BEM-VINDOS AO BLOG DA PROFESSORA RONY FAIETH.


Caso seja necessário copiar as questões elaboradas pela autora desta página, faça de forma que não haja exclusão do nome do blogger.
Agradeço a compreensão.



Qualquer dúvida relacionada aos conteúdos deste blogger entre em contato pelo endereço
ronyfaieth@hotmail.com.
















terça-feira, 28 de novembro de 2023

30 QUESTOS SOBRE CLASSE DE PALAVRAS - GABARITO NO FINAL

 

Clique aqui para acessar !

Veja o modelo das questões. Todas foram elaboradas com essa estrutura, a fim de proporcionar uma leitura prazerosa e tornar o estudo mais produtivo.


Acesse agora!

domingo, 22 de outubro de 2023

Prepare-se para o vestibular da UEMA 2024, assista ao vídeo e veja como garantir a sua aprovação.



CLIQUE AQUI EBOOK OLHOS D`ÁGUA

   CLIQUE AQUI EBOOK PRIMEIROS CANTOS

 

ATIVIDADE POESIA DE 30 COM DESCRITORES

 


1.(L.P.Truques e Táticas) Leia o texto abaixo:

 


De tudo, ao meu amor serei atento antes

E com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento

 

Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento

 

E assim quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama

 

Eu possa lhe dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure


 

No texto, considera-se que o eu lírico

(A)      Acredita que o amor é eterno.

(B)      Dedica-se inteiramente à pessoa amada.

(C)     Incomoda-se com a indiferença da pessoa amada.

(D)     Lamenta-se pela impossibilidade da concretização do amor

(E)     Vive angustiado pela finitude do amor

 

2. (L.P.Truques e Táticas) A expressão “que seja eterno enquanto dure”, no último verso do poema, foi usada no sentido de

(A) afirmar que o amor deve ser vivido intensamente.

(B) esclarecer a eternidade do amor.

(C) mostrar a brevidade do amor.

(D) mostrar a finitude do amor.

(E) ressaltar a fragilidade dos relacionamentos amorosos.

 

3.(L.P.Truques e Táticas)No trecho “... mas que seja infinito enquanto dure (último verso), a conjunção destacada apresenta ideia de

(A)  adversidade

(B)  adição

(C) conclusão

(D) alternância

(E) explicação

 

4.(L.P.Truques e Táticas) ... “posto que é chama”, penúltimo verso, apresenta em relação à oração anterior relação de

A) alternância.

B) proporcionalidade

C) condição

D) causalidade

E) temporalidade

Texto para as questões 05, 06, 07, 08 e 09.

O Acendedor de Lampiões


Lá vem o acendedor de lampiões da rua!

Este mesmo que vem infatigavelmente,

Parodiar o sol e associar-se à lua

Quando a sombra da noite enegrece o poente!

 

Um, dois, três lampiões, acende e continua

Outros mais a acender imperturbavelmente,

À medida que a noite aos poucos se acentua

E a palidez da lua apenas se pressente.

 

Triste ironia atroz que o senso humano irrita: —Ele que doira a noite e ilumina a cidade,

Talvez não tenha luz na choupana em que habita.

 

Tanta gente também nos outros insinua

Crenças, religiões, amor, felicidade,

Como este acendedor de lampiões da rua!


Jorge de Lima

5 .(L.P.Truques e Táticas)A oração que constitui o 4º verso da 1ª estrofe expressa circunstância de  

A) tempo

B) comparação

C) finalidade

D) conformidade

E) causa

 

6.(L.P.Truques e Táticas)A locução conjuntiva que inicia o 7º verso do poema pode ser substituída sem alteração de sentido por.

A) assim que

B) a proporção que

C) uma vez que

D) visto que

E) ainda que

 

7.(L.P.Truques e Táticas)O último verso do poema expressa em relação ao penúltimo e ao antepenúltimo uma ideia de

A) conformidade

B) proporcionalidade

C) consequência

D) comparação

E) condição

8.(L. P. Truques e Táticas)“Parodiar o sol e associar-se à lua” Nesse verso, Infere-se que

(A)    o acendedor de lampiões cumpre a sua tarefa.

