ROMANTISMO NO BRASIL-POESIA
1.Leia o poema a seguir
Deus!
ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?
Essa é a primeira estrofe de um poema que é exemplo de:
(A)Lirismo subjetivo, marcado pelo desespero do pecador arrependido
(B)Lirismo religioso, exprimindo o anseio da alma humana em procura da divindade.
(C).Lirismo romântico de tema político-social, exprimindo o anseio do homem pela liberdade.
(D). Romantismo nacionalista repassado da saudade que atormenta o poeta do exílio
(E)Romantismo
ultrarromântico característico da poesia de Álvares de Azevedo
2.A
alternativa que traz apenas características do Romantismo:
(A).Idealismo, religiosidade, objetividade, escapismo, temas pagãos
(B)Predomínio da razão sentimento, liberdade criadora, temas cristãos, natureza, racionalismo.
(C) Idealismo, insatisfação, escapismo, objetividade
(D )Nacionalismo, egocentrismo, escapismo, poesia social
(A).Idealismo, religiosidade, objetividade, escapismo, temas pagãos
(B)Predomínio da razão sentimento, liberdade criadora, temas cristãos, natureza, racionalismo.
(C) Idealismo, insatisfação, escapismo, objetividade
(D )Nacionalismo, egocentrismo, escapismo, poesia social
(E) objetividade, racionalismo,
desejo de morte, idealização da natureza
3. (UFRS-RS)
“Tristeza
Por favor, vai embora
Já é demais o meu penar
Quero voltar àquela vida de alegria
Quero de novo cantar.”
“Tristeza
Por favor, vai embora
Já é demais o meu penar
Quero voltar àquela vida de alegria
Quero de novo cantar.”
Nos conhecidos versos da canção popular, o eu lírico situa-se em oposição a uma das características do Romantismo:
A)ênfase no aproveitamento poético da paisagem local.
B)não-conformismo aos valores estabelecidos.
C)gosto pela melancolia e pelo sofrimento.
D)culto à razão, em detrimento das emoções.
E)
pastoralismo, exaltação da pátria, cientificismo
4. (L. P. Truques e Táticas) Analise um
trecho do poema de Gonçalves Dias
Amor é
vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração – abertos
Ao grande, ao belo, é ser capaz d’extremos,
D’altas virtudes, até capaz de crimes!
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!
Alma, sentidos, coração – abertos
Ao grande, ao belo, é ser capaz d’extremos,
D’altas virtudes, até capaz de crimes!
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!
O trecho caracteriza-se como um poema romântico, pois apresenta:
A)
O amor e a razão
B) A desilusão amorosa
C)
A exaltação do amor
D) A exaltação da beleza feminina
E) A morte como liberdade
5.
(L P. Truques e Táticas) Gonçalves Dias se destaca na primeira fase do
Romantismo no Brasil. Nos poemas desse autor é comum encontrar
(A)
Visão crítica de sua terra natal
(B) erotização da mulher
(C) visão ufanista da pátria
(D)
melancolia extrema
(E)
denúncia social
6.
Leia o poema a seguir
Tu
choraste em presença da morte?
Em
presença de estranhos choraste?
Não
descende o cobarde do forte;
Pois
choraste, meu filho não és!
Possas
tu, descendente maldito
De uma
tribo de nobres guerreiros,
Implorando
cruéis forasteiros,
Seres presa
de vis Aimorés.
Possas
tu, isolado na terra,
Sem
arrimo e sem pátria vagando,
Rejeitado
da morte na guerra,
Rejeitado
dos homens na paz,
Ser das
gentes o espectro execrado;
Não
encontres amor nas mulheres,
Teus
amigos, se amigos tiveres,
Tenham
alma inconstante e falaz!”
O trecho do poema “ I-juca pirama” refere-se
ao momento em que o filho guerreiro volta para a sua tribo e se encontra com
seu pai após ter pedido ao líder da tribo inimiga, pela qual havia sido
capturado, que o poupasse da morte para que pudesse cuidar de seu pai amado,
muito velho, até este morrer. Pensando nos valores defendidos pelo
Indianismo romântico no Brasil, pode-se dizer que a reação do pai ocorre porque
o filho:
A)
considerou-o um velho incapaz, evidenciando que não o amava de forma digna.
