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sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

QUESTÕES SOBRE O CORTIÇO,OBRA DE ALUÍSIO AZEVEDO



1. (L.P. Truques e Táticas) O romance O cortiço de Aluísio Azevedo é um nítido recorte sociológico representando as relações entre o elemento português, que explora o Brasil em sua ânsia de enriquecimento, e o elemento brasileiro, apresentado como inferior e vilmente explorado pelo português. A obra revela a aceitação de ideias filosóficas e científicas do tempo: aparecem, diluídas no livro, noções de determinismo e de evolucionismo.

Comente de que forma o Determinismo está presente na obra O cortiço de Aluísio Azevedo. Exemplifique com personagens e suas trajetórias no decorrer do enredo.

 

 

 

 

2. (L.P. Truques e Táticas) Qual a importância de Bertoleza para a ascensão econômica de João Romão na obra O cortiço de Aluísio Azevedo?

 

 

 

 

 

3. (L.P.Truques e Táticas) Quais as características do Naturalismo se destacam na obra O Cortiço?

 

 

 

 

4. (L.P.Truques e Táticas) Sabendo que o personagem principal da obra O cortiço é o próprio cortiço, qual figura de linguagem foi utilizada para mostrar esse espaço de ambientação coletiva como um ser vivo? Exemplifique com trechos da obra.

5.   (L.P.Truques e Táticas) Sobre o perfil dos personagens que compõem a obra O Cortiço é INCORRETO o que se afirma em

A.  João Romão é o personagem que apresenta como características principais, a ambição que beira a loucura e a exploração social do próximo;

B. Bertoleza é um personagem fundamental no projeto ambicioso de João Romão, deixando-se escravizar por ele;

C.  Jerônimo, embora viva em um cortiço, não se deixa influenciar pelo meio;

D. Pombinha é um exemplo para os moradores do cortiço, no entanto é corrompida pelo meio em que vive;

E.O capoeira Firmo é o malandro carioca, que sucumbe ao poder de sedução de Rita e é morto pelo português Jerônimo.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

ATIVIDADE SOBRE ORAÇÕES COORDENADAS E SUBORDINADAS ADJETIVAS

 

1(L.P.Truques e Táticas) Texto para as questões de 01 a 04                           

A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos. – Anda, excomungado. O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde. 

No trecho "O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo". O conectivo estabelece entre as duas orações valor semântico de

A)     Adversidade

B)     Adição

C)     Conclusão

D)     Alternância

E)      Explicação

2.( L.P.Truques e Táticas)No trecho" Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde."  Nesse período composto por coordenação, a vírgula que separa as duas últimas orações poderia ser substituída sem alteração de sentido por

A) pois

B) portanto

C) porém

D) e

E) logo

3. (L.P.Truques e Táticas)Nas duas primeiras orações do período da segunda questão, há uma relação semântica de

A) oposição

B) explicação

C) alternância

D) conclusão

E) adição

4. (L.P.Truques e Táticas)A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas.

A) o pronome relativo que explica o termo anterior

B) o pronome relativo que restringe o termo anterior

C) o que é conjunção integrante e introduz uma oração objetiva direta

D) o que introduz uma oração adjetiva explicativa

E) ) o que é conjunção integrante e introduz uma oração objetiva indireta

5.( L.P.Truques e Táticas) Com base na tirinha, assinale a alternativa CORRETA:

A)    No segundo quadrinho, há uma conjunção coordenativa aditiva.

B)    No segundo quadrinho, há uma conjunção coordenativa adversativa.

C)    No primeiro quadrinho, há uma conjunção coordenativa aditiva.

D)    No terceiro quadrinho, há uma conjunção coordenativa adversativa.

E)    No terceiro quadrinho, há uma conjunção coordenativa explicativa

6.(L.P.Truques e Táticas) Leia o trecho abaixo da obra Capitães da Areia de Jorge Amado .  Até mesmo Pirulito, que tinha quadros de santos na sua parede, até mesmo João Grande, que nessa noite iria com o Querido-de-Deus ao candomblé de Procópio, no Matutu, até mesmo o Professor, que lia livros, e quem sabe se também Pedro Bala, que nunca tivera inveja de nenhum porque era o chefe de todos?"  Nesse trecho predomina o uso de orações

A) adjetivas explicativas

B) adjetivas restritivas

C) coordenadas explicativas

D) coordenadas aditivas

E) coordenadas conclusivas

 

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

ATIVIDADE SOBRE ORAÇÕES ADVERBIAIS

 

Texto para a questão 01

FIM                                                                                

Eu existo para assistir ao fim do mundo.

