BEM-VINDOS AO BLOG DA PROFESSORA RONY FAIETH.


Caso seja necessário copiar as questões elaboradas pela autora desta página, faça de forma que não haja exclusão do nome do blogger.
Agradeço a compreensão.



Qualquer dúvida relacionada aos conteúdos deste blogger entre em contato pelo endereço
ronyfaieth@hotmail.com.
















segunda-feira, 19 de abril de 2021

QUESTÕES SOBRE PRONOMES

 

1(L.P.Truques e Táticas)Leia a tira abaixo

Dependendo da função que desempenham no enunciado, os pronomes assumem as formas reta (quem pratica a ação) ou oblíqua (quem é alvo da ação verbal). Dessa forma temos:

I.       Um pronome pessoal reto iniciado o primeiro e o segundo período no primeiro quadrinho;

II.     No segundo período do primeiro quadrinho temos além do pronome pessoal reto, um oblíquo;

III.    Na primeira oração do segundo quadrinho há um pronome subtendido que exerce a função de sujeito da forma verbal voltar;

IV.   Os pronomes ELE e SI têm no enunciado o mesmo referente e ambos exercem a função de sujeito da oração

A.   Estão corretos todos os enunciados;

B.   Somente o II e o III estão corretos;

C.   Estão corretos somente o I e o II

D.  Estão corretos somente I, II e III

E.   Estão corretos somente II, II e IV

2. (L.P.Truques e Táticas)Considere o uso do pronome demonstrativo na tira e destaque a alternativa correta

A)    O pronome “aquela" indica, na tira, algo que está próximo de quem fala.

B)    O pronome “aquela" remete a noção de espaço, indicando aquilo que está longe de quem fala.

C)    O pronome ela foi usado corretamente como complemento do verbo pregar.

D)    O pronome “aquela" expressa uma questão temporal: tempo distante, em relação ao momento da fala.

E)    No contexto da tira o pronome aquela poderia ser substituído por essa sem alteração de sentido.

3. (L.P.Truques e Táticas)Identifique os tipos de pronomes usados na tira e destaque o enunciado INCORRETO

A) no primeiro quadrinho temos um pronome pessoal;

B) No segundo quadrinho temos pronome pessoal e possessivo;

C) No terceiro quadrinho temos somente pronomes de tratamento e demonstrativo;

D) No terceiro quadrinho temos pronomes indefinido de tratamento e demonstrativo;

E) No último quadrinho a personagem usa duas vezes pronome indefinido

4. (L.P.Truques e Táticas) Considerando o uso dos pronomes na tira, há desvios da norma culta em dois momentos na tira. Uma das falas em que isso ocorre é:

A) Um cachorro me derrubou...

B) Eu tentei pegar ele.

C) Agora eu perdi meu meu melhor amigo.

D) Bem Calvin, se você não carregasse esse tigre pra tudo enquantoé canto...

E) ... esse tipo de coisa não aconteceria.

 

5. (L.P.Truques e Táticas) Considere o uso do pronome demonstrativono 3 º quadrinho.

A) O pronome “esse" expressa uma questão temporal: tempo distante, em relação ao momento da fala

B) O pronome “esse" indica, na tira, algo que está próximo de quem fala.

C) O pronome “esse" remete a noção de espaço, indicando aquilo que está longe de quem fala.

D) No contexto da tira o pronome esse poderia ser substituído por este sem alteração de sentido

E) Em esse tipo de coisa não aconteceria o pronome foi usado para retomar uma informação já mencionada na tira

 

 

 

 

 

 

ATIVIDADE SOBRE CONTO PSICOLÓGICO- CONTOS: OS OBEDIENTES DE CLARICE LISPECTOR E CAUSA SECRETA DE MACHADO DE ASSIS

 MATERIAL DE APOIO PARA AS  QUESTÕES 1 e 2


 

1.(L.P. Truques e Táticas) Analise o perfil psicológico da personagem Fortunato do conto Causa secreta, considerando primeiramente a forma como ele foi apresentado no quarto parágrafo e depois a leitura integral do conto. A partir disso pode-se inferir que

A peça era um dramalhão, cosido a facadas, ouriçado de imprecações e remorsos; mas Fortunato ouvia-a com singular interesse. Nos lances dolorosos, a atenção dele redobrava, os olhos iam avidamente de um personagem a outro, a tal ponto que o estudante suspeitou haver na peça reminiscências pessoais do vizinho. No fim do drama, veio uma farsa; mas Fortunato não esperou por ela e saiu; Garcia saiu atrás dele. Fortunato foi pelo beco do Cotovelo, rua de S. José, até o largo da Carioca. Ia devagar, cabisbaixo, parando às vezes, para dar uma bengalada em algum cão que dormia; o cão ficava ganindo e ele ia andando. No largo da Carioca entrou num tílburi, e seguiu para os lados da praça da Constituição. Garcia voltou para casa sem saber mais nada.

