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quinta-feira, 19 de outubro de 2023

ATIVIDADE DE LÍNGUA PORTUGUESA COM DESCRITORES

 

Atividade de Língua Portuguesa com descritores

D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

D15 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

1.( L.P.Truques e Táticas) Leia o fragmento abaixo.

“Sem se importarem com o sal, os meninos metiam as mãos na farinha, rasgavam lascas de carne, que engoliam, lambendo os dedos. Cordulina pediu: — Chico, vê se tu arranja uma aguinha pro café... Apesar da fadiga do longo dia de marcha, Chico Bento levantou-se e saiu; a garganta seca e ardente, parecendo ter fogo dentro, também lhe pedia água. “

(QUEIROZ, Rachel de. O Quinze. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1979, p. 33).

A linguagem utilizada nesse texto por Cordulina é

(A) científica.

(B) culta.

(C) informal.

(D) jornalística

(E) técnica.

2.( L.P.Truques e Táticas)  No trecho “...Apesar da fadiga do longo dia de marcha, Chico Bento levantou-se e saiu; a garganta seca e ardente, parecendo ter fogo dentro, também lhe pedia água. “

A oração destacada apresenta uma informação

(A) comparativa.

(B) conclusiva.

(C) condicional.

(D) conformativa.

(E) concessiva

3(L.P.Truques e Táticas) Texto para as questões 03 e 04                           

A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos. – Anda, excomungado. O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde. 

Disponível em: https://www.wattpad.com/185150944-vidas-secas-cap%C3%ADtulo-1-mudan%C3%A7a/page/2

No trecho "O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo". O conectivo estabelece entre as duas orações valor semântico de

(A)     Adversidade.

(B)     Adição.

(C)     Conclusão.

(D)     Alternância.

(E)      Explicação.

4.( L.P.Truques e Táticas)No trecho" Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde."  Nesse período composto por coordenação, a vírgula que separa as duas últimas orações poderia ser substituída sem alteração de sentido por

(A) pois.

(B) portanto.

(C) porém.

(D) e.

(E) logo.

5.( L.P.Truques e Táticas) Leia a tira abaixo.


Disponível em: https://www.tumblr.com/tirasarmandinho/163405308014/tirinha-original

No segundo quadrinho “– mas não é fácil de encontrar.”, a palavra destacada estabelece uma relação de

(A) conclusão.

(B) condição.

(C) oposição.

(D) soma.

(E) tempo.

6. ( L.P.Truques e Táticas) Leia o fragmento da entrevista abaixo para responder à questão.

No livro, o senhor fala que na escola a criança “abandona sua compreensão real dos sentidos da existência” em troca de um “futuro linear”. Para combater isso, defende uma pedagogia do “desentortamento do pensamento”. Que pedagogia é essa?

 Minha percepção é que a criança é livre, inteira, intensa. Quando ela entra na escola, entra numa forma, que é a chamada formação. A criança não divide os saberes. Brincar, aprender, correr, subir na árvore, tudo é uma coisa só. Quando ela vai para a escola, é tirada desse universo integral e é apresentada para ela uma sociedade dividido em conhecimentos. Por isso, a escola entorta o pensamento da criança. A gente precisa voltar para a nossa origem de aprender as coisas não divididas. Quando a gente trata as coisas como um conjunto, a gente toma conta, cuida. Não tem rico nem pobre, branco nem preto, noite nem dia. Tudo é uma coisa só e você faz parte da natureza. A escola aprisiona o pensamento nessas categorias de certo, errado, bom e mau. A teia da vida é completa e a gente acaba se esquecendo disso, ao desenvolver a ideia de que nós somos donos. A criança aprende na escola que ela tem que dominar e aí passa a destruir tudo, né, porque é dela, ensinaram isso para ela. É educada para ser senhor da natureza, das coisas.

Como a escola poderia se aproximar disso que o senhor fala?
Não é a escola que tem que fazer isso. Ela é vítima também. A escola foi criada para ser um instrumento de colonização do pensamento. Só quem pode fazer isso é a família, a comunidade. O desentortamento do pensamento só é possível com pais conscientes, com uma comunidade consciente.

MENDONÇA, Tatiana. Entrevista com Daniel Munduruku. Disponível em: https://www.geledes.org.br/daniel-munduruku-indio-e-invencao-total-folclore-puro/

Um trecho desse texto que apresenta marcas típicas da oralidade é:

(A)    Quando ela vai para a escola, é tirada desse universo integral e é apresentada para ela uma sociedade dividido em conhecimentos.

(B)   A criança aprende na escola que ela tem que dominar e aí passa a destruir tudo, né, porque é dela, ensinaram isso para ela.

(C)   Minha percepção é que a criança é livre, inteira, intensa. Quando ela entra na escola, entra numa forma, que é a chamada formação.

(D)    A escola aprisiona o pensamento nessas categorias de certo, errado, bom e mau.

(E)   A escola foi criada para ser um instrumento de colonização do pensamento.

7. ( L.P.Truques e Táticas) No trecho “Por isso, a escola entorta o pensamento da criança”, a conjunção destacada tem valor semântico de

(A) adição.

(B) comparação.

(C) consequência.

(D) conclusão.

(E) tempo.

8. ( L.P.Truques e Táticas) No trecho “. A teia da vida é completa e a gente acaba se esquecendo disso, ao desenvolver a ideia de que nós somos donos”, a oração destacada tem um valor semântico de

(A) acréscimo.

(B) comparação.

(C) consequência.

(D) oposição.

(E) tempo.

9. ( L.P.Truques e Táticas) Leia a tira para responder à questão.


Disponível em: https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2267563

Nessa tira, a fala das personagens apresenta características da linguagem

(A) científica.

(B) coloquial.

(C) formal.

(D) regional.

(E) técnica.

 

10.( L.P.Truques e Táticas) Leia o fragmento abaixo da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis.

No dia seguinte, como eu estivesse a preparar-me para descer, entrou no meu quarto uma borboleta, tão negra como a outra, e muito maior do que ela. Lembrou-me o caso da véspera, e ri-me; entrei logo a pensar na filha de Dona Eusébia, no susto que tivera, e na dignidade que, apesar dele, soube conservar. A borboleta, depois de esvoaçar muito em torno de mim, pousou-me na testa. Sacudi-a, ela foi pousar na vidraça; e, porque eu sacudisse de novo, saiu dali e veio parar em cima de um velho retrato de meu pai. Era negra como a noite. O gesto brando com que, uma vez posta, começou a mover as asas, tinha um certo ar escarninho, que me aborreceu muito. Dei de ombros, saí do quarto; mas tornando lá, minutos depois, e achando-a ainda no mesmo lugar, senti um repelão dos nervos, lancei mão de uma toalha, bati-lhe e ela caiu.

Nesse texto há marcas da linguagem

(A) científica.

(B) coloquial.

(C) formal.

(D) regional.

(E) técnica.

 

 

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