Não há outro espetáculo que me invoque.

Será uma festa prodigiosa, a única festa.

Ó meus amigos e comunicantes,

tudo o que acontece desde o princípio é a sua preparação.

 

Eu preciso assistir ao fim do mundo

para saber o que Deus quer comigo e com todos

e para saciar minha sede de teatro.

Preciso assistir ao julgamento universal,

ouvir os coros imensos,

as lamentações e as queixas de todos,

desde Adão até o último homem.

 

Eu existo para assistir ao fim do mundo,

eu existo para a visão beatífica.

 

**Murilo Monteiro Mendes (Juiz de Fora, 13 de maio de 1901 –

1.(L.P.Truques e Táticas)O poema Fim se inicia com um tipo de oração adverbial que se repete em vários versos. Trata- se de

A)    Oração subordinada adverbial proporcional

B)    Oração subordinada adverbial comparativa

C)   Oração subordinada adverbial final

D)   Oração subordinada adverbial conformativa

E)    Oração subordinada adverbial concessiva

Texto para as questões 02, 03 e 04

O Acendedor de Lampiões

Lá vem o acendedor de lampiões da rua!

Este mesmo que vem infatigavelmente,

Parodiar o sol e associar-se à lua

Quando a sombra da noite enegrece o poente!

 

Um, dois, três lampiões, acende e continua

Outros mais a acender imperturbavelmente,

À medida que a noite aos poucos se acentua

E a palidez da lua apenas se pressente.

 

Triste ironia atroz que o senso humano irrita: —

Ele que doira a noite e ilumina a cidade,

Talvez não tenha luz na choupana em que habita.

 

Tanta gente também nos outros insinua

Crenças, religiões, amor, felicidade,

Como este acendedor de lampiões da rua!

Jorge de Lima

2. .(L.P.Truques e Táticas)A oração que constitui o 4º verso da 1ª estrofe expressa circunstância de  

A) tempo

B) comparação

C) finalidade

D) conformidade

E) causa

 

3.(L.P.Truques e Táticas)A locução conjuntiva que inicia o 7º verso do poema pode ser substituída sem alteração de sentido por.

A) assim que

B) a proporção que

C) uma vez que

D) visto que

E) ainda que

 

4.(L.P.Truques e Táticas)O último verso do poema expressa em relação ao penúltimo e ao antepenúltimo uma ideia de

A) conformidade

B) proporcionalidade

C) consequência

D) comparação

E) condição

 

5.(L.P.Truques e Táticas)Leia o fragmento abaixo.

[...]

A mulher de Pai João o branco furtou

para fazer mucamas.

O sangue de Pai João se sumiu no sangue bom

como um torrão de açúcar bruto

numa panela de leite.

Pai João foi cavalo

para os filhos de Ioiô montar.

Pai João sabia histórias tão bonitas

que davam vontade de chorar.

                        Jorge de Lima

5.(L.P.Truques e Táticas)

Nesse fragmento do poema Pai João de Jorge de Lima, há respectivamente as seguintes orações adverbiais:

A)    Final, comparativa, final e consecutiva

B)    Final, conformativa, final e consecutiva

C)   Final, concessiva, final e causal

D)   Final, causal, final e consecutiva

E)    Final, comparativa, proporcional e consecutiva

 

 