B)
demonstrou fraqueza diante da morte, o que representava falta de dignidade.
C) usou-o
como desculpa para escapar da morte, ou seja, não possuía nobreza de
sentimento.
D) havia
sido capturado pelos inimigos, tornando-se incapaz de continuar a ser um
guerreiro.
E) era,
na verdade, descendente de outra tribo, o que o tornava impuro para conviver
entre eles.
7.O verso
que explicita a diferença entre pai e filho é:
(A) Tu
choraste em presença da morte?
(B) Não
descende o cobarde do forte
(C) Possas
tu, isolado na terra
(D) Tenham
alma inconstante e falaz
(E) Sem
arrimo e sem pátria vagando
8. O
verso “na presença de estranhos choraste?” revela que o pai
(A) Sentiu vergonha porque o filho
chorou na presença dos inimigos
(B) Vê o filho como um verdadeiro
representante de sua tribo
(C) Mostra-se sensível ao perceber a
generosidade do filho
(D) Valoriza mais a generosidade que
a valentia
(E) Sente orgulha pela sinceridade do
filho
9. Leia
o poema a seguir, de Álvares de Azevedo, e escolha a afirmação CORRETA
PÁLIDA INOCÊNCIA
Por que, pálida inocência,
Os olhos teus em dormência
A medo lanças em mim?
No aperto de minha mão
Que sonho do coração
Tremeu-te os seios assim?
E tuas falas divinas
Em que amor lânguida afinas
Em que lânguido sonhar?
E dormindo sem receio
Por que geme no teu seio
Ansioso suspirar?
Inocência! quem dissera
De tua azul primavera
As tuas brisas de amor!
Oh! quem teus lábios sentira
E que trêmulo te abrira
Dos sonhos a tua flor!
Quem te dera a esperança
De tua alma de criança,
Que perfuma teu dormir!
Quem dos sonhos te acordasse,
Que num beijo t'embalasse
Desmaiada no sentir!
[...]
a)
Trata-se de um poema pertencente à terceira fase do Romantismo, na qual
prevalece a poesia de cunho social, caracterizada pelo uso de linguagem
inflamada e grandiloquente.
b)
Trata-se de um poema pertencente à segunda fase do Romantismo, o que se
pode perceber pela figura de mulher inacessível, virginal e infantilizada.
c)
Trata-se de um poema pertencente à primeira fase do Romantismo, o que se
pode perceber pelas referências à natureza brasileira ("azul
primavera", "brisas de amor", "tua flor").
d)
Trata-se de um poema pertencente ao Parnasianismo, o que se pode perceber
pelo erotismo contido e pelo uso do metro de 10 sílabas.
e)
Trata-se de um poema pertencente ao Arcadismo, como revelam tanto a
figura feminina acessível (mulher companheira) quanto à natureza estilizada,
artificial ("azul primavera").
10. O
poema a seguir pertence a poesia romântica brasileira.
Se eu
morresse amanhã!
Se eu
morresse amanhã, viria ao menos
Fechar
meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe
de saudades morreria
Se eu
morresse amanhã!
Quanta
glória pressinto em meu futuro!
Que
aurora de porvir e que manhã!
Eu
perdera chorando essas coroas
Se eu
morresse amanhã!
[...]
Mas essa
dor da vida que devora
A ânsia
de glória, o dolorido afã…
A dor no
peito emudecera ao menos
Se eu
morresse amanhã!
(Lira dos
vinte anos, 2000.)
O poema
apresenta características que permitem situá-lo
(A)) na
segunda fase do Romantismo, pela presença de sentimentos extremos e do culto à
morte.
(B) no Parnasianismo, devido à defesa e
utilização de formas clássicas com ambição à perfeição.
(C) no Modernismo, devido ao rompimento com os
modelos formais tradicionais da poesia clássica e romântica.