 

A.   O narrador antecipa traços da personalidade de Fortunato que serão revelados a Garcia é ao leitor no decorrer do texto.

B.    Nesse momento Garcia traça um perfil psicológico de Fortunato compreendendo o que se passa no interior daquele homem altruísta.

C.    O narrador revela ao leitor a verdadeira face de Fortunato, a causa secreta que dá título ao conto.

D.    A atitude de Fortunato em relação ao cão que dormia, não condiz com a forma que ele trata outro tipo de animais.

E.   As cenas de violência vistas por Fortunato na peça causaram medo e repúdio. Tudo isso o fez deixar o teatro antes do término da encenação.

 

2.    (L.P. Truques e Táticas) A causa secreta que dá título ao conto de Machado de Assis é totalmente revelada ao leitor e a Garcia. Em qual momento dá narrativa isso ocorre?

A.     No momento em que Fortunato trata Gouvêa com indiferença.

B.     Quando Fortunato vela o corpo de Maria Luísa, sua esposa.

C.     Quando Garcia o encontra torturando um rato.

D.     Quando Garcia vê Fortunato dando bengaladas em um cão que dormia.

E.      Quando Fortunato se dedica a cuidar dos doentes na casa de saúde.


MATERIAL DE APOIO PARA AS QUESTÕES 3,4 e 5



3.(L.P. Truques e Táticas) O conto Os obedientes de Clarice Lispector inicia-se com observações a respeito do próprio conto, como se observa a seguir. "Trata-se de uma situação simples, um fato a contar e esquecer. Mas se alguém comete a imprudência de parar um instante a mais do que deveria, um pé afunda dentro e fica-se comprometido." Considerando o comentário e o trecho acima, pode-se concluir que a função da linguagem em destaque é:

A. Referencial

B. Metalinguística

C. Fática

D. Conativa

E. Poética

 4.(L.P. Truques e Táticas)Identifique o único trecho abaixo do conto Os obedientes em que não se evidencia uma opinião da narradora.

 

A.   Eles nunca se lembrariam de desobedecer.  Tinham a compenetração briosa que lhes viera da consciência nobre de serem duas pessoas entre milhões iguais.

B.   Não, não é verdade. Não era uma vida de sonho, pois este jamais os orientara. Mas de irrealidade.

C.   E pessoas precisam tanto poder contar a história delas mesmas.

D.  Era surpreendente de como os dois não eram tocados, por exemplo, pela política, pela mudança de governo, pela evolução de um modo geral, embora também falassem às vezes a respeito, como todo o mundo.

E.   Cronologicamente a situação era a seguinte. Um homem e uma mulher estavam casados.

5. (L.P. Truques e Táticas) A epifania é um dos recursos utilizados na produção de Clarice Lispector.  O trecho em que isso ocorre é

 

A.   Ele fingindo com severa honestidade uma atenção minuciosa ao jornal, os ouvidos atentos. Nesse momento é que o marido tocava no fundo com pés surpreendidos. Não poderia permanecer muito tempo assim, sem risco de afogar-se, pois tocar no fundo também significa ter a água acima da cabeça. 

B.   Sentava-se para emendar roupa, e pouco a pouco vinha vindo a realidade. Era intolerável enquanto durava a sensação de estar sentada a emendar roupa. O modo súbito do ponto cair no i, essa maneira de caber inteiramente no que existia e de tudo ficar tão nitidamente aquilo mesmo — era intolerável. 

C.   Aos poucos o futuro dessa mulher passou a se tornar algo que ela trazia para o presente, alguma coisa meditativa e secreta.

