Como trabalhar a disciplina Língua Portuguesa de forma lúdica(planos de aulas,avaliações, macetes e textos indicados para o ensino fundamental e médio)
BEM-VINDOS AO BLOG DA PROFESSORA RONY FAIETH.
Caso seja necessário copiar as questões elaboradas pela autora desta página, faça de forma que não haja exclusão do nome do blogger. Agradeço a compreensão.
Qualquer dúvida relacionada aos conteúdos deste blogger entre em contato pelo endereço ronyfaieth@hotmail.com.
Dependendo da função que desempenham no enunciado,
os pronomes assumem as formas reta (quem pratica a ação) ou oblíqua (quem é
alvo da ação verbal). Dessa forma temos:
I.Um
pronome pessoal reto iniciado o primeiro e o segundo período no primeiro
quadrinho;
II.No
segundo período do primeiro quadrinho temos além do pronome pessoal reto, um
oblíquo;
III.Na
primeira oração do segundo quadrinho há um pronome subtendido que exerce a
função de sujeito da forma verbal voltar;
IV.Os
pronomes ELE e SI têm no enunciado o mesmo referente e ambos exercem a função
de sujeito da oração
A.Estão corretos todos os enunciados;
B.Somente o II e o III estão corretos;
C.Estão corretos somente o I e o II
D.Estão
corretos somente I, II e III
E.Estão corretos somente II, II e IV
2. (L.P.Truques e Táticas)Considere o uso
do pronome demonstrativo na tira e destaque a alternativa correta
A)O pronome “aquela" indica, na tira, algo que está
próximo de quem fala.
B)O pronome “aquela" remete a noção de espaço, indicando
aquilo que está longe de quem fala.
C)O pronome ela foi usado corretamente como complemento do
verbo pregar.
D)O pronome “aquela" expressa uma questão temporal:
tempo distante, em relação ao momento da fala.
E)No contexto da tira o pronome aquela poderia ser substituído
por essa sem alteração de sentido.
3. (L.P.Truques e Táticas)Identifique os tipos de pronomes usados na tira e
destaque o enunciado INCORRETO
A) no primeiro quadrinho temos um pronome pessoal;
B) No segundo quadrinho temos
pronome pessoal e possessivo;
C) No terceiro quadrinho temos
somente pronomes de tratamento e demonstrativo;
D) No terceiro quadrinho temos
pronomes indefinido de tratamento e demonstrativo;
E) No último quadrinho a personagem
usa duas vezes pronome indefinido
4. (L.P.Truques e Táticas) Considerando o uso dos pronomes
na tira, há desvios da norma culta em dois momentos na tira. Uma das falas em
que isso ocorre é:
A) Um cachorro me derrubou...
B) Eu tentei pegar ele.
C) Agora eu perdi meu meu melhor amigo.
D) Bem Calvin, se você não carregasse esse tigre pra tudo
enquantoé canto...
E) ... esse tipo de coisa não aconteceria.
5. (L.P.Truques e Táticas) Considere o uso do pronome demonstrativono
3 º quadrinho.
A) O pronome “esse" expressa uma questão temporal:
tempo distante, em relação ao momento da fala
B) O pronome “esse" indica, na tira, algo que está
próximo de quem fala.
C)O pronome “esse" remete a
noção de espaço, indicando aquilo que está longe de quem fala.
