Atividade de Língua Portuguesa com descritores
D13 - Identificar as marcas linguísticas
que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
D15 - Estabelecer relações
lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
1.( L.P.Truques e Táticas) Leia o fragmento abaixo.
“Sem se
importarem com o sal, os meninos metiam as mãos na farinha, rasgavam lascas de
carne, que engoliam, lambendo os dedos. Cordulina pediu: — Chico, vê se tu
arranja uma aguinha pro café... Apesar da fadiga do longo dia de marcha, Chico
Bento levantou-se e saiu; a garganta seca e ardente, parecendo ter fogo dentro,
também lhe pedia água. “
(QUEIROZ,
Rachel de. O Quinze. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1979, p. 33).
A linguagem
utilizada nesse texto por Cordulina é
(A) científica.
(B) culta.
(C) informal.
(D) jornalística
(E) técnica.
2.( L.P.Truques e Táticas) No trecho “...Apesar da fadiga do longo dia
de marcha, Chico Bento levantou-se e saiu; a garganta seca e ardente,
parecendo ter fogo dentro, também lhe pedia água. “
A oração
destacada apresenta uma informação
(A) comparativa.
(B) conclusiva.
(C) condicional.
(D) conformativa.
(E) concessiva
3(L.P.Truques e Táticas) Texto para as questões 03 e 04
A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas
brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor
de bichos moribundos. – Anda, excomungado. O pirralho não se mexeu, e Fabiano
desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua
desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da
criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas
dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
Disponível em:
https://www.wattpad.com/185150944-vidas-secas-cap%C3%ADtulo-1-mudan%C3%A7a/page/2
No trecho "O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou
matá-lo". O conectivo estabelece entre as duas orações valor semântico de
(A) Adversidade.
(B) Adição.
(C) Conclusão.
(D) Alternância.
(E) Explicação.
4.( L.P.Truques e Táticas)No trecho" Certamente esse obstáculo
miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde." Nesse
período composto por coordenação, a vírgula que separa as duas últimas orações
poderia ser substituída sem alteração de sentido por
(A) pois.
(B)
portanto.
(C) porém.
(D) e.
(E) logo.
5.( L.P.Truques e Táticas) Leia a tira abaixo.
Disponível
em: https://www.tumblr.com/tirasarmandinho/163405308014/tirinha-original
No segundo
quadrinho “– mas não é fácil de encontrar.”, a palavra destacada
estabelece uma relação de
(A) conclusão.
(B) condição.
(C) oposição.
(D) soma.
(E) tempo.
6. ( L.P.Truques e Táticas) Leia o fragmento da entrevista abaixo
para responder à questão.
No livro, o senhor fala que na escola a
criança “abandona sua compreensão real dos sentidos da existência” em troca de
um “futuro linear”. Para combater isso, defende uma pedagogia do
“desentortamento do pensamento”. Que pedagogia é essa?
Minha percepção é que a criança é livre,
inteira, intensa. Quando ela entra na escola, entra numa forma, que é a chamada
formação. A criança não divide os saberes. Brincar, aprender, correr, subir na
árvore, tudo é uma coisa só. Quando ela vai para a escola, é tirada desse
universo integral e é apresentada para ela uma sociedade dividido em
conhecimentos. Por isso, a escola entorta o pensamento da criança. A gente
precisa voltar para a nossa origem de aprender as coisas não divididas. Quando
a gente trata as coisas como um conjunto, a gente toma conta, cuida. Não tem
rico nem pobre, branco nem preto, noite nem dia. Tudo é uma coisa só e você faz
parte da natureza. A escola aprisiona o pensamento nessas categorias de certo,
errado, bom e mau. A teia da vida é completa e a gente acaba se esquecendo
disso, ao desenvolver a ideia de que nós somos donos. A criança aprende na
escola que ela tem que dominar e aí passa a destruir tudo, né, porque é dela,
ensinaram isso para ela. É educada para ser senhor da natureza, das coisas.
Como a escola poderia se aproximar disso
que o senhor fala?
Não é a escola que tem que fazer isso. Ela é
vítima também. A escola foi criada para ser um instrumento de colonização do
pensamento. Só quem pode fazer isso é a família, a comunidade. O
desentortamento do pensamento só é possível com pais conscientes, com uma
comunidade consciente.
MENDONÇA,
Tatiana. Entrevista com Daniel Munduruku. Disponível em: https://www.geledes.org.br/daniel-munduruku-indio-e-invencao-total-folclore-puro/
Um trecho desse
texto que apresenta marcas típicas da oralidade é:
(A)
Quando ela vai para a escola, é tirada desse
universo integral e é apresentada para ela uma sociedade dividido em
conhecimentos.
(B)
A
criança aprende na escola que ela tem que dominar e aí passa a destruir tudo,
né, porque é dela, ensinaram isso para ela.
(C)
Minha
percepção é que a criança é livre, inteira, intensa. Quando ela entra na
escola, entra numa forma, que é a chamada formação.
(D)
A escola aprisiona o pensamento nessas
categorias de certo, errado, bom e mau.
(E)
A escola foi criada para ser um instrumento de colonização do
pensamento.
7. ( L.P.Truques e Táticas) No trecho “Por isso, a escola entorta o pensamento da criança”, a conjunção
destacada tem valor semântico de
(A) adição.
(B) comparação.
(C) consequência.
(D) conclusão.
(E) tempo.
8.
( L.P.Truques e Táticas) No trecho “. A teia da vida é completa e a gente acaba
se esquecendo disso, ao desenvolver a
ideia de que nós somos donos”, a oração destacada tem um valor semântico de
(A) acréscimo.
(B) comparação.
(C) consequência.
(D) oposição.
(E) tempo.
9. ( L.P.Truques e
Táticas) Leia a tira para responder à questão.
Disponível
em: https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2267563
Nessa
tira, a fala das personagens apresenta características da linguagem
(A) científica.
(B) coloquial.
(C) formal.
(D) regional.
(E) técnica.
10.( L.P.Truques e Táticas) Leia o fragmento abaixo
da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis.
No dia seguinte, como eu estivesse a preparar-me para descer,
entrou no meu quarto uma borboleta, tão negra como a outra, e muito maior do
que ela. Lembrou-me o caso da véspera, e ri-me; entrei logo a pensar na filha
de Dona Eusébia, no susto que tivera, e na dignidade que, apesar dele,
soube conservar. A borboleta, depois de esvoaçar muito em torno de mim,
pousou-me na testa. Sacudi-a, ela foi pousar na vidraça; e, porque eu sacudisse
de novo, saiu dali e veio parar em cima de um velho retrato de meu pai. Era
negra como a noite. O gesto brando com que, uma vez posta, começou a mover as
asas, tinha um certo ar escarninho, que me aborreceu muito. Dei de ombros, saí
do quarto; mas tornando lá, minutos depois, e achando-a ainda no mesmo lugar,
senti um repelão dos nervos, lancei mão de uma toalha, bati-lhe e ela caiu.
Nesse texto há marcas
da linguagem
(A) científica.
(B) coloquial.
(C) formal.
(D) regional.
(E) técnica.
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