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quinta-feira, 25 de março de 2021

ATIVIDADE - CONTO PSICOLÓGICO:O ESPELHO, A CARTEIRA DE MACHADO DE ASSIS E PERDOANDO DEUS DE CLARICE LISPECTOR

 



PRODUÇÃO TEXTUAL

GÊNERO: CONTO PSICOLÓGICO

CONTOS TRABALHADOS:

AUTORES

CONTOS

MACHADO DE ASSIS

O ESPELHO

MACHADO DE ASSIS

A CARTEIRA

CLARICE LISPECTOR

PERDOANDO DEUS

 

1.(L.P.Truques e Táticas) Leia o trecho a seguir.

"Eis o ponto. A consciência acabou por lhe dizer que não podia, que devia levar a carteira à polícia, ou anunciá-la; mas tão depressa acabava de lhe dizer isto, vinham os apuros da ocasião, e puxavam por ele, e convidavam-no a ir pagar a cocheira."

Chegavam mesmo a dizer-lhe que, se fosse ele que a tivesse perdido, ninguém iria entregar-lha; insinuação que lhe deu ânimo.

 

O trecho acima foi retirado do conto A carteira de Machado de Assis. Trata-se de um conto psicológico, pois

A.    Investiga o mundo interior da personagem; seus pensamentos, dilemas e estado de alma;

B.    Dá preferência pela descrição do espaço onde a personagem realiza suas ações;

C.    O narrador deixa que a própria personagem revele suas inquietações ao leitor, já que a conhece apenas de forma superficial;

D.    Nesse tipo de conto as ações externas têm pouca relevância para o que ocorre na interioridade da personagem;

E.     A análise da consciência´, embora seja importante para esse gênero, não é capaz de transferir o foco da narrativa da ação à introspecção.

2. (L.P.Truques e Táticas) Sobre o conto A Carteira de Machado de Assis está CORRETO o que se afirma em:

A) Apenas no último episódio é revelada a traição de Gustavo e D. Amélia para o leitor. Porém Honório continua a ignorá-la e apenas se aborrece por acreditar que Gustavo o julgou desonesto;

B) O que perturba Honório ao abrir a carteira é somente a descoberta de que o dono era seu amigo;

C) D. Amélia rasgou o bilhetinho em trinta mil pedaços. Isso mostra o comportamento dessa personagem já sugerido desde o início do conto;

D) A desconfiança de Honório a respeito do relacionamento entre Amélia e Gustavo é sugerida pela expressão como um golpe de estilete;

E) O leitor sabe que Amélia é infiel a partir do momento que ela aparece na narrativa, pois exige do marido uma vida luxuosa e sempre na companhia de Gustavo.

3. (L.P.Truques e Táticas) Considere o conto a carteira e o trecho em destaque no fragmento abaixo. Gustavo pegou dela precipitadamente, e olhou desconfiado para o amigo. Esse olhar foi para Honório como um golpe de estilete; depois de tanta luta com a necessidade, era um triste prêmio. Sorriu amargamente; e, como o outro lhe perguntasse onde a achara, deu-lhe as explicações precisas.                                                      

Nesse trecho NÃO podemos inferir que

A)   O olhar de Gustavo foi mal interpretado por Honório;

B)    O que deixou Honório magoado foi acreditar que o seu amigo o julgava desonesto;

C)    Honório desconfiou da traição do amigo;

D)   A expressão golpe de estilete revela o quando Honório ficou desapontado com a forma como Gustavo o olhou;

E)    Gustavo pegou a carteira precipitadamente porque tinha outras preocupações além do dinheiro.

4. (L.P.Truques e Táticas) D. Amélia não sabia nada; ele não contava nada à mulher, bons ou maus negócios. Não contava nada a ninguém. Fingia-se tão alegre como se nadasse em um mar de prosperidades.                                                       

 Nesse trecho do conto A carteira, o autor fez uso da conotação. Esse recurso também foi utilizado no trecho

A)   Bebeu a última gota de café, sem reparar que estava frio

B)    Mas as esperanças voltavam com facilidade.

C)    Tirou-a do bolso, finalmente, mas com medo, quase às escondidas; abriu-a, e ficou trêmulo.

D)   Todo o castelo levantado esboroou-se como se fosse de cartas.

E)    Eram cinco horas da tarde. Tinha-se lembrado de ir a um agiota, mas voltou sem ousar pedir nada. 

5. (L.P.Truques e Táticas) Leia com atenção:                                 

  “… Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas…– Duas?– Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro… Espantem-se à vontade; podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; – e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira: as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja.”                     

 Nesse trecho de O Espelho de Machado de Assis a personagem principal introduz a teoria da qual fala até o final do conto com a finalidade de 

A)   Afirmar que a alma interior se sobrepõe à exterior;

B)    Negar a fragilidade do ser humano;

C)    Confirmar que o ser humano se deixa seduzir pelas aparências e prestígio social;

D)   Discorrer sobre o prestígio social;

E)    Exemplificar como a alma exterior se alimenta.

6. (L.P.Truques e Táticas) Leia o trecho do conto Perdoando Deus de Clarice Lispector

“Enquanto eu inventar Deus ele não existe”. Esse fragmento do texto permite ao leitor inferir que

A.    A personagem não acreditava em Deus;

B.    A personagem sentia-se revoltada com Deus;

C.    Ela havia desistido de sua fé;

D.    Ela toma consciência que Deus não age de acordo com os desejos dela;

E.     Ela acredita em um amor inocente.

7. (L.P.Truques e Táticas) Então não podia eu me entregar desprevenida ao amor? De que estava Deus querendo me lembra? Nesse momento da narrativa o leitor percebe que a personagem está tomada por um sentimento de

A. revolta

B. dúvidas

      C.    desequilíbrio

      D.    fragilidade 

      E. medo

8. (L.P.Truques e Táticas)  Em uma leitura completa do conto perdoando Deus de Clarice Lispector, é possível constatar que a personagem faz reflexões sobre a sua relação com Deus, com seus medos e como mundo que a cerca. A partir disso conclui-se que ela opta por

A. não admitir suas fragilidades diante do terror de viver;

B. responsabilizar Deus pela desordem do mundo, já que não permitia que ela se entregasse desprevenida ao amor

C. Ver Deus como um ser vingativo, pois se sentia ferida e insultada pelas adversidades que ele lhe apresentava;

D. Negar a presenta de Deus em sua vida, já que colocou a sua frente o seu maior medo, quebrando todo o seu estado de amor inocente;

E. acreditar que somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente e reconhecer que é preciso amar o tamanho de sua natureza sem responsabilizar Deus pelos seus medos.

 

 

 

 

 


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