Centro
de Ensino Amado Joaquim - CEAJ
Professora:
Rony Faieth Ferreira Passinho
Aluno (a): ________________________________________
Prova de Literatura
1.
(L.P. Truques e Táticas) Leia o poema a seguir
Cárcere das almas
Ah! Toda alma num cárcere anda presa
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza
Tudo se veste de igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as
imortalidades
Rasga no etéreo Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
Que chaveiro do Céu possui as chaves
Para abrir-nos as portas do Mistério!
Cruz e
Sousa
Sobre o poema simbolista Cárcere das almas, Não convém afirmar que
A. a alma está presa ao corpo, ou à sociedade, em um sofrimento profundo
e silencioso
B. a morte e o sonho são apresentados como forma de libertação da alma
C. a religiosidade está presente no poema, como se observa nos dois
últimos versos
D. a dor existencial é sugerida no poema através de palavras como
trevas, dor, atroz e funérea.
E. a alma solitária não vê a possibilidade de sublimação, apenas os grilhões,
e a dor profunda, como se observa na terceira estrofe.
2(L.P. Truques e Táticas) São características do Simbolismo utilizadas
no poema Cárcere das almas
A. universo onírico, subjetividade, decadentismo,
espiritualidade
B. descritivismo, individualismo, pessimismo,
cientificismo
C. misticismo, objetividade, cientificismo,
sugestão
D. universo onírico, subjetividade, decadentismo,
materialismo
E. Valorização da
espiritualidade humana, objetivismo, descritivismo, racionalismo
3(L.P. Truques e Táticas) Através de
sugestões, o poeta simbolista faz uso de símbolos para significar ideias. Nesse
sentido é comum o uso de figuras de linguagem como uma das características do
Simbolismo. No poema Cárcere das almas, a metáfora foi utilizada em vários
versos, como se observa em
A. Nesses
silêncios solitários, graves
B. Ah! Toda alma num cárcere anda presa
C. Mares, estrelas, tardes, natureza
D. Rasga no etéreo Espaço da Pureza.
E.
Tudo se veste de igual grandeza
4(L.P. Truques e Táticas) “Nesses silêncios solitários, graves” .
Nesse verso do poema, o autor usa um dos recursos sonoros muito comum no
Simbolismo. Trata-se do uso da
a. Aliteração B. Antítese C. Metáfora D. Metonímia E. Sinestesia
5(L.P. Truques e Táticas) Leia o poema abaixo do poeta Cruz e Sousa para
responder à questão a seguir
O Assinalado
Tu és o louco da imortal loucura,
O louco da loucura mais suprema.
A Terra é sempre a tua negra algema,
Prende-te nela a extrema Desventura.
O louco da loucura mais suprema.
A Terra é sempre a tua negra algema,
Prende-te nela a extrema Desventura.
Mas essa mesma algema de amargura,
Mas essa mesma Desventura extrema
Faz que tu ’alma suplicando gema
E rebente em estrelas de ternura.
Mas essa mesma Desventura extrema
Faz que tu ’alma suplicando gema
E rebente em estrelas de ternura.
Tu és o Poeta, o grande Assinalado
Que povoas o mundo despovoado,
De belezas eternas, pouco a pouco…
Que povoas o mundo despovoado,
De belezas eternas, pouco a pouco…
Na Natureza prodigiosa e rica
Toda a audácia dos nervos justifica
Os teus espasmos imortais de louco!
Toda a audácia dos nervos justifica
Os teus espasmos imortais de louco!
Depreende-se do texto que
a.
a loucura é vista de forma negativa pelo eu lírico,
uma vez que o afasta do contexto social
b. a desventura do poeta é sugerida pelo afastamento do mundo material
c. o eu lírico afirma que o infortúnio de estar preso à terra tem um efeito
positivo, pois promove a transcendência do sujeito
d. para o eu lírico o poeta é apenas um louco condenado a um mundo
despovoado de belezas
e.
o termo assinalado sugere que o poeta é apenas
alguém condenado a viver preso a terra, que é descrita metaforicamente como uma
negra algema
Leia os textos a seguir
para responder as questões 6 e 7
ACROBATA DA DOR
Gargalha,
ri, num riso de tormenta,
Como um palhaço, que desengonçado,
Nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
De uma ironia e de uma dor violenta
Como um palhaço, que desengonçado,
Nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
De uma ironia e de uma dor violenta
Da
gargalhada atroz, sanguinolenta,
Agita os guizos e convulsionado
Salta, gavroche, salta, clown, varado
Pelo estertor dessa agonia lenta...
Agita os guizos e convulsionado
Salta, gavroche, salta, clown, varado
Pelo estertor dessa agonia lenta...
Pedem-te bis
e um bis não se despreza!