D.  Cada coisa parecia o sinal de outra coisa, tudo era simbólico, e mesmo um pouco espírita dentro do que o catolicismo permitiria

E.   Assim chegamos ao dia em que, há muito tragada pelo sonho, a mulher, tendo dado uma mordida numa maçã, sentiu quebrar-se um dente da frente. Com a maçã ainda na mão e olhando-se perto demais no espelho do banheiro — e deste modo perdendo de todo a perspectiva — viu uma cara pálida, de meia-idade, com um dente quebrado, e os próprios olhos...

quarta-feira, 14 de abril de 2021

PROVA - SIMBOLISMO NO BRASIL

AULAS PARA  RESPONDER AS QUESTÕES SOBRE O SIMBOLISMO NO BRASIL











1.(L.P. Truques e Táticas) Leia o poema a seguir

 

Cárcere das almas

 

Ah! Toda alma num cárcere anda presa

Soluçando nas trevas, entre as grades  

Do calabouço olhando imensidades,

Mares, estrelas, tardes, natureza

 

Tudo se veste de igual grandeza

Quando a alma entre grilhões as liberdades

Sonha e, sonhando, as imortalidades

Rasga no etéreo Espaço da Pureza.

 

Ó almas presas, mudas e fechadas

Nas prisões colossais e abandonadas

 Da Dor no calabouço, atroz, funéreo! 

 

Nesses silêncios solitários, graves, 

Que chaveiro do Céu possui as chaves 

Para abrir-nos as portas do Mistério!  

                          Cruz e Sousa

 

Sobre o poema simbolista Cárcere das almas, Não convém afirmar que

 

A. a alma está presa ao corpo, ou à sociedade, em um sofrimento profundo e silencioso

B. a morte e o sonho são apresentados como forma de libertação da alma

C. a religiosidade está presente no poema, como se observa nos dois últimos versos

D. a dor existencial é sugerida no poema através de palavras como trevas, dor, atroz e funérea.

E. a alma solitária não vê a possibilidade de sublimação, apenas os grilhões, e a dor profunda, como se observa na terceira estrofe.

 

2(L.P. Truques e Táticas) São características do Simbolismo utilizadas no poema Cárcere das almas

A. universo onírico, subjetividade, decadentismo, espiritualidade

B. descritivismo, individualismo, pessimismo, cientificismo

C. misticismo, objetividade, cientificismo, sugestão

D. universo onírico, subjetividade, decadentismo, materialismo

E. Valorização da espiritualidade humana, objetivismo, descritivismo, racionalismo

 

3(L.P. Truques e Táticas) Através de sugestões, o poeta simbolista faz uso de símbolos para significar ideias. Nesse sentido é comum o uso de figuras de linguagem como uma das características do Simbolismo. No poema Cárcere das almas, a metáfora foi utilizada em vários versos, como se observa em

A.    Nesses silêncios solitários, graves

B.     Ah! Toda alma num cárcere anda presa

C.     Mares, estrelas, tardes, natureza

D.    Rasga no etéreo Espaço da Pureza.

E.     Tudo se veste de igual grandeza

 

4(L.P. Truques e Táticas) “Nesses silêncios solitários, graves”  . Nesse verso do poema, o autor usa um dos recursos sonoros muito comum no Simbolismo. Trata-se do uso da

a.    Aliteração           B. Antítese     C. Metáfora    D. Metonímia   E. Sinestesia

 

5(L.P. Truques e Táticas) Leia o poema abaixo do poeta Cruz e Sousa para responder à questão a seguir

O Assinalado

Tu és o louco da imortal loucura,
O louco da loucura mais suprema.
A Terra é sempre a tua negra algema,
Prende-te nela a extrema Desventura.

Mas essa mesma algema de amargura,
Mas essa mesma Desventura extrema
Faz que tu ’alma suplicando gema
E rebente em estrelas de ternura.

Tu és o Poeta, o grande Assinalado
Que povoas o mundo despovoado,
De belezas eternas, pouco a pouco…

Na Natureza prodigiosa e rica
Toda a audácia dos nervos justifica
Os teus espasmos imortais de louco!