D)No contexto da tira o pronome
esse poderia ser substituído por este sem alteração de sentido
E)Em esse tipo de coisa não
aconteceria o pronome foi usado para retomar uma informação já mencionada na
tira
1.(L.P. Truques e Táticas) Analise o perfil psicológico da
personagem Fortunato do conto Causa secreta, considerando primeiramente a forma
como ele foi apresentado no quarto parágrafo e depois a leitura integral do
conto. A partir disso pode-se inferir que
A
peça era um dramalhão, cosido a facadas, ouriçado de imprecações e remorsos;
mas Fortunato ouvia-a com singular interesse. Nos lances dolorosos, a atenção
dele redobrava, os olhos iam avidamente de um personagem a outro, a tal ponto
que o estudante suspeitou haver na peça reminiscências pessoais do vizinho. No
fim do drama, veio uma farsa; mas Fortunato não esperou por ela e saiu; Garcia
saiu atrás dele. Fortunato foi pelo beco do Cotovelo, rua de S. José, até o
largo da Carioca. Ia devagar, cabisbaixo, parando às vezes, para dar uma
bengalada em algum cão que dormia; o cão ficava ganindo e ele ia andando. No
largo da Carioca entrou num tílburi, e seguiu para os lados da praça da
Constituição. Garcia voltou para casa sem saber mais nada.
A.O narrador antecipa traços da
personalidade de Fortunato que serão revelados a Garcia é ao leitor no decorrer
do texto.
B.Nesse momento Garcia traça um perfil
psicológico de Fortunato compreendendo o que se passa no interior daquele homem
altruísta.
C.O narrador revela ao leitor a verdadeira face
de Fortunato, a causa secreta que dá título ao conto.
D.A atitude de Fortunato em relação ao cão que
dormia, não condiz com a forma que ele trata outro tipo de animais.
E.As cenas de violência vistas por
Fortunato na peça causaram medo e repúdio. Tudo isso o fez deixar o teatro
antes do término da encenação.
2.(L.P. Truques e Táticas) A causa secreta que dá título ao
conto de Machado de Assis é totalmente revelada ao leitor e a Garcia. Em qual
momento dá narrativa isso ocorre?
A.No momento em que Fortunato trata
Gouvêa
com indiferença.
B.Quando Fortunato vela o corpo de Maria Luísa, sua
esposa.
C.Quando Garcia o encontra torturando um rato.
D.Quando Garcia vê Fortunato dando bengaladas em um
cão que dormia.
E.Quando Fortunato se dedica a cuidar dos doentes na
casa de saúde.
MATERIAL DE APOIO PARA AS QUESTÕES 3,4 e 5
3.(L.P. Truques e Táticas) O conto Os
obedientes de Clarice Lispector inicia-se com observações a respeito do próprio
conto, como se observa a seguir. "Trata-se de uma situação simples, um
fato a contar e esquecer. Mas se alguém comete a imprudência de parar um
instante a mais do que deveria, um pé afunda dentro e fica-se
comprometido." Considerando o comentário e o trecho acima, pode-se
concluir que a função da linguagem em destaque é:
A.Referencial
B.Metalinguística
C.Fática
D.Conativa
E.Poética
4.(L.P. Truques e Táticas)Identifique o único
trecho abaixo do conto Os obedientes em que não se evidencia uma opinião da
narradora.
A.Eles nunca se lembrariam de
desobedecer.Tinham a compenetração
briosa que lhes viera da consciência nobre de serem duas pessoas entre milhões
iguais.
B.Não, não é verdade. Não era uma vida de
sonho, pois este jamais os orientara. Mas de irrealidade.
C.E pessoas precisam tanto poder contar a
história delas mesmas.
D.Era surpreendente de como os dois não eram tocados,
por exemplo, pela política, pela mudança de governo, pela evolução de um modo
geral, embora também falassem às vezes a respeito, como todo o mundo.
E.Cronologicamente a situação era a
seguinte. Um homem e uma mulher estavam casados.
5. (L.P. Truques e Táticas) A epifania
é um dos recursos utilizados na produção de Clarice Lispector.O trecho em que isso ocorre é
A.Ele fingindo com severa honestidade uma
atenção minuciosa ao jornal, os ouvidos atentos. Nesse momento é que o marido
tocava no fundo com pés surpreendidos.Não poderia permanecer
muito tempo assim, sem risco de afogar-se, pois tocar no fundo também significa
ter a água acima da cabeça.