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

ANÁLISE DE POEMAS DA OBRA ESCONDERIJOS DO TEMPO



QUESTÕES SOBRE ROMANCE DE 30


MATERIAL DE APOIO PARA RESPONDER A  ATIVIDADE







1. (L.P.T e Táticas)Leia o trecho abaixo da obra Vidas Secas

O mulungu do bebedouro cobria-se de arribações. Mau sinal, provavelmente o sertão ia pegar fogo. Vinham em bandos, arranchavam-se nas árvores da beira do rio, descansavam, bebiam e, como em redor não havia comida, seguiam viagem para o Sul. O casal agoniado sonhava desgraças. O sol chupava os poços, e aquelas excomungadas levavam o resto da água, queriam matar o gado. (…) Alguns dias antes estava sossegado, preparando látegos, consertando cercas. De repente, um risco no céu, outros riscos, milhares de riscos juntos, nuvens, o medonho rumor de asas a anunciar destruição. Ele já andava meio desconfiado vendo as fontes minguarem. E olhava com desgosto a brancura das manhãs longas e a vermelhidão sinistra das tardes. (…)

Nesse momento da narrativa

A) Fabiano e sua família enfrentam pela primeira vez a seca e precisam retirar-se.

B) As arribações fazem parte apenas do passado de Fabiano apenas como um mal sinal que o faz lembrar da miséria e da seca

C) O ambiente estava seco porque havia arribações

D) O casal já sofria com os sinais que prenunciavam um longo período de seca

E) A família de Fabiano tinha esperanças de continuar na fazenda por tempo indeterminado.

 

2. (L.P.T e Táticas) A metáfora que sugere a seca encontra-se no seguinte trecho:

A ) O casal agoniado sonhava desgraças

B) Mau sinal, provavelmente o sertão ia pegar fogo.

C) Ele já andava meio desconfiado vendo as fontes minguarem

D) O mulungu do bebedouro cobria-se de arribações

E) Vinham em bandos, arranchavam-se nas árvores da beira do rio, descansavam, bebiam e, como em redor não havia comida, seguiam viagem para o Sul.

 

3.(L.P.T e Táticas) Leia o trecho abaixo.

 "Agora Fabiano conseguia arranjar as ideias. O que o segurava era a família. Vivia preso como um novilho amarrado ao mourão, suportando ferro quente. Se não fosse isso, um soldado amarelo não lhe pisava o pé não. (...) Tinha aqueles cambões pendurados ao pescoço. Deveria continuar a arrastá-los?."

(Graciliano Ramos. Vidas Secas. São Paulo: Martins, 23.ª ed., 1969, p. 75.)

O trecho acima revela que Fabiano

A)    Considera a família um fardo que o faz prisioneiro;

B)    Tem consciência que é explorado e isso o faz sentir-se preso;

C)    O ferro quente a que Fabiano faz referência é a seca;

D)    O soldado Amarelo é o único responsável pela situação de opressão em que vive Fabiano;

E)     Relembra o momento em que foi preso e usa a expressão isso o “como um novilho no mourão”

 

4.(L.P.T e Táticas) A zoomorfização e a antropomorfizarão estão presentes em vários trechos da obra Vidas Secas. No capítulo que tem como título Fabiano, em um momento da narrativa, ao pensar nas dificuldades que já havia vencido, esse personagem sente, ainda que por alguns segundos, orgulho de sua condição animalesca. O trecho que revela essa ideia é:

A)    Montado, confundia-se com o cavalo, grudava-se a ele.

B)    Estava escondido no mato como tatu.

C)    Vivia preso como um novilho amarrado ao mourão, suportando ferro quente.

D)    Você é um bicho, Fabiano.

E)     Ele, a mulher e os filhos tinham se habituado a à camarinha escura, pareciam ratos.

5. Sobre a obra Fogo Morto de José Lins do Rego é correto o que se afirma em todos os enunciados abaixo, exceto:

A) O fim da escravidão e o surgimento das usinas exigiam dos donos de engenho uma nova atitude adaptada à mudança do modo de produção;

B) Mestre José Amaro mostra-se um ser frustrado, decadente e amargo. Pois no romance, o temperamento do mestre, sua vida irrealizada e as mágoas que possuía ditavam o ritmo e a intensidade com que martelava o couro;

C) Vitorino Carneiro da Cunha em sua incessante busca por justiça e liberdade, aparece no romance como um personagem quixotesco, ora ridicularizado, ora admirado pela coragem;

D) O coronel Lula busca refúgio na religião e se deixa transformar por ela, conduzindo a fazenda da mesma forma que o seu antigo dono;

E) Nesse romance, José Lins do Rego mostra a vida do homem rural, as relações entre os senhores de engenho e seus trabalhadores, o forte poder patriarcal e a decadência dos engenhos com o surgimento das usinas.