Vamos! retesa os músculos, retesa
Nessas macabras piruetas d`aço...
Vamos! retesa os músculos, retesa
Nessas macabras piruetas d`aço...
E
embora caias sobre o chão, fremente
Afogado em teu sangue estuoso e quente
Ri,! Coração, tristíssimo palhaço.
Afogado em teu sangue estuoso e quente
Ri,! Coração, tristíssimo palhaço.
Cruz e Sousa
Mal Secreto
Se, a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;
Se se pudesse, o espírito que chora,
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
Se, a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;
Se se pudesse, o espírito que chora,
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
Raimundo Correia
6(L.P. Truques e Táticas) Aponte a análise correta a respeito do poema Acrobata da dor do
poeta simbolista Cruz e Sousa
A.O sorriso do palhaço nas primeiras estrofes
é verdadeiro, somente no último verso do poema que a tristeza é revelada ao
leitor
B. A plateia não exerce nenhuma influência sobre
o comportamento do palhaço
C. O poeta sugere que o ser humano, muitas vezes
oculta a sua dor em um mundo de encenações e representações
D. A imagem do palhaço apresentada na segunda
estrofe é desconstruída nos versos finais do poema, uma vez que ele muda o seu
estado de espírito
E. O título de um poema simbolista geralmente
sugere o que será abordado nas estrofes, no entanto isso não acontece em
Acrobata da dor
7(L.P.
Truques e Táticas) Analise as afirmações de acordo com a leitura dos poemas
Acrobata da dor e Mal Secreto de
Raimundo Correia
I.
O segundo
texto não pertence ao Simbolismo, no entanto, apresenta, assim como o primeiro, aprimoramento formal, a utilização de vocabulário requintado e erudito e a força das imagens
sugestivas.
II.
Tanto Acrobata
da dor quanto Mal Secreto, refletem metaforicamente sobre a forma como as
emoções do indivíduo são julgadas em sociedade. Pois assim como nos poemas em
questão, a necessidade de ser socialmente aceito faz com que muitas vezes o indivíduo
suporte as suas dores e aja de forma dissimulada.
III.
Seguindo
uma postura antimaterialista, os autores tanto do primeiro texto como do
segundo valorizam o misticismo, a religiosidade e a sublimação
IV.
Podemos
observar que enquanto no segundo texto o verdadeiro estado de espírito é
revelado com clareza através da face, no primeiro se revela através das
acrobacias do palhaço
De acordo com as afirmações, responda a
alternativa coerente.
A.
Apenas I e
II.
B.
Apenas II,
III e IV.
C.
Apenas I,
II e III.
D.
Apenas I,
III e IV.
8.Leia o excerto abaixo.
“Os perfumes, as cores e os sons
correspondem-se”.
Há os frescos aromas de carne infantil,
Doces como oboés, e verdes como prados.” (Autor: Charles Baudelaire (1821-1867)
Doces como oboés, e verdes como prados.” (Autor: Charles Baudelaire (1821-1867)
Os versos acima evocam
através da linguagem simbólica imagens:
A.
Metafisicas.
B.
Místicas.
C.
Materialistas.
D.
Sensoriais.
E.
Transcendentais
9.Sobre o Parnasianismo, escola literária à qual pertenceu Olavo Bilac,
é correto afirmar, exceto:
A. Contrariando a estética do
Realismo e do Naturalismo, o Parnasianismo representou na poesia uma volta ao
estilo clássico, sobretudo no que diz respeito à métrica do poema.
B. Embora fosse contemporâneo do
Realismo e do Naturalismo, o Parnasianismo apresentou uma temática diferente
dessas correntes literárias ao propor um olhar sobre a linguagem, cuja temática
predominante era a arte pela arte.
C. As principais características desse movimento literário, que teve
como seu maior representante o poeta Olavo Bilac, foram a simplicidade da
linguagem, valorização da cultura nacional e elevados níveis de subjetividade.
D. Um dos principais objetivos da
poesia parnasiana era combater o ideário dos poetas românticos que primavam
pelos exageros de emoção e fantasia.
E. Objetivismo, racionalismo, universalismo, vocabulário culto e gosto
pelas descrições são as principais características da linguagem da poesia
parnasiana.
A um poeta
Longe
do estéril turbilhão da rua,
Beneditino
escreve! No aconchego
Do
claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha
e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas
que na forma se disfarce o emprego
Do
esforço: e trama viva se construa
De tal
modo, que a imagem fique nua
Rica
mas sóbria, como um templo grego
Não se
mostre na fábrica o suplicio
Do
mestre. E natural, o efeito agrade
Sem
lembrar os andaimes do edifício:
Porque
a Beleza, gêmea da Verdade
Arte
pura, inimiga do artifício,
É a
força e a graça na simplicidade.
