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quarta-feira, 14 de abril de 2021

PROVA - SIMBOLISMO NO BRASIL

AULAS PARA  RESPONDER AS QUESTÕES SOBRE O SIMBOLISMO NO BRASIL











1.(L.P. Truques e Táticas) Leia o poema a seguir

 

Cárcere das almas

 

Ah! Toda alma num cárcere anda presa

Soluçando nas trevas, entre as grades  

Do calabouço olhando imensidades,

Mares, estrelas, tardes, natureza

 

Tudo se veste de igual grandeza

Quando a alma entre grilhões as liberdades

Sonha e, sonhando, as imortalidades

Rasga no etéreo Espaço da Pureza.

 

Ó almas presas, mudas e fechadas

Nas prisões colossais e abandonadas

 Da Dor no calabouço, atroz, funéreo! 

 

Nesses silêncios solitários, graves, 

Que chaveiro do Céu possui as chaves 

Para abrir-nos as portas do Mistério!  

                          Cruz e Sousa

 

Sobre o poema simbolista Cárcere das almas, Não convém afirmar que

 

A. a alma está presa ao corpo, ou à sociedade, em um sofrimento profundo e silencioso

B. a morte e o sonho são apresentados como forma de libertação da alma

C. a religiosidade está presente no poema, como se observa nos dois últimos versos

D. a dor existencial é sugerida no poema através de palavras como trevas, dor, atroz e funérea.

E. a alma solitária não vê a possibilidade de sublimação, apenas os grilhões, e a dor profunda, como se observa na terceira estrofe.

 

2(L.P. Truques e Táticas) São características do Simbolismo utilizadas no poema Cárcere das almas

A. universo onírico, subjetividade, decadentismo, espiritualidade

B. descritivismo, individualismo, pessimismo, cientificismo

C. misticismo, objetividade, cientificismo, sugestão

D. universo onírico, subjetividade, decadentismo, materialismo

E. Valorização da espiritualidade humana, objetivismo, descritivismo, racionalismo

 

3(L.P. Truques e Táticas) Através de sugestões, o poeta simbolista faz uso de símbolos para significar ideias. Nesse sentido é comum o uso de figuras de linguagem como uma das características do Simbolismo. No poema Cárcere das almas, a metáfora foi utilizada em vários versos, como se observa em

A.    Nesses silêncios solitários, graves

B.     Ah! Toda alma num cárcere anda presa

C.     Mares, estrelas, tardes, natureza

D.    Rasga no etéreo Espaço da Pureza.

E.     Tudo se veste de igual grandeza

 

4(L.P. Truques e Táticas) “Nesses silêncios solitários, graves”  . Nesse verso do poema, o autor usa um dos recursos sonoros muito comum no Simbolismo. Trata-se do uso da

a.    Aliteração           B. Antítese     C. Metáfora    D. Metonímia   E. Sinestesia

 

5(L.P. Truques e Táticas) Leia o poema abaixo do poeta Cruz e Sousa para responder à questão a seguir

O Assinalado

Tu és o louco da imortal loucura,
O louco da loucura mais suprema.
A Terra é sempre a tua negra algema,
Prende-te nela a extrema Desventura.

Mas essa mesma algema de amargura,
Mas essa mesma Desventura extrema
Faz que tu ’alma suplicando gema
E rebente em estrelas de ternura.

Tu és o Poeta, o grande Assinalado
Que povoas o mundo despovoado,
De belezas eternas, pouco a pouco…

Na Natureza prodigiosa e rica
Toda a audácia dos nervos justifica
Os teus espasmos imortais de louco!

