1.(L.P.Truques e
Táticas) Leia o texto abaixo:
De tudo, ao meu amor
serei atento antes
E com tal zelo, e
sempre, e tanto
Que mesmo em face do
maior encanto
Dele se encante mais
meu pensamento
Quero vivê-lo em cada
vão momento
E em seu louvor hei de
espalhar meu canto
E rir meu riso e
derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu
contentamento
E assim quando mais
tarde me procure
Quem sabe a morte,
angústia de quem vive
Quem sabe a solidão,
fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do
amor (que tive):
Que não seja imortal,
posto que é chama
Mas que seja infinito
enquanto dure
No texto, considera-se
que o eu lírico
(A) Acredita que o amor é eterno.
(B) Dedica-se inteiramente à pessoa amada.
(C) Incomoda-se com a indiferença da pessoa
amada.
(D) Lamenta-se pela impossibilidade da
concretização do amor
(E) Vive angustiado pela finitude do amor
2. (L.P.Truques
e Táticas) A expressão “que seja eterno enquanto dure”, no último verso do
poema, foi usada no sentido de
(A) afirmar que o amor deve ser
vivido intensamente.
(B) esclarecer a eternidade do
amor.
(C) mostrar a brevidade do amor.
(D) mostrar a finitude do amor.
(E) ressaltar a fragilidade dos
relacionamentos amorosos.
3.(L.P.Truques e
Táticas)No trecho “... mas que seja
infinito enquanto dure (último verso), a conjunção destacada apresenta ideia de
(A)
adversidade
(B)
adição
(C)
conclusão
(D)
alternância
(E)
explicação
4.(L.P.Truques e
Táticas) ... “posto que é chama”, penúltimo verso, apresenta em relação à
oração anterior relação de
A) alternância.
B) proporcionalidade
C) condição
D) causalidade
E) temporalidade
Texto para as questões 05, 06, 07,
08 e 09.
O Acendedor de Lampiões
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três
lampiões, acende e continua
Outros mais a
acender imperturbavelmente,
À medida que a noite
aos poucos se acentua
E a palidez da lua
apenas se pressente.
Triste ironia atroz
que o senso humano irrita: —Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz
na choupana em que habita.
Tanta gente também
nos outros insinua
Crenças, religiões,
amor, felicidade,
Como este acendedor
de lampiões da rua!
Jorge de Lima
5 .(L.P.Truques e
Táticas)A oração que constitui o 4º verso da 1ª estrofe expressa circunstância
de
A) tempo
B) comparação
C) finalidade
D) conformidade
E) causa
6.(L.P.Truques e
Táticas)A locução conjuntiva que inicia o 7º verso do poema pode ser
substituída sem alteração de sentido por.
A) assim que
B) a proporção que
C) uma vez que
D) visto que
E) ainda que
7.(L.P.Truques e
Táticas)O último verso do poema expressa em relação ao penúltimo e ao antepenúltimo
uma ideia de
A) conformidade
B) proporcionalidade
C) consequência
D) comparação
E) condição
8.(L. P. Truques e
Táticas)“Parodiar o sol e associar-se à lua” Nesse verso, Infere-se que
(A) o acendedor de lampiões cumpre a sua tarefa.
(B) o cansaço o impede de acender todos os
lampiões.
(C) acende os lampiões antes do anoitecer.
(D) não
executa sua tarefa, já que apenas parodia o sol.
(E) o
acendedor de lampiões trabalha, incansavelmente, noite e dia.
9. (L.P. Truques e
Táticas)Leia os versos abaixo.
“Triste ironia atroz
que o senso humano irrita”:—
Ele que doira a noite
e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz
na choupana em que habita.”
Os dois pontos
no primeiro verso introduzem
A)
uma consequência;
B)
uma explicação
C)
uma causa
D)
uma conformidade
E)
uma alternância.
10.(L.P.Truques e
Táticas) Leia o poema “Angústia e reação” de Murilo Mendes.
Angústia e Reação
Há noites intransponíveis,
Há dias em que para nosso movimento em Deus,
Há tardes em que qualquer vagabunda
Parece mais alta do que a própria musa.
Há instantes em que um avião
Nos parece mais belo que um mistério de fé,
Em que uma teoria política
Tem mais realidade que o Evangelho.
Em que Jesus foge de nós, foi para o Egito;
O tempo sobrepõe-se à ideia do eterno.
É necessário morrer de tristeza e de nojo
Por viver num mundo aparentemente abandonado por Deus,
E ressuscitar pela força da prece, da poesia e do amor.
É necessário multiplicar-se em dez, em cinco mil.
É necessário chicotear os que profanam as igrejas
É necessário caminhar sobre as ondas.
A partir da leitura do poema, infere-se que o
eu lírico
A) apresenta conformismo
em relação ao terreno;
B) expressa sua revolta
pela ideia de que Deus abandonou o mundo;
C) expõe sua descrença no
que é eterno, já que o que é temporário é mais valorizado;
D) reage mostrando que o
eterno deve se sobrepor ao terreno;
E) não se sente parte dos
que se afastam do eterno.
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