(D) na primeira fase do Romantismo, preocupada
com a definição da sociedade brasileira a partir dos traços físicos e
emocionais de seus indivíduos.
(E) no Classicismo, interessado no equilíbrio
formal, associado à temperança dos sentimentos e das ações.
11. Considere-se
o seguinte trecho de “I-Juca-Pirama”, poema de Gonçalves Dias (1823-1864):
“No meio
das tabas de amenos verdores,
Cercadas
de troncos — cobertos de flores,
Alteiam-se
os tetos
d’altiva
nação;
São
muitos seus filhos, nos ânimos fortes,
Temíveis
na guerra, que em densas coortes
Assombram
das matas a imensa extensão.”
(DIAS,
Gonçalves. Poesia e Prosa Completas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1998. p.
379).
Trata-se
de um poema:
(A) indianista, pela construção de uma
imagem heroica do indígena brasileiro.
(B) modernista, pela apropriação de termos
regionais como “taba” e “tronco”.
(C)
nacionalista, pela tematização da luta dos índios contra os portugueses.
(D) árcade,
pela referência à natureza brasileira (“das matas a imensa extensão”).
(E)simbolista,
pelo caráter sugestivo das imagens (“amenos verdores” e “densas cortes”).
12. Poeticamente,
o sal metaforiza o mar, as lágrimas, a força de viver. Castro Alves, em sua
obra poética, lança mão desse recurso para unir arte e crítica social. Observe
os fragmentos:
Fragmento
1 - “A Canção do Africano”
Lá, na
úmida senzala,
Sentado
na estreita sala,
Junto ao
braseiro, no chão,
Entoa o
escravo o seu canto,
E ao
cantar correm-lhe em pranto
Saudades
do seu torrão...
Fonte:
CASTRO ALVES, 1995, p. 100.
Fragmento
2
- “O Navio Negreiro”
Senhor
Deus dos desgraçados!
Dizei-me
vós, Senhor Deus!
Se eu deliro...
ou se é verdade
Tanto
horror perante os céus...
Ó mar,
por que não apagas
Co'a
esponja de tuas vagas
De teu
manto este borrão?...
Astros!
noite! tempestades!
Rolai das
imensidades!
Varrei os
mares, tufão!...
Fonte:
CASTRO ALVES, 1995, p. 137.
Qual enunciado a seguir não está de acordo com o que se afirma
nos versos acima?
A) O
canto, as saudades e o pranto do escravo, no primeiro fragmento, são
decorrentes do cativeiro resultante da escravidão, situação aviltante ao ser
humano.
B) O
“horror perante os céus” a que se refere o eu lírico, no segundo fragmento,
corresponde ao tráfico de escravos, mácula sociomoral que envergonha o
Brasil.
C) Em
ambos os fragmentos, a crueldade da escravidão se faz presente.
D) Saudosismo
e religiosidade são características marcantes da primeira geração, mas foram
usadas nos fragmentos 1 e 2, respectivamente
E) no
fragmento 1 a única causa do sofrimento do negro é a saudade do seu torrão
13.( UFTM
2013)
Claudius tirou do bolso um papel
amarelado e amarrotado: atirou-o na mesa. Johann leu:
Não me
odeies, mulher, se no passado
Nódoa
sombria desbotou-me a vida:
No vício
ardente requeimando os lábios
E de tudo
descri com fronte erguida.
A máscara
de Don Juan queimou-me o rosto
Na fria
palidez do libertino:
Desbotou-me
esse olhar – e os lábios frios
Ousam de
maldizer do meu destino.
Sim!
longas noites no fervor do jogo
Esperdicei
febril e macilento:
E votei o
porvir ao Deus do acaso
E o amor
profanei no esquecimento!
Murchei
no escárnio as coroas do poeta
Na ironia
da glória e dos amores:
Aos
vapores do vinho, à noite insano
Debrucei-me
do jogo nos fervores!
A flor da
mocidade profanei-a
Entre as
águas lodosas do passado
No crânio
a febre, a palidez nas faces
Só cria
no sepulcro sossegado!