Olavo Bilac
10(L.P. Truques e Táticas) No
soneto acima, poeta mostra através da metalinguagem como deve ser a construção
de um poema parnasiano. Considere os enunciados a seguir e identifique aquele
que destoa da ideia apresentada no texto.
a.
O modo de trabalhar deve
ser solitário, silencioso, árduo e paciente
b.
No poema, não deve
aparecer o esforço do poeta, mas apenas o resultado de seu trabalho
c.
Enquanto o andaime
significa metaforicamente o poema em construção, o edifício significa o
resultado dessa construção: o poema perfeito
d.
A função do poeta deve
ser trabalhar na elaboração do texto de forma que a beleza seja alcançada,
valorizando o ideal de arte pela arte
e.
Na primeira estofe o
poeta se afasta do cotidiano e valoriza a própria interioridade, rompendo com
uma das características do Parnasianismo, a objetividade.
11.Leia os poemas A um poeta de Olavo
Bilac (questão 10) e O soneto de Cruz e Sousa
O SONETO
Nas formas
voluptuosas o Soneto
Tem fascinante, cálida fragrância
E as leves, langues curvas de elegância
De extravagante e mórbido esqueleto.
A graça nobre e grave do quarteto
Recebe a original intolerância,
Toda a sutil, secreta extravagância
Que transborda terceto por terceto.
E como um singular polichinelo
Ondula, ondeia, curioso e belo,
O Soneto, nas formas caprichosas.
As rimas dão-lhe a púrpura vetusta
E na mais rara procissão augusta
Surge o Sonho das almas dolorosas...
SOUSA, Cruz e. Últimos sonetos. P.17. disponível em:http://www.dominiopublico.gov.br/download/bn000078,pdf.
Tem fascinante, cálida fragrância
E as leves, langues curvas de elegância
De extravagante e mórbido esqueleto.
A graça nobre e grave do quarteto
Recebe a original intolerância,
Toda a sutil, secreta extravagância
Que transborda terceto por terceto.
E como um singular polichinelo
Ondula, ondeia, curioso e belo,
O Soneto, nas formas caprichosas.
As rimas dão-lhe a púrpura vetusta
E na mais rara procissão augusta
Surge o Sonho das almas dolorosas...
SOUSA, Cruz e. Últimos sonetos. P.17. disponível em:http://www.dominiopublico.gov.br/download/bn000078,pdf.
Com base na leitura dos
dois textos, assinale as proposições corretas.
01.
O segundo
texto é visto, metaforicamente, como uma mulher sensual, o que sugere uma
valorização da fertilidade e da vida. O primeiro denota através de metáforas que
o trabalho do poeta é
desgastante, é utilizada o andaime
sugere o esforço; o edifício, o poema pronto para ser apreciado.
02.
No segundo
texto o poeta exercita certa liberdade formal e o uso pouco convencional do
vocabulário, essas características fazem com que o poeta seja visto como
simbolista. Enquanto o texto de Olavo Bilac apresenta depuração formal e
precisão vocabular que o faz ser visto como pleno e belo.
04. Os textos A um poeta e O soneto
aproximam-se, no elogio que fazem à forma e têm por tema a própria poesia.
08. Tanto o poema
de Olavo Bilac como o de Cruz e Sousa são metalinguísticos, pois tratam do próprio ato de escrever
poemas.
16. Nos versos “Tem
fascinante, cálida fragrância” e “e as leves, langues curvas de elegância”,
segundo texto, ocorrem, respectivamente, sinestesia e aliteração.
32. Em “Trabalha e
teima, e lima, e sofre, e sua!” e “Rica mas sóbria, como um templo grego” , ocorrem, respectivamente polissíndeto
e comparação.
12.Leia o fragmento
abaixo do poema Vaso Chinês de Alberto de Oliveira
“Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármore luzidio,
Entre um leque e o começo de um
bordado.”
O trecho do poema acima é parnasiano.
Ele revela um poeta:
A).
Distanciado da realidade.
B).
Engajado.
C).
Crítico.
D). Irônico.
E). Informal
13. (ENEM)
Ouvir
estrelas
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos
toda a noite, enquanto
A Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
A Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora:
"Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi:
"Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.
BILAC, Olavo. Ouvir estrelas. In: Tarde,
1919.
Ouvir estrelas
Ora,
direis, ouvir estrelas! Vejo
que
estás beirando a maluquice extrema.
No
entanto o certo é que não perco o ensejo
de
ouvi-las nos programas de cinema.
Não
perco fita; e dir-vos-ei sem pejo
que
mais eu gozo se escabroso é o tema.
Uma
boca de estrela dando beijo
é,
meu amigo, assunto p’ra um poema.