6. No romance Capitães da Areia, o narrador  

II. retrata o cotidiano de um grupo de meninos de rua, procurando mostrar ao leitor as causas dos assaltos e das atitudes violentas;

II. Mostra que apesar das crianças terem comportamentos de adultos, possuem sonhos e se divertem quando podem, como crianças;

III. O narrador de forma imparcial narra as infrações cometidas pelos capitães e sugere que esses meninos são os únicos responsáveis pelas transgressões que cometem.

 

7. Sobre a obra O Quinze todos os enunciados estão corretos, EXCETO:

A) Narra a grande seca de 1915 como uma das causas da fome e da miséria no interior do Ceará, obrigando os sertanejos ao êxodo rural;

B) Descreve os campos de concentração como espaço de extrema miséria e pobreza, denunciando o descaso das autoridades em relação à situação do sertanejo;

C) A narrativa é dividida entre o campo e a cidade, tendo a seca como pano de fundo e elemento de ligação entre as duas realidades.

D) Em um dos polos desse romance o narrador conta a trajetória do vaqueiro Chico Bento e a sua família, que perdem o sustento na terra e partem para a capital do Ceará.

E) O narrador mostra a seca como a única responsável pelas perdas e miséria de famílias como a de Chico Bento, já que é a seca que provoca as retiradas dos sertanejos.

8. Considere as afirmações sobre a obra Incidente em Antares e destaque a INCORRETA.

A) A história é dividida em duas partes (Antares e o Incidente), gira em torno de uma pequena cidade no interior do Rio Grande do Sul que tem a sua rotina completamente virada de cabeça para baixo após uma greve geral.

B) Publicado no auge da ditadura militar, Incidente em Antares é uma história ao mesmo tempo cômica e dramática que promove uma crítica à política brasileira e a toda sociedade.

C) Em Incidente em Antares encontramos um narrador onisciente, que tudo sabe e tudo vê, capaz de relatar detalhadamente histórias e características das duas famílias que dominam a região.

D) Os mortos pertencem a diferentes setores da sociedade, isso possibilita ao leitor construir um perfil da sociedade da época.

E) na segunda parte do livro o tom é de seriedade, muitas vezes tentando dar ar de veracidade a história contada inserindo dados científicos e técnicos sobre o espaço.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 16 de junho de 2020

domingo, 31 de maio de 2020

 AULA SOBRE ÁLVARO DE CAMPOS - HETERÔNIMO DE FERNANDO PESSOA
VISITE O CANAL LITERATURA COM FAIETH.






PLANEJAMENTO PARA AULAS REMOTAS



                                   PLANO DE ATIVIDADE DOCENTE

DURAÇÃO DA AULA: 4 aulas semanais
CENTRO DE ENSINO AMADO JOAQUIM - CEAJ
PLANO QUINZENAL
DOCENTE
COMPONENTE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA
SÉRIE
DATA:
01/06
a
30/06
RONY FAIETH FERREIRA PASSINHO
LÍNGUA PORTUGUSA
    40 horas
  
JUSTIFICATIVA
        O ensino remoto, neste momento de pandemia, é uma forma de perseverar não só a saúde daqueles que fazem parte da comunidade escolar, como também de toda a sociedade.  Dessa forma, a escola deve buscar meios de cuidar do bem-estar e da aprendizagem de cada aluno, a fim de evitar grandes perdas durante o período de suspensão das aulas presenciais.
                                                                           COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
o   Aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção.
o   Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político.
o   Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

o   ROMANTISMO EM PORTUGAL: GERAÇÕES ROMÂNTICAS
o   O ROMANTISMO NO BRASIL: ASPECTOS GERAIS
o   ROMANTISMO NO BRASIL - POESIA: PRIMEIRA GERAÇÃO
o   ROMANTISMO NO BRASIL - POESIA: SEGUNDA GERAÇÃO

METODOLOGIA
Exibição de vídeos sobre os conteúdos selecionados e a partir disso os alunos têm oportunidades de fazer perguntas ao professor ou trocar informações com os colegas de turma tanto pelo google sala de aula como pelo grupo de WhatsApp;
Informar aos alunos os capítulos do livro didático onde eles deverão estudar os conteúdos contemplados no planejamento;
Cada aluno deve receber a atividade referente ao conteúdo, seja pela sala virtual, WhatsApp ou impressa; responder e entregar ao professor na data determinada.