Depreende-se do texto que

A.      a loucura é vista de forma negativa pelo eu lírico, uma vez que o afasta do contexto social

B.      a desventura do poeta é sugerida pelo afastamento do mundo material

C.      o eu lírico afirma que o infortúnio de estar preso à terra tem um efeito positivo, pois promove a transcendência do sujeito

D.     para o eu lírico o poeta é apenas um louco condenado a um mundo despovoado de belezas

E.  o termo assinalado sugere que o poeta é apenas alguém condenado a viver preso a terra, que é descrita metaforicamente como uma negra algema

6. 6(L.P. Truques e Táticas) No poema O assinalado, para se referir ao próprio fazer poético o autor fez uso da função

A. referencial

B. metalinguística

C.  poética

D.  conativa

E.  fática

7(L.P. Truques e Táticas) Aponte a análise correta a respeito do poema Acrobata da dor do poeta simbolista Cruz e Sousa 

   ACROBATA DA DOR

 

    Gargalha, ri, num riso de tormenta,
    Como um palhaço, que desengonçado,
    Nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
    De uma ironia e de uma dor violenta

 

     Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
     Agita os guizos e convulsionado
      Salta, gavroche, salta, clown, varado
      Pelo estertor dessa agonia lenta...

 

      Pedem-te bis e um bis não se despreza!
      Vamos! retesa os músculos, retesa
      Nessas macabras piruetas d`aço...

 

    E embora caias sobre o chão, fremente
    Afogado em teu sangue estuoso e quente
   Ri,! Coração, tristíssimo palhaço.

                                                Cruz e Sousa

       A. O sorriso do palhaço nas primeiras estrofes é verdadeiro, somente no último verso do poema que a tristeza é revelada ao leitor.

      B.    A plateia não exerce nenhuma influência sobre o comportamento do palhaço.

      C.   O poeta sugere que o ser humano, muitas vezes oculta a sua dor em um mundo de encenações e representações.

     D.    A imagem do palhaço apresentada na segunda estrofe é desconstruída nos versos finais do poema, uma vez que ele muda o seu estado de espírito.

    E.     O título de um poema simbolista geralmente sugere o que será abordado nas estrofes, no entanto isso não acontece em Acrobata da dor. 

Ismália

Quando Ismália enlouqueceu,

Pôs-se na torre a sonhar...

Viu uma lua no céu,

Viu outra lua no mar.

 

No sonho em que se perdeu,

Banhou-se toda em luar...

Queria subir ao céu,

Queria descer ao mar...

 

E, no desvario seu,

Na torre pôs-se a cantar...

Estava perto do céu,

Estava longe do mar...

 

E como um anjo pendeu

As asas para voar...

Queria a lua do céu,

Queria a lua do mar...

 

As asas que Deus lhe deu

Ruflaram de par em par...

Sua alma subiu ao céu,

Seu corpo desceu ao mar...

 8(L.P. Truques e Táticas) No poema Ismália estão presentes vários aspectos do Simbolismo, no entanto, em uma das opções há uma característica do Simbolismo que não se faz presente nesse poema. Destaque-a.

A. musicalidade

B. religiosidade

c. sublimação

d. sugestão

e. valorização do “eu”

9(L.P. Truques e Táticas) Em um dos versos do poema, o final trágico de Ismália é sugerido. Trata-se do verso:

A. Estava longe do mar

B. Banhou-se toda em luar

C. Quando Ismália enlouqueceu

D. Pôs-se na torre a sonhar

E. Viu uma lua no céu

10(L.P. Truques e Táticas) Uma figura de linguagem foi usada nas três primeiras estrofes do soneto Hão de chorar por ela os cinamomos de Alphonsus de Guimaraens, contribuindo para a expressão da intensidade do sentimento do eu lírico a respeito da morte da mulher amada. 

Hão de chorar por ela os cinamomos,

Murchando as flores ao tombar do dia.

Dos laranjais hão de cair os pomos,

Lembrando-se daquela que os colhia.

 

As estrelas dirão: - “Ai! Nada somos,

Pois ela se morreu silente e fria...”

E pondo os olhos nela como pomos,

Hão de chorar a irmã que lhes sorria.

 

A lua que lhe foi mãe carinhosa,

Que a viu nascer e amar, há de envolvê-la

Entre lírios e pétalas de rosa.

 

Os meus sonhos de amor serão defuntos...

E os arcanjos dirão no azul ao vê-la,

Pensando em mim: - “Por que não vieram juntos?”

A figura de linguagem em questão é:

A.     Metáfora

B.     Prosopopeia

C.     Sinestesia

D.    Antítese

E.     comparação


 

 

 



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