seu enredo, de forma fantástica, apenas duas raças, o negro e o índio, para exemplificar a formação do povo brasileiro.
(E)  O livro faz parte da primeira fase modernista – a fase heroica e tem como personagem principal um anti-herói
14 (L.P. Truques e Táticas)O poema abaixo faz parte da primeira geração modernista brasileira
           Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
Oswald de Andrade

São características dessa fase presente no poema acima
I.    Valorização da linguagem coloquial
II.   Preocupação formal
III.  aproximação entre oralidade e escrita
IV.  preocupações com questões sociais

Está correto o que se afirma em:
(A)  I e III         (B)II e III      (C)II e IV       (D)I, III e IV      (E) I e II


15 (L.P. Truques e Táticas)Leia o poema a seguir:
Pronominais

Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
A partir da leitura do poema pode se inferir que
(A)  Há uma sutil referência ao idealismo romântico
(B)  Há uma supervalorização da nação brasileira
(C) Há uma crítica à questão do formalismo linguístico
(D)  O povo brasileiro é idealizado já que é sempre bom e sabido
(E)  O mulato sabido e o bom negro adotam o mesmo nível de linguagem, segundo o autor
16(L.P. Truques e Táticas) O texto a seguir exemplifica a produção poética dos autores da primeira fase do modernismo.
O capoeira,
Qué apanhá sordado?
— O quê?
— Qué apanhá?
Pernas e cabeças na calçada.
                            Oswald de Andrade
As características desse momento do Modernismo evidentes no texto são:
(A) Poemas curtos, musicais e metrificados
(B) Preocupação com o social, valorização da cultura popular e retomada da literatura clássica
(C) Renovação da linguagem, aproximação entre língua escrita e oral, uso de versos livres e brancos.
(D) Linguagem prosaica, sintética, preocupação com a forma do poema
(E) Liberdade linguística e formal, crítica as classes marginalizadas, versos brancos
 17.Leia o poema abaixo
Quando o enterro passou
Os homens que se achavam no café
Tiraram o chapéu maquinalmente
Saudavam o morto distraídos
Estavam todos voltados para a vida
Absortos na vida
Confiantes na vida.
Um no entanto se descobriu num gesto largo e demorado
Olhando o esquife longamente
Este sabia que a vida é uma agitação feroz e sem finalidade
Que a vida é traição
E saudava a matéria que passava
Liberta para sempre da alma extinta.
                                     (BANDEIRA, Manuel. Estrela da Manhã)
De acordo com o texto
(A) Todos os clientes mostraram-se comovidos diante da ideia da morte
(B) Na segunda estrofe a morte é vista com indiferença por um dos clientes do café
(C) Enquanto uns veem a vida como uma agitação feroz, outro a vê apenas como traição
(D) A morte é algo distante para todos os clientes do café, já que estão confiantes na vida
(E) A palavra longamente da segunda estrofe se opõe a palavra maquinalmente da primeira
.18 Sobre a poesia de Manuel Bandeira, todas estão corretas, exceto:
(A) O poema Os sapos, declamado na Semana de Arte Moderna é considerado uma crítica ao Parnasianismo
(B). Manuel Bandeira aborda também a temática social e o cotidiano
(C) A infância, tema presente na produção literária de Manuel Bandeira, é vista como um tempo feliz.
(D) É comum em sua produção poética a temática da morte, que além de desejada pelo eu lírico, é vista como fuga para os problemas existências
(E) No segundo livro, Carnaval 1919, o autor já faz uso dos versos livres, por isso os modernistas viram em Manuel Bandeira um precursor do Modernismo









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