FORMA DE ACOMPANHAMENTO
o   Os alunos são acompanhados diariamente através do google classroom e dos grupos de WhatsApp;
o   Auxiliar os alunos durante ou após a exibição dos vídeos e participar do debate quando necessário, orientando a discussão;
o   Disponibilizar atividades com teste elaborada no google sobre os conteúdos abordados nos vídeos;
o   Esclarecer através do google classroom e WhatsApp possíveis dúvidas sobre testes e conteúdos, tanto os apresentados nos vídeos como os disponíveis no livro didático;
o   Devolver as atividades aos alunos adicionando feedbacks as questões que não foram respondidas corretamente.
MATERIAIS DIDÁTICOS
INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
o   VIDEOAULAS
o   MATERIAIS EM PDF
o   LIVRO DIDÁTICO SER PROTAGONISTA
o   ATIVIDADE COM TESTE ATRAVÉS DO GOOGLE CLASSROOM;
o   INTERAÇÃO ATRAVÉS DO GOOGLE CLASSROOM E DO WHATSAPP;
o   ATIVIDADES IMPRESSAS E DO LIVRO DIDÁTICO.
FONTES E REFERÊNCIAS
Livro didático Ser Protagonista: CAPÍTULOS 4, 5 e 6(até a página 83)
Links:
OBSERVAÇÃO: SOMENTE DOIS VIÍDEOS JÁ FORAM GRAVADOS, PORTANTO NÃO HÁ COMO DISPONIBILIZAR TODOS OS LINKS REFERENTES AOS CONTEÚDOS SELECIONADOS.















quarta-feira, 20 de maio de 2020

AULA SOBRE RICARDO REIS, HETERÔNIMO DE FERNANDO PESSOA




TESTE SOBRE O BARROCO


1(L.P. Truques e Táticas) Leia o trecho da introdução do Sermão de Santo Antônio aos Peixes

Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salgo, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salgo, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salgo, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salgo, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!



Em relação ao estilo do Barroco empregado por vieira no trecho acima pode se afirmar que

(A)  Padre Vieira emprega, principalmente, o Conceptismo, ou seja, o predomínio das ideias, da lógica, do raciocínio.

(B)  O autor usa excessos de figuras de linguagem que enfatizam o contraste da estética barroca

(C)  utiliza a descrição, termos cultos (preciosismo vocabular), linguagem rebuscada e ornamental para expressar as ideias.

(D)  As inversões muito utilizadas no Barroco foram usadas por Vieira a fim de ressaltar as características desse estilo de época

(E)   Esse estilo utilizado por Vieira no Sermão de Santo Antônio aos Peixes é chamado também de Gongorismo em homenagem a um escritor espanhol

2.(L.P. Truques e Táticas) Depreende-se do texto (questão 1) que Viera

(A)   usa a metáfora do sal para ressaltar o empenho dos pregadores em pregar a palavra de Deus

(B)  Afirma que os pregadores são responsáveis pela corrupção, já que não fazem na terra o que faz o sal

(C)  Culpabiliza os ouvintes pela corrupção na terra, uma vez que não seguem os ensinamentos dos pregadores

(D)  Levanta vários questionamentos a respeito da corrupção a partir da metáfora sal da terra

(E)   Afirma que a causa da corrupção é o fato de os pregadores pregarem a si e não a Cristo

3.       Leia o fragmento a seguir.

[...]Sabeis, cristãos, por que não faz fruto a palavra de Deus? Por culpa dos pregadores. Sabeis, pregadores, por que não faz fruto a palavra de Deus? - Por culpa nossa.”[...] (VIEIRA, Antônio. Padre Vieira. Essencial. São Paulo: Penguin/Companhia das Letras, 2011. P.143, 148-150.)

Nesse trecho Vieira faz uma crítica:

(A)    A linguagem utilizada pelos pregadores de sua época, considerando-os culpados pelo fato de a palavra de Deus não causar a conversão dos ouvintes.