(Álvares
de Azevedo. Noite na Taverna, 2001.)
Os versos
lidos pela personagem Johann tematizam
A) os
sonhos, a busca e a morte, em uma visão espiritualizada da condição humana,
razão pela qual morrer é sinônimo de elevação da alma, o que os alinha à
segunda geração romântica brasileira.
B) as
desilusões, o amor e a esperança, em uma visão de busca, razão pela qual
enfrentar os problemas é o caminho para ser feliz, o que os alinha à terceira
geração romântica brasileira.
C) os
pecados, a tragédia e o desencanto, em uma visão degradante da vida, razão pela
qual é preciso vencer os vícios e preservar o amor, o que os alinha à terceira
geração romântica brasileira.
D) os
vícios, o amor e a morte, em uma visão pessimista da vida, razão pela qual
morrer assoma como realização última, o que os alinha à segunda geração
romântica brasileira.
E) os medos, a noite e a solidão, em uma visão de
conflito humano, razão pela qual estar inconsciente é melhor que estar
acordado, o que os alinha à primeira geração romântica brasileira.
14(Vunesp - SP) Leia atentamente os
versos seguintes:
Eu deixo a vida com deixa o tédio
Do deserto o poeta caminheiro
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um mineiro.
Eu deixo a vida com deixa o tédio
Do deserto o poeta caminheiro
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um mineiro.
Esses versos de Álvares de Azevedo significam a:
a) revolta diante da morte.
b) aceitação da vida como um longo pesadelo.
c) aceitação da morte como a solução.
d) tristeza pelas condições de vida.
e) alegria pela vida longa que teve.
15(PUC-RS)
Já de noite o palor me cobre o rosto
Nos lábios meus o alento desfalece.
Surda agonia o coração fenece
E devora meu ser mortal desgosto!
Do leito embalde no macio encosto
Tento o sono reter!... Já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece...
Eis o estado em que a mágoa me tem posto!
A relação mórbida com a morte demonstra que parte da poesia de Álvares de Azevedo prende-se ao:
(A) idealismo romântico.
(B) saudosismo inconformado.
(C) misticismo religioso.
(D) negativismo filosófico.
(E) mal do século.
Já de noite o palor me cobre o rosto
Nos lábios meus o alento desfalece.
Surda agonia o coração fenece
E devora meu ser mortal desgosto!
Do leito embalde no macio encosto
Tento o sono reter!... Já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece...
Eis o estado em que a mágoa me tem posto!
A relação mórbida com a morte demonstra que parte da poesia de Álvares de Azevedo prende-se ao:
(A) idealismo romântico.
(B) saudosismo inconformado.
(C) misticismo religioso.
(D) negativismo filosófico.
(E) mal do século.
16(Unifesp-SP) Gonçalves Dias consolidou o
romantismo no Brasil. Sua “Canção do exílio” pode ser considerada tipicamente
romântica porque:
(A) apoia-se nos cânones formais da poesia clássica greco-romana; emprega figuras de ornamento, até com certo exagero; evidencia a musicalidade do verso pelo uso de aliterações.
(B) exalta a terra natal; é nostálgica e saudosista; o tema é tratado de modo sentimental, emotivo.
(C) utiliza-se do verso livre, como ideal de liberdade criativa; sua linguagem é hermética, erudita; glorifica 0 canto dos pássaros e a vida selvagem.
(D) poesia e música se confundem, como artifício simbólico; a natureza e o tema bucólico são tratados com objetividade; usa com parcimônia as formas pronominais de primeira pessoa.
(E) refere-se à vida com descrença e tristeza; expõe o tema na ordem sucessiva, cronológica; utiliza-se do exílio como o meio adequado de referir-se à evasão da realidade.
(A) apoia-se nos cânones formais da poesia clássica greco-romana; emprega figuras de ornamento, até com certo exagero; evidencia a musicalidade do verso pelo uso de aliterações.
(B) exalta a terra natal; é nostálgica e saudosista; o tema é tratado de modo sentimental, emotivo.
