BEM-VINDOS AO BLOG DA PROFESSORA RONY FAIETH.


Caso seja necessário copiar as questões elaboradas pela autora desta página, faça de forma que não haja exclusão do nome do blogger.
Agradeço a compreensão.



Qualquer dúvida relacionada aos conteúdos deste blogger entre em contato pelo endereço
ronyfaieth@hotmail.com.
















domingo, 5 de dezembro de 2021

QUESTÕES SOBRE O ESPELHO, ACARTEIRA E O CASO DA VARA - CONTOS DE MACHADO DE ASSIS

 

MATERIAL DE APOIO






1.(L.P.Truques e Táticas) Leia com atenção:                                 

  “… Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas…– Duas?– Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro… Espantem-se à vontade; podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; – e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira: as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja.”                     

 Nesse trecho de O Espelho de Machado de Assis a personagem principal introduz a teoria da qual fala até o final do conto com a finalidade de 

A)   Afirmar que a alma interior se sobrepõe à exterior;

B)    Negar a fragilidade do ser humano;

C)    Confirmar que o ser humano se deixa seduzir pelas aparências e prestígio social;

D)   Discorrer sobre o prestígio social;

E)    Exemplificar como a alma exterior se alimenta.

2 .(L.P.Truques e Táticas)Leia o trecho abaixo do conto O espelho de Machado de Assis

- O alferes eliminou o homem. Durante alguns dias as duas naturezas equilibraram-se; mas não tardou que a primitiva cedesse à outra; ficou-me uma parte mínima de humanidade. Aconteceu então que a alma exterior, que era dantes o sol, o ar, o campo, os olhos das moças, mudou de natureza, e passou a ser a cortesia e os rapapés da casa, tudo o que me falava do posto, nada do que me falava do homem.

Nesse fragmento, Jacobina deixa claro que o alferes eliminou o homem. Isso ocorreu, principalmente, porque essa personagem

(A)    Tornou-se dependente das bajulações;

(B)    Esqueceu-se de admirar a natureza;

(C)    Viu no alferes uma oportunidade de escolher entre as duas naturezas;

(D)    Viu que o sol, o ar, o campo, o olhar das moças, não eram importantes para o homem.

(E)  Viu no alferes a força e o equilíbrio.

 

3. (L.P.Truques e Táticas) Leia o trecho abaixo do conto O espelho de Machado de Assis

Os escravos punham uma nota de humildade nas suas cortesias, que de certa maneira compensava a afeição dos parentes e a intimidade doméstica interrompida. Notei mesmo, naquela noite, que eles redobravam de respeito, de alegria, de protestos. Nhô alferes, de minuto a minuto; nhô alferes é muito bonito; nhô alferes há de ser coronel; nhô alferes há de casar com moça bonita, filha de general; um concerto de louvores e profecias, que me deixou extático. Ah! Pérfidos! Mal podia eu suspeitar a intenção secreta dos malvados

Nesse trecho do conto é possível afirmar que os escravos

A)  Usavam as bajulações para ocultar suas verdadeiras intenções;

B)  Admiravam a farda de alferes de Jacobina;

C)  Revelavam, assim como Jacobina, a alma interior;

D)  Desejam um futuro brilhante para jacobina;

E)  Queriam exaltar o alferes e mostrar que eram submissos a ele.

4. (L.P.Truques e Táticas) Analisando o enredo e as personagens do conto A Carteira de Machado de Assis está CORRETO o que se afirma em:

A) Apenas no último episódio é revelada a traição de Gustavo e D. Amélia para o leitor. Porém Honório continua inocente e apenas se aborrece por acreditar que Gustavo o julgou desonesto;

B) O que perturba Honório ao abrir a carteira pela primeira vez é somente a descoberta de que o dono era seu amigo;

C) D. Amélia rasgou o bilhetinho em trinta mil pedaços. Isso mostra o comportamento dessa personagem que sempre fingia alegria na presença do marido;

D) A desconfiança de Honório a respeito do relacionamento entre Amélia e Gustavo é sugerida pela expressão como um golpe de estilete;

E) O leitor tem certeza que Amélia é infiel a partir do momento que ela aparece na narrativa, pois exige do marido uma vida luxuosa e sempre na companhia de Gustavo.

5. (L.P.Truques e Táticas) Considere o conto a carteira e o trecho em destaque no fragmento abaixo.