(B)  Ao papel do cristão na evangelização do mundo, que não põe em prática a palavra, pois, existem ouvintes de vontades endurecidas.  

(C)  A falta de domínio da matéria, isto é, da falta de conhecimento de como deve ser produzido um sermão é a principal causa desse insucesso.

(D)  A forma de expressão oral de forma coloquial, considerada a causa maior da pouca frutificação do trabalho de evangelização da época. 

(E)   A evangelização que tem pouco fruto porque os pregadores não semeiam a palavra de Deus de acordo com as conveniências dos ouvintes.



    4.Leia o fragmento a seguir.

        Nunca na Igreja de Deus houve tantas pregações, nem tantos pregadores como hoje. Pois se tanto se semeia a palavra de Deus, como é tão pouco o fruto? Não há um homem que em um sermão entre em si e se resolva, não há um moço que se arrependa, não há um velho que se desengane. Que é isto? Assim como Deus não é hoje menos onipotente, assim a sua palavra não é hoje menos poderosa do que dantes era. Pois se a palavra de Deus é tão poderosa; se a palavra de Deus tem hoje tantos pregadores, por que não vemos hoje nenhum fruto da palavra de Deus? 

 (VIEIRA, A. Sermões Escolhidos, v. 2. São Paulo: Edameris, 1965.)



Padre Antônio Vieira apresenta como estratégia discursiva sucessivas interrogações para



(A)    Conduzir o interlocutor à sua própria reflexão sobre os temas abordados nas pregações.

(B)  Provocar a necessidade e o interesse dos fiéis sobre o conteúdo que será abordado no sermão.

(C)  Inserir argumentos à tese defendida pelo pregador sobre a eficácia das pregações.

(D)  Questionar a importância das pregações feitas pela Igreja durante os sermões.

(E)   Apresentar questionamentos para os quais a Igreja não possui respostas.





5.(L.P. Truques e Táticas) Leia o trecho do Sermão do Bom Ladrão de Padre Antônio Vieira

Não são só ladrões, diz o santo, os que cortam bolsas, ou espreitam os que se vão banhar para lhes colher a roupa; os ladrões que mais própria e dignamente merecem esse título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais, já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados; estes furtam e enforcam. 

VIEIRA. Padre Antônio. Sermão do bom ladrão. Disponível em:



A análise que não está de acordo como fragmento acima é:

(A) critica aqueles que se valiam da máquina pública para enriquecer ilicitamente.

(B) critica as injustiças explicitando a desproporcionalidade das punições

(C) O sermão apresenta uma visão crítica sobre o comportamento imoral da nobreza, da época.

(D) discorre sobre diferentes tipos de ladrões e punições, ressaltando aqueles que são mais nocivos à sociedade

(E) tenta persuadir o leitor sobre a ideia de que todos os tipos de ladrões devem ser vistos da mesma maneira,  já que ambos são criminosos



6.(L.P. Truques e Táticas) O poema a seguir pertence a temática religiosa do poeta barroco, Gregório de Matos Guerra

A Cristo S. N. crucificado
estando o poeta na última hora de sua vida

Meu Deus, que estais pendente de uma madeiro,
Em cuja lei protesto de viver,
Em cuja santa lei hei de morrer
Animoso, constante, firme e inteiro:

Neste lance, por ser o derradeiro,
Pois vejo a minha vida anoitecer,
É, meu Jesus, a hora de se ver
A brandura de um Pai, manso cordeiro.



Mui grande é vosso amor e o meu delito;
Porém pode ter fim todo o pecar,
E não o vosso amor, que é infinito

Esta razão me obriga a confiar,
Que, por mais que pequei, neste conflito
Espero em vosso amor de me salvar.





Não está de acordo com o texto acima

(A)   O poeta dirige-se a Deus de forma humilde, como um pecador arrependido, mas inseguro em relação a misericórdia divina

(B)   O poeta utiliza uma linguagem bem elaborada apelando para a misericórdia divina

(C)  o poeta expressa a contrição religiosa e a crença no amor infinito de Cristo, para manifestar, no final, a certeza do perdão

(D)  Deus está sempre disposto ao perdão, por sua misericórdia e bondade; daí deriva sua maior glória.