(C) utiliza-se do verso livre, como ideal de liberdade criativa; sua linguagem é hermética, erudita; glorifica 0 canto dos pássaros e a vida selvagem.
(D) poesia e música se confundem, como artifício simbólico; a natureza e o tema bucólico são tratados com objetividade; usa com parcimônia as formas pronominais de primeira pessoa.
(E) refere-se à vida com descrença e tristeza; expõe o tema na ordem sucessiva, cronológica; utiliza-se do exílio como o meio adequado de referir-se à evasão da realidade.
17. (L. P. Truques e Táticas) Comparando a poesia da segunda geração romântica a poesia de Castro
Alves representante de outa fase dessa mesma escola
literária, compreende-se que
(A) Nas duas gerações a mulher é vista como um ser
puro, angelical que deve ser contemplada a distância
(B) Nas duas gerações a poesia está voltada para a
crítica social, enfocando temas como a escravidão non Brasil
(C) há nos poemas de Castro Alves uma forte
preocupação com a subjetividade, levando o romantismo ao exagero
(D) Na produção de Castro Alves, além da crítica
social, a mulher perde sua característica de ser puro e angelical e passa a ser
vista de forma mais realista.
(E) A geração ultrarromântica e a geração
condoreira apresentam características semelhantes, valorizando a confissão dos
sentimentos e o escapismo.
18. (UNIFESP) Nos versos,
evidenciam-se as seguintes características românticas:
Meus
oito anos
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
(Casimiro de Abreu)
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
(Casimiro de Abreu)
(A)
nacionalismo e religiosidade.
(B) sentimentalismo e saudosismo.
(C) subjetivismo e condoreirismo.
(D) egocentrismo e medievalismo.
(E) byronismo e idealização do amor
(B) sentimentalismo e saudosismo.
(C) subjetivismo e condoreirismo.
(D) egocentrismo e medievalismo.
(E) byronismo e idealização do amor
19(L. P. Truques e Táticas) Leia um fragmento
de Tereza, poema de Álvares de Azevedo
Não acordes tão cedo! enquanto dormes
Eu posso dar-te beijos em segredo...
Mas, quando nos teus olhos raia a vida,
Não ouso te fitar...eu tenho medo!
Enquanto dormes, eu te sonho amante,
Irmã de serafins, doce donzela;
Sou teu noivo... respiro em teus cabelos
E teus seios venturas me revela.
Eu posso dar-te beijos em segredo...
Mas, quando nos teus olhos raia a vida,
Não ouso te fitar...eu tenho medo!
Enquanto dormes, eu te sonho amante,
Irmã de serafins, doce donzela;
Sou teu noivo... respiro em teus cabelos
E teus seios venturas me revela.
De acordo com o poema o eu lírico
(A) Prefere contemplar a
amada enquanto dorme
(B) Descreve momentos de
envolvimento físico com a amada
(C) Revela momentos de
correspondência das delicadezas da paixão
(D) Sugere que o medo não
interfere na concretização do amor
(E) Mostra que o amor
existe apenas nos sonhos da amada
20. Analise
as seguintes afirmações sobre as três gerações românticas da literatura
brasileira e assinale a resposta correta.
I.
A primeira geração, também conhecida como nacionalista, tem caráter social,
pois os poemas mostravam a necessidade de se libertar os índios escravizados.
II. A
segunda geração é conhecida como byroniana mal do século, de extremo idealismo,
subjetividade, negativismo
III. A
terceira geração, chamada de condoreira, tem em Castro Alves seu principal
representante. Sua poesia social tem teor libertário.
IV. A
primeira geração traz como características predominantes o sofrimento amoroso,
a fuga da realidade e o desencanto pela vida
V.A
segunda geração é também chamada de ultrarromântica, pois apresentava extremo
pessimismo, egocentrismo, exaltação da morte, supremo desencanto e desilusão.
Estão
corretas somente as afirmativas:
A) I, II, III
B) I, III, V
C) II, III, V
D) II, III, IV
E) I, IV e
V
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