Gustavo pegou dela precipitadamente, e olhou desconfiado para o amigo. Esse olhar foi para Honório como um golpe de estilete; depois de tanta luta com a necessidade, era um triste prêmio. Sorriu amargamente; e, como o outro lhe perguntasse onde a achara, deu-lhe as explicações precisas.                                                      

Nesse trecho

I.   O olhar de Gustavo foi mal interpretado por Honório;

II.    O que deixou Honório magoado foi acreditar que o seu amigo o julgava desonesto;

III.    Honório desconfiou do relacionamento de Gustavo com Amélia;

IV.   A expressão golpe de estilete revela o quando Honório ficou desapontado com a forma como Gustavo o olhou;

V.   Gustavo pegou a carteira precipitadamente porque tinha outras preocupações além do dinheiro.

Está correto o que se afirma em

A)  I, II, III e IV

B)  I, II, IV e V

C)  I, II, e III

D)  IV e V apenas

E)  I e V apenas

6. (L.P.Truques e Táticas) D. Amélia não sabia nada; ele não contava nada à mulher, bons ou maus negócios. Não contava nada a ninguém. Fingia-se tão alegre como se nadasse em um mar de prosperidades.

 Nesse trecho do conto A carteira, o autor fez uso da conotação. Esse recurso também foi utilizado no trecho

A)   Bebeu a última gota de café, sem reparar que estava frio

B)    Mas as esperanças voltavam com facilidade.

C)    Tirou-a do bolso, finalmente, mas com medo, quase às escondidas; abriu-a, e ficou trêmulo.

D)   Todo o castelo levantado esboroou-se como se fosse de cartas.

E)    Eram cinco horas da tarde. Tinha-se lembrado de ir a um agiota, mas voltou sem ousar pedir nada. 

7.(L.P.Truques e Táticas)Sobre o personagem Honório do conto A carteira de Machado de Assis é INCORRETO afirmar que

A)  Valoriza uma vida de aparências;

B)  Hesita entre a consciência e a necessidade;

C)  Organiza com responsabilidade sua vida financeira;

D)  Não é um advogado brilhante;

E)  Endividado, tem medo de um futuro de miséria.

8(L.P.Truques e Táticas) No conto Damião, em uma situação de conflito, descumpre com a sua consciência moral. Isso se dá principalmente no memento em que

(A) Ele deixa de ajudar Lucrécia para defender seus próprios interesses;

(B) Ele foge do seminário e desobedece ao pai;

(C) Ele envolve o padrinho em uma situação embaraçosa com Sinhá Rita;

(D) Ele provocou, com suas piadas, o castigo de Lucrécia;

(E) Ele ameaçou cometer suicídio a fim de que Sinhá Rita o livrasse do seminário.

9(L.P.Truques e Táticas) Leia o trecho abaixo.

– Há de ser possível, afianço eu. Se o senhor quiser, continuou ela com certo tom insinuativo, tudo se há de arranjar. Peça-lhe muito, que ele cede. Ande, Senhor João Carneiro, seu afilhado não volta para o seminário; digo-lhe que não volta...

– Mas, minha senhora...

Vá, .

Observando as formas verbais em destaque é possível inferir que há

(A)     um tom de súplica a João Carneiro por quem ela tinha enorme respeito;

(B)     um Pedido carinhoso a fim de que João Carneiro a atendesse;

(C)     uma sugestão para que ele resolvesse o problema de Damião;

(D)    uma ordem a João Carneiro mostrando domínio sobre ele;

(E)     um pedido sem esperanças, pois não acreditava que podia ajudar Damião.

10(L.P.Truques e Táticas) Leia o trecho abaixo do conto O caso da vara de Machado de Assis.

– Meu padrinho? Esse é ainda pior que papai; não me atende, duvido que atenda a ninguém...

– Não atende? Interrompeu Sinhá Rita ferida em seus brios. Ora, eu lhe mostro se atende ou não...

Chamou um moleque e bradou-lhe que fosse à casa do Sr. João Carneiro chamá-lo, já e já; e se não estivesse em casa, perguntasse onde podia ser encontrado, e corresse a dizer-lhe que precisava muito de lhe falar imediatamente.

– Anda, moleque.

O trecho acima permite ao leitor inferir que Sinhá Rita age com

(A)     Vaidade, pois queria mostrar que tinha poder sobre o padrinho de Damião;

(B)          Revolta, pois não se conformava coma volta de Damião ao seminário;

(C)         Espanto, pois não entendia como o pai de Damião podia obrigá-lo ao sacerdócio;

(D)         Tristeza, como se observa na expressão “ferida em seus brios”;

(E)         Dúvida, pois não sabia se alguém a atenderia no caso de Damião.

 

 

 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Powered By Blogger