(E)   O poeta primeiramente confessa o seu pecado para apelar para o perdão



7(L.P. Truques e Táticas) O poema a seguir pertence a temática lírica de Gregório de Matos

Pondera agora com mais atenção a formosura de D. Ângela.

Não vi em minha vida a formosura,
Ouvia falar nela cada dia,
E ouvida me incitava, e me movia
A querer ver tão bela arquitetura.

Ontem a vi por minha desventura
Na cara, no bom ar, na galhardia
De uma Mulher, que em Anjo se mentia,
De um Sol, que se trajava em criatura.

Me matem (disse então vendo abrasar-me)
Se esta a cousa não é, que encarecer-me.
Sabia o mundo, e tanto exagerar-me.

Olhos meus (disse então por defender-me)
Se a beleza hei de ver para matar-me,
Antes, olhos, cegueis, do que eu perder-me.





Não está de acordo com o texto a ideia de que o eu lírico

(A)   Primeiramente é movido pela curiosidade em relação a beleza da mulher

(B)  Vê na beleza da mulher a própria desventura

(C)  Sente-se aprisionado pela beleza física e pela paixão

(D)   está entre o plano carnal e o espiritual

(E)   Opta pelo plano material, isto é, pelo desejo carnal



8 Observe a poesia lírica de Gregório de Matos Guerra:



A MESMA D. ÂNGELA

Anjo no nome, Angélica na cara!

Isso é ser flor, e Anjo juntamente,

Ser Angélica flor, e Anjo florente,

Em quem, senão em vós se uniformara:



Quem vira uma tal flor que a não cortara,

De verde pé, da rama florescente;

E quem um anjo vira tão luzente,

Que Por seu Deus, o não idolatrara?

Se, pois como Anjo sois dos meus altares,

Fôreis o meu Custódio, e a minha guarda

Livrara eu de Diabólicos azares.



Mas vejo que, por bela e por galharda,

Posto que os Anjos nunca dão pesares,

Sois anjo que me tenta e não me guarda.



Dele só não podemos afirmar que:



(A)    O toque barroco aparece no jogo de contradições revelado nos tercetos: se a bela mulher é anjo, como é possível que, em vez de garantir proteção , cause apenas a tentação ao eu lírico?

(B)  Há uma preocupação existencial no soneto que é fazer da mulher um ser contraditório mas que opta ao final pela espiritualidade própria da escola barroca, induzida pela Contrarreforma católica.

(C)  O soneto transcrito revela muito do estilo cultista adotado por Gregório. Notamos, em primeiro lugar, ao observar o trocadilho anjo-angélica.

(D)  Este é um bom exemplo de soneto que mantém a imagem feminina angelical e a tentação da carne que atormenta o espirito.

(E)   O soneto se inicia com uma louvação de uma beleza angelical e se encerra como advertência contra uma tentação.



9. Que figuras de linguagem muito utilizadas no Barroco sobressaem na 1ª e última estrofes do poema A mesma D. Ângela de Gregório de Matos ( questão 10)?

(A)     Prosopopeia e antítese.

(B)  Antítese e metáfora.

(C)  Metáfora e paradoxo

(D)  Metáfora e hipérbole.

(E)   Antítese e hipérbole.



  10. Considere as seguintes afirmações sobre o poema.
I – O poeta explora o paralelo entre Anjo e Angélica e revela a condição perecível e doméstica da flor, permitindo que se perceba a uniformização pretendida pelo barroco, a qual estabelece regras poéticas rígidas.
II – A mulher Anjo Luzente, no poema, encarna tanto o anjo protetor que livra “de diabólicos azares”, quanto a criatura feminina tentadora que provoca a imaginação e a sensualidade.
III – A associação e o contraste da flor, que seria cortada do verde pé, com o Anjo luzente a ser idolatrado, indica o diálogo do poeta (vós) com o anjo enviado dos céus para proteger os altares de sua esposa.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B
) Apenas II.
(C) Apenas I e II.
(D) Apenas I e III.
(E) I, II e III.



1.1Leia o texto abaixo.

Que falta nesta cidade?... Verdade.
Que mais por sua desonra?... Honra.
Falta mais que se lhe ponha?... Vergonha.

O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha.

