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domingo, 7 de junho de 2015

TESTE - SUJEITO, PREDICADO E COMPLEMENTOS VERBAIS

CENTRO DE ENSINO AMADO JOAQUIM
PROFESSORA: RONY FAIETH F. PASSINHO
ALUNO: _______________________________
TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA
Internet e a importância da imprensa
       Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“empoderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede.
       É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo, mais livre.
       E o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado um novo fenômeno social. Com a internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.
       O risco está em que é muito fácil aderir ao seu clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.
       Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nem sempre tem enriquecido o debate público. O empowerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...
       A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comum para o debate.
       Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado também é ouvido.
       A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.
       Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, seria um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que será manchete no dia seguinte.
       O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tem por que se tornar um monopólio.
                     (CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)
01.De acordo com o texto, em relação à internet, a importância da imprensa está direcionada essencialmente:
a) ao papel no jogo democrático, como moderador do debate público, tornando possível o diálogo e criando espaços de discussão em contexto de civilidade.
b) à criação de um novo cenário democrático que permita a todos uma participação mais livre e aberta.
c) à busca de consensos nos debates virtuais para que se reverta a situação de ausência de diálogo na internet.
d) ao esforço no sentido de levar a internet, uma tecnologia de comunicação instantânea, extremamente plural, a se tornar um monopólio.

02.Ao tratar do “empowerment ” do cidadão proporcionado pela grande rede, o texto faz referência não só a aspectos positivos, mas também a riscos da internet. Entre estes está o risco de a internet:
a) configurar-se como um grande “clube” ao qual os usuários, por comodidade, quase sem perceber, se tornem associados.
b) levar as pessoas a se isolarem em seu mundo particular, impossibilitando o diálogo e empobrecendo o debate público.
c) condicionar o modo de ver o mundo numa direção única, ampliando as margens de possibilidade de diálogo entre as pessoas.
d) vir a tornar-se centralizadora, impondo-se a outras formas de comunicação, em que pese sua natureza diversificada.

“Trata de um dos aspectos mais festejados da internet...” 
03. De acordo com a sintaxe do texto, o termo em função de sujeito em relação ao verbo da oração transcrita acima é:
  a) “o relacionamento humano.”          b) “Este artigo.”
  c) “a pornografia.”                           d) “no mundo virtual.”
  e) “o empowerment.”

       E o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado um novo fenômeno social. Com a internet, não é mais necessário conviver  com pessoas que pensam de forma diferente. 
04. O trecho acima é composto por:
a.         Três orações     b.          Quatro orações
c.         Cinco orações  d.           Seis orações

I.          Imprensa e internet não são mundos paralelos
II.        Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim...
III.       Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés.
05. A análise das orações acima está sintaticamente correta, exceto em:
a.         A II e a III apresentam sujeito oculto
b.         Na III, o predicado da 1ª oração é nominal e da 2ª é verbal.
c.         Na I o sujeito é composto e o predicado é nominal
d.         Na I o sujeito é composto e o predicado é verbal
 06.  A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes. O termo destacado tem a mesma função do que está em destaque em:
a. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet  b. A racionalidade não dialogada é estreita
c.... necessita também de outros olhares...                          d. A internet não substitui a imprensa



07.       Use o seu guardanapo. O termo  sublinhado tem o mesmo valor sintático do que está em destaque em:
a.         Helga não gosta dos maus hábitos de Hagar          b.     Helga serviu a refeição com rispidez.
b.         Hagar não obedece à ordem de Helga                     d.    Helga estava irritada
08.       Analisando a tira conclui-se que:
I.          O sujeito da oração do 1º e 3º quadrinho tem o mesmo referente (Hagar), mas em cada enunciado há uma classificação diferente.
II.        I.          O sujeito  do 1º quadrinho é oculto, do 3º é simples
III.       No 3º quadrinho o predicado é verbal, assim como no 1º, pois os verbos usar e comer são nocionais
Está correto o que se afirma em:
a.         I somente  b.     I e II  c.   I, II e III  d.            I e III           
9. A oração “Não havia guardanapo nas mãos de Hagar” apresenta em sua estrutura:
a. sujeito indeterminado    b. oração sem sujeito
c. sujeito oculto               d. Alguém é núcleo do sujeito

10. Helga considerou  Hagar deselegante.  Analise sintaticamente essa oração e indique:
a.  tipo de sujeito:                            b. tipo de predicado:              c. tipo de complemento verbal:

GABARITO:
1A
2D
3B
4B
5D
6D
7B
8C
9B
10 a.sujeito simples b. predicado verbo-nominal  c. objeto direto

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