B.Sentava-se para emendar roupa, e pouco
a pouco vinha vindo a realidade. Era intolerável enquanto durava a sensação de
estar sentada a emendar roupa. O modo súbito do ponto cair no i,
essa maneira de caber inteiramente no que existia e de tudo ficar tão
nitidamente aquilo mesmo — era intolerável.
C.Aos poucos o futuro dessa mulher passou
a se tornar algo que ela trazia para o presente, alguma coisa meditativa e
secreta.
D.Cada coisa parecia o sinal de outra coisa,
tudo era simbólico, e mesmo um pouco espírita dentro do que o catolicismo
permitiria
E.Assim chegamos ao dia em que, há muito
tragada pelo sonho, a mulher, tendo dado uma mordida numa maçã, sentiu
quebrar-se um dente da frente. Com a maçã ainda na mão e olhando-se perto
demais no espelho do banheiro — e deste modo perdendo de todo a perspectiva —
viu uma cara pálida, de meia-idade, com um dente quebrado, e os próprios
olhos...
AULAS PARA RESPONDER AS QUESTÕES SOBRE O SIMBOLISMO NO BRASIL
1.(L.P. Truques e Táticas) Leia o
poema a seguir
Cárcere das almas
Ah! Toda alma num cárcere anda presa
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza
Tudo se veste de igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e,
sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
Que chaveiro do Céu possui as chaves
Para abrir-nos as portas do Mistério!
Cruz e Sousa
Sobre o poema simbolista Cárcere das almas, Não convém afirmar que
A. a alma está presa ao corpo, ou à sociedade, em
um sofrimento profundo e silencioso
B. a morte e o sonho são apresentados como forma de
libertação da alma
C. a religiosidade está presente no poema, como se
observa nos dois últimos versos
D. a dor existencial é sugerida no poema através de
palavras como trevas, dor, atroz e funérea.
E. a alma solitária não vê a possibilidade de
sublimação, apenas os grilhões, e a dor profunda, como se observa na terceira
estrofe.
2(L.P. Truques e Táticas) São características do
Simbolismo utilizadas no poema Cárcere das almas
A. universo onírico, subjetividade,
decadentismo, espiritualidade
B. descritivismo, individualismo,
pessimismo, cientificismo
C. misticismo, objetividade,
cientificismo, sugestão
D. universo onírico, subjetividade,
decadentismo, materialismo
E. Valorização da espiritualidade
humana, objetivismo, descritivismo, racionalismo
3(L.P. Truques e Táticas) Através de
sugestões, o poeta simbolista faz uso de símbolos para significar ideias. Nesse
sentido é comum o uso de figuras de linguagem como uma das características do
Simbolismo. No poema Cárcere das almas, a metáfora foi utilizada em vários
versos, como se observa em
A.
Nesses silêncios solitários, graves
B.
Ah! Toda alma num cárcere anda presa
C.
Mares, estrelas, tardes, natureza
D.
Rasga no etéreo Espaço da Pureza.
E.
Tudo se veste de igual grandeza
4(L.P. Truques e Táticas) “Nesses silêncios
solitários, graves” . Nesse verso do poema, o autor usa um dos recursos
sonoros muito comum no Simbolismo. Trata-se do uso da
a.Aliteração
B. Antítese C. Metáfora D.
Metonímia E. Sinestesia
5(L.P.
Truques e Táticas) Leia o poema abaixo do poeta Cruz e Sousa para responder à
questão a seguir
O
Assinalado
Tu
és o louco da imortal loucura,
O louco da loucura mais suprema.
A Terra é sempre a tua negra algema,
Prende-te nela a extrema Desventura.
Mas
essa mesma algema de amargura,
Mas essa mesma Desventura extrema
Faz que tu ’alma suplicando gema
E rebente em estrelas de ternura.
Tu
és o Poeta, o grande Assinalado
Que povoas o mundo despovoado,
De belezas eternas, pouco a pouco…
Na
Natureza prodigiosa e rica
Toda a audácia dos nervos justifica
Os teus espasmos imortais de louco!