Quem a pôs neste rocrócio?... Negócio.
Quem causa tal perdição?... Ambição.
E no meio desta loucura?... Usura.

Notável desventura
De um povo néscio e sandeu,
Que não sabe que perdeu



(GUERRA Gregório de Matos. Os melhores poemas de Gregório de Matos Guerra. Rio de Janeiro: Record, 1990.)

A alternativa que explicita a ideia do poema é:



(A)              O poema é focado na exploração das ideias; nele está presente a figura de linguagem como antítese e paradoxo.

(B)              O caráter de jogo verbal próprio do estilo do poeta, a serviço de uma crítica, em tom de sátira, do perfil moral da cidade da Bahia.

(C)              O poema é focado na ética, por meio da qual o poeta se investe das funções de um autêntico moralizador da cidade da Bahia.

(D)              O poema cria jogo de imagens, através das palavras e construções sintáticas próprio da poesia religiosa.

(E)              O poema faz uma reflexão filosófica sobre o comportamento social da Bahia e da Colônia de um modo geral.







O texto abaixo refere-se à questão número 12

Triste Bahia! ó quão dessemelhante

Estás e estou do nosso antigo estado!

 Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,

Rica te vi eu já, tu a mi abundante.



 A ti trocou-te a máquina mercante,

que em tua larga barra tem entrado,

 A mi foi-me trocando e tem trocado

 Tanto negócio e tanto negociante.



 Deste em dar tanto açúcar excelente

Pelas drogas inúteis, que abelhuda

Simples aceitas do sagaz Brichote.



 Oh se quisera Deus que de repente

 Um dia amanheceras tão sisuda

 Que fora de algodão o teu capote!



(UFRGS ) - Com relação ao soneto de Gregório de Matos acima transcrito, assinale a afirmação incorreta.

(A) A expressão quão dessemelhante (verso 1) aponta um contraste entre o passado e o presente, entre um antigo estado (verso 2) e um estado atual.

(B) À lamentação expressa no primeiro quarteto, segue-se, no segundo, a menção às forças motivadoras da transformação do estado anterior.

(C) As transformações sofridas pela Bahia e pelo poeta aconteceram no passado e já se encerraram, conforme se pode constatar no segundo quarteto.

(D) No primeiro Terceto, o caráter lesivo das trocas mencionadas torna-se evidente pelo contraste entre a excelência do açúcar e a inutilidade das drogas.

(E) As duas últimas estrofes expressam o desejo do poeta de ver a Bahia modificar-se: passar de abelhuda a sisuda.



Nasce o Sol e não dura mais que um dia,

Depois da Luz se segue a noite escura,

Em tristes sombras morre a formosura,

Em contínuas tristezas a alegria.



Porém se acaba o Sol, por que nascia?

Se é tão formosa a Luz, por que não dura?

Como a beleza assim se transfigura?

Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,

Na formosura na se dê constância,

E na alegria sinta-se a tristeza.

Começa o mundo em fim pela ignorância,

E tem qualquer dos bens por natureza

A firmeza somente na inconstância. (MATOS, Gregório. 25 poemas. Belo Horizonte: Itatiaia, 1998. p.44.)01)



13. O poema cria uma analogia. Para isso, contrapõe imagens que

(A)    estabelece um paralelo entre os processos naturais e a experiência de viver.

(B)    afirmam que a Luz e formosura estão destinadas a desaparecer.

(C)    queixam da brevidade da vida e da instabilidade do mundo.

(D)    veem o mundo às avessas, em que o fugaz é o que permanece.

(E)     o destino das tristezas é se transformarem em alegria.

14 Com referência ao Barroco, todas as alternativas são corretas, exceto:

(A)   O Barroco apresenta, como característica marcante, o espírito de tensão, conflito entre tendências opostas: de um lado, o teocentrismo medieval e, de outro, o antropocentrismo renascentista

(B)   O Barroco estabelece contradições entre espírito e carne, alma e corpo, morte e vida

(C)   O homem centra suas preocupações em seu próprio ser, tendo em mira seu aprimoramento, com base na cultura Greco-latina

(D)  A arte barroca é vinculada à Contrarreforma

(E)   O barroco caracteriza-se pela sintaxe obscura, uso de hipérbole e de metáforas




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