Depreende-se do texto que

A.      a loucura é vista de forma negativa pelo eu lírico, uma vez que o afasta do contexto social

B.      a desventura do poeta é sugerida pelo afastamento do mundo material

C.      o eu lírico afirma que o infortúnio de estar preso à terra tem um efeito positivo, pois promove a transcendência do sujeito

D.     para o eu lírico o poeta é apenas um louco condenado a um mundo despovoado de belezas

E.  o termo assinalado sugere que o poeta é apenas alguém condenado a viver preso a terra, que é descrita metaforicamente como uma negra algema

6. 6(L.P. Truques e Táticas) No poema O assinalado, para se referir ao próprio fazer poético o autor fez uso da função

A. referencial

B. metalinguística

C.  poética

D.  conativa

E.  fática

7(L.P. Truques e Táticas) Aponte a análise correta a respeito do poema Acrobata da dor do poeta simbolista Cruz e Sousa 

   ACROBATA DA DOR

 

    Gargalha, ri, num riso de tormenta,
    Como um palhaço, que desengonçado,
    Nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
    De uma ironia e de uma dor violenta

 

     Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
     Agita os guizos e convulsionado
      Salta, gavroche, salta, clown, varado
      Pelo estertor dessa agonia lenta...

 

      Pedem-te bis e um bis não se despreza!
      Vamos! retesa os músculos, retesa
      Nessas macabras piruetas d`aço...

 

    E embora caias sobre o chão, fremente
    Afogado em teu sangue estuoso e quente
   Ri,! Coração, tristíssimo palhaço.

                                                Cruz e Sousa

       A. O sorriso do palhaço nas primeiras estrofes é verdadeiro, somente no último verso do poema que a tristeza é revelada ao leitor.

      B.    A plateia não exerce nenhuma influência sobre o comportamento do palhaço.

      C.   O poeta sugere que o ser humano, muitas vezes oculta a sua dor em um mundo de encenações e representações.

     D.    A imagem do palhaço apresentada na segunda estrofe é desconstruída nos versos finais do poema, uma vez que ele muda o seu estado de espírito.

    E.     O título de um poema simbolista geralmente sugere o que será abordado nas estrofes, no entanto isso não acontece em Acrobata da dor. 

Ismália

Quando Ismália enlouqueceu,

Pôs-se na torre a sonhar...

Viu uma lua no céu,

Viu outra lua no mar.

 

No sonho em que se perdeu,

Banhou-se toda em luar...

Queria subir ao céu,

Queria descer ao mar...

 

E, no desvario seu,

Na torre pôs-se a cantar...

Estava perto do céu,

Estava longe do mar...

 

E como um anjo pendeu

As asas para voar...

Queria a lua do céu,

Queria a lua do mar...

 

As asas que Deus lhe deu

Ruflaram de par em par...

Sua alma subiu ao céu,

Seu corpo desceu ao mar...

 8(L.P. Truques e Táticas) No poema Ismália estão presentes vários aspectos do Simbolismo, no entanto, em uma das opções há uma característica do Simbolismo que não se faz presente nesse poema. Destaque-a.

A. musicalidade

B. religiosidade

c. sublimação

d. sugestão

e. valorização do “eu”

9(L.P. Truques e Táticas) Em um dos versos do poema, o final trágico de Ismália é sugerido. Trata-se do verso:

A. Estava longe do mar

B. Banhou-se toda em luar

C. Quando Ismália enlouqueceu

D. Pôs-se na torre a sonhar

E. Viu uma lua no céu

10(L.P. Truques e Táticas) Uma figura de linguagem foi usada nas três primeiras estrofes do soneto Hão de chorar por ela os cinamomos de Alphonsus de Guimaraens, contribuindo para a expressão da intensidade do sentimento do eu lírico a respeito da morte da mulher amada. 

Hão de chorar por ela os cinamomos,

Murchando as flores ao tombar do dia.

Dos laranjais hão de cair os pomos,

Lembrando-se daquela que os colhia.

 

As estrelas dirão: - “Ai! Nada somos,

Pois ela se morreu silente e fria...”

E pondo os olhos nela como pomos,

Hão de chorar a irmã que lhes sorria.

 

A lua que lhe foi mãe carinhosa,

Que a viu nascer e amar, há de envolvê-la

Entre lírios e pétalas de rosa.

 

Os meus sonhos de amor serão defuntos...

E os arcanjos dirão no azul ao vê-la,

Pensando em mim: - “Por que não vieram juntos?”

A figura de linguagem em questão é:

A.     Metáfora

B.     Prosopopeia

C.     Sinestesia

D.    Antítese

E.     comparação


 

 

 



Powered By Blogger