Depreende-se do
texto que
A.a loucura é vista de forma negativa pelo eu lírico,
uma vez que o afasta do contexto social
B.a desventura do poeta é sugerida pelo afastamento
do mundo material
C.o eu lírico afirma que o infortúnio de estar preso
à terra tem um efeito positivo, pois promove a transcendência do sujeito
D.para o eu lírico o poeta é apenas um louco
condenado a um mundo despovoado de belezas
E.o
termo assinalado sugere que o poeta é apenas alguém condenado a viver preso a
terra, que é descrita metaforicamente como uma negra algema
6. 6(L.P. Truques e Táticas) No poema
O assinalado, para se referir ao próprio fazer poético o autor fez uso da
função
A. referencial
B. metalinguística
C.poética
D.conativa
E.fática
7(L.P. Truques e Táticas) Aponte
a análise correta a respeito do poema Acrobata da dor do poeta simbolista Cruz
e Sousa
ACROBATA DA DOR
Gargalha, ri, num riso de tormenta,
Como um palhaço, que desengonçado,
Nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
De uma ironia e de uma dor violenta
Da
gargalhada atroz, sanguinolenta,
Agita os guizos e convulsionado
Salta, gavroche, salta, clown,
varado
Pelo estertor dessa agonia lenta...
Pedem-te bis e um bis não se despreza!
Vamos! retesa os músculos, retesa
Nessas macabras piruetas d`aço...
E
embora caias sobre o chão, fremente
Afogado em teu sangue estuoso e quente
Ri,! Coração, tristíssimo
palhaço.
Cruz e Sousa
A. O sorriso do palhaço nas primeiras estrofes
é verdadeiro, somente no último verso do poema que a tristeza é revelada ao
leitor.
B.
A plateia não exerce nenhuma influência sobre o comportamento do palhaço.
C.
O poeta sugere que o ser humano, muitas vezes oculta a sua dor em um
mundo de encenações e representações.
D.
A imagem do palhaço apresentada na segunda estrofe é desconstruída nos
versos finais do poema, uma vez que ele muda o seu estado de espírito.
E.O título de um poema simbolista geralmente sugere o que será abordado
nas estrofes, no entanto isso não acontece em Acrobata da dor.
Ismália
Quando Ismália
enlouqueceu,
Pôs-se na torre
a sonhar...
Viu uma lua no
céu,
Viu outra lua
no mar.
No sonho em que
se perdeu,
Banhou-se toda
em luar...
Queria subir ao
céu,
Queria descer
ao mar...
E, no desvario
seu,
Na torre pôs-se
a cantar...
Estava perto do
céu,
Estava longe do
mar...
E como um anjo
pendeu
As asas para
voar...
Queria a lua do
céu,
Queria a lua do
mar...
As asas que
Deus lhe deu
Ruflaram de par
em par...
Sua alma subiu
ao céu,
Seu corpo
desceu ao mar...
8(L.P. Truques e Táticas) No poema Ismália estão presentes vários
aspectos do Simbolismo, no entanto, em uma das opções há uma característica do
Simbolismo que não se faz presente nesse poema. Destaque-a.
A. musicalidade
B. religiosidade
c. sublimação
d. sugestão
e. valorização do “eu”
9(L.P. Truques e Táticas) Em um
dos versos do poema, o final trágico de Ismália é sugerido. Trata-se do verso:
A. Estava longe do mar
B. Banhou-se toda em luar
C. Quando Ismália enlouqueceu
D. Pôs-se na torre a sonhar
E. Viu uma lua no céu
10(L.P. Truques e Táticas) Uma figura de linguagem
foi usada nas três primeiras estrofes do soneto Hão de chorar por ela os
cinamomos de Alphonsus de Guimaraens, contribuindo para a expressão da
intensidade do sentimento do eu lírico a respeito da morte da mulher amada.