Direis
agora: Mas, enfim, meu caro,
as
estrelas, que dizem? Que sentido
têm
suas frases de sabor tão raro?
Amigo,
aprende inglês para entendê-las,
pois
só sabendo inglês se tem ouvido
capaz
de ouvir e de entender estrelas.
(TRIGRE,
Bastos. Ouvir estrelas. In:Becker, I. Humor e humorismo: Antologia. São Paulo:
Brasiliense, 1961
A partir da comparação entre os poemas, verifica-se que
A. no texto de Bilac, a construção do eixo temático se deu em linguagem
denotativa, enquanto no de Tigre, em linguagem conotativa.
B. no texto de
Bilac, as estrelas são inacessíveis, distantes, e no texto de Tigre, são
próximas, acessíveis aos que as ouvem e as entendem.
C. no texto de Tigre, a linguagem é mais formal, mais trabalhada, como
se observa no uso de estruturas como dir-vos-ei
e ouvi-las
D. no texto de Tigre, percebe-se o uso da linguagem metalinguística no
trecho “Uma boca de estrela dando beijo/é, meu amigo, assunto p’ra um poema.”
E. no texto de Tigre, a visão romântica apresentada para alcançar as
estrelas é enfatizada na última estrofe de seu poema com a recomendação de
compreensão de outras línguas.
14. (FESP) Com relação ao
Parnasianismo, é correto afirmar:
A. É
sentimentalista;
B. Assume uma visão crítica da sociedade;
C.
Seus autores estiveram sempre atentos às transformações do final do século XIX
e início do seguinte;
D.
O seu traço mais característico é o endeusamento da forma: arte pela arte
E.
Seu poeta mais expressivo, Olavo Bilac, defendeu um retorno à arte barroca.
1. **E.** A alma solitária não vê a possibilidade de sublimação, apenas os grilhões, e a dor profunda, como se observa na terceira estrofe.
ResponderExcluirA afirmação é incorreta, pois o poema sugere uma busca pela sublimação da alma, mesmo que o sofrimento esteja presente.
2. **A.** Universo onírico, subjetividade, decadentismo, espiritualidade.
Essas características são típicas do Simbolismo e estão presentes no poema.
3. **B.** Ah! Toda alma num cárcere anda presa.
Aqui, a metáfora expressa o estado de aprisionamento da alma, típico da linguagem simbolista.
4. **A.** Aliteração.
A repetição do som "s" em "silêncios solitários" caracteriza a aliteração.
5. **C.** O eu lírico afirma que o infortúnio de estar preso à terra tem um efeito positivo, pois promove a transcendência do sujeito.
A "Desventura" extrema leva à transcendência do poeta, que eleva sua alma.
6. **C.** O poeta sugere que o ser humano, muitas vezes oculta a sua dor em um mundo de encenações e representações.
A figura do palhaço que ri enquanto sofre é uma metáfora para a dissimulação da dor.
7. **A.** Apenas I e II.
Ambas as afirmações são corretas. A primeira destaca a similaridade formal dos poemas, e a segunda explora a reflexão sobre a dissimulação das emoções.
8. **D.** Sensoriais.
Os versos evocam imagens ligadas aos sentidos (olfato, audição e visão), características do Simbolismo.
9. **C.** As principais características desse movimento literário, que teve como seu maior representante o poeta Olavo Bilac, foram a simplicidade da linguagem, valorização da cultura nacional e elevados níveis de subjetividade.
Essa afirmação está incorreta, pois o Parnasianismo valoriza a formalidade, o universalismo, e o culto à forma.
10. **E.** Na primeira estrofe o poeta se afasta do cotidiano e valoriza a própria interioridade, rompendo com uma das características do Parnasianismo, a objetividade.
O Parnasianismo preza pela objetividade, e o afastamento do cotidiano no poema não é um rompimento com essa característica.
11. **02, 04, 08, 16, 32.**
As proposições 02, 04, 08, 16 e 32 são corretas. A 01 está errada porque o segundo texto não sugere valorização da fertilidade e vida.
12. **A.** Distanciado da realidade.
O Parnasianismo é caracterizado pela impessoalidade e distanciamento da realidade cotidiana, valorizando a estética.
13. **B.** No texto de Bilac, as estrelas são inacessíveis, distantes, e no texto de Tigre, são próximas, acessíveis aos que as ouvem e as entendem.
O poema de Bilac retrata a dificuldade de compreensão das estrelas, enquanto Tigre ironiza essa busca tornando-a mais tangível e mundana.
14. **D.** O seu traço mais característico é o endeusamento da forma: arte pela arte.
O Parnasianismo é marcado pelo culto à forma, pela busca da perfeição estética, sem preocupações com conteúdo social ou emocional.