(B)    o cansaço o impede de acender todos os lampiões.

(C)   acende os lampiões antes do anoitecer.

(D)    não executa sua tarefa, já que apenas parodia o sol.

(E)     o acendedor de lampiões trabalha, incansavelmente, noite e dia.

9. (L.P. Truques e Táticas)Leia os versos abaixo.

 

                         “Triste ironia atroz que o senso humano irrita”:—

                         Ele que doira a noite e ilumina a cidade,

                         Talvez não tenha luz na choupana em que habita.”

 

 Os dois pontos no primeiro verso introduzem

A)    uma consequência;

B)    uma explicação

C)   uma causa

D)   uma conformidade

E)    uma alternância.

10.(L.P.Truques e Táticas) Leia o poema “Angústia e reação” de Murilo Mendes.
Angústia e Reação

Há noites intransponíveis,
Há dias em que para nosso movimento em Deus,
Há tardes em que qualquer vagabunda
Parece mais alta do que a própria musa.
Há instantes em que um avião
Nos parece mais belo que um mistério de fé,
Em que uma teoria política
Tem mais realidade que o Evangelho.
Em que Jesus foge de nós, foi para o Egito;
O tempo sobrepõe-se à ideia do eterno.
É necessário morrer de tristeza e de nojo
Por viver num mundo aparentemente abandonado por Deus,
E ressuscitar pela força da prece, da poesia e do amor.
É necessário multiplicar-se em dez, em cinco mil.
É necessário chicotear os que profanam as igrejas
É necessário caminhar sobre as ondas.

A partir da leitura do poema, infere-se que o eu lírico

A)  apresenta conformismo em relação ao terreno;

B)  expressa sua revolta pela ideia de que Deus abandonou o mundo;

C)  expõe sua descrença no que é eterno, já que o que é temporário é mais valorizado;

D)  reage mostrando que o eterno deve se sobrepor ao terreno;

E)  não se sente parte dos que se afastam do eterno.

 

 

 

 

PROVA ROMANTISMO NA POESIA E PROSA INDIANISTA

 

 

1. (L.P.Truques e Táticas) Leia o poema Canção do exílio de Gonçalves Dias.

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.

 

Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,

Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida mais amores.

 

Em cismar, sozinho, à noite,

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o sabiá.

 

Minha terra tem primores,

Que tais não encontro eu cá;

Em cismar - sozinho, à noite -

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

 

Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores

Que não encontro por cá;

Sem qu'inda aviste as palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

 

Coimbra - Julho 1843.

A partir da leitura desse poema, é possível inferir que

A) o sujeito lírico exalta a sua terra de forma individualista, enfatizando essa ideia com o uso do possessivo em primeira pessoa.

B) A melancolia do sujeito lírico se dá pela desesperança, já que ele não acredita na possibilidade de retorno ao espaço de belezas.

  C) O sujeito lírico, ao enfatizar os seus sentimentos e as belezas inigualáveis da terra distante, oscila entre o individual e o coletivo.

D) A ideia de exílio não está clara no poema, já que o sujeito lírico somente canta as belezas de sua terra.

E) Embora haja a supervalorização da terra distante, o que fica em primeiro plano no poema é a interioridade do sujeito lírico.

2(L. P. Truques e Táticas) Leia um fragmento de Tereza, poema de Álvares de Azevedo.

  Não acordes tão cedo! Enquanto dormes
Eu posso dar-te beijos em segredo...
Mas, quando nos teus olhos raia a vida,
Não ouso te fitar...eu tenho medo!

Enquanto dormes, eu te sonho amante,
Irmã de serafins, doce donzela;
Sou teu noivo... respiro em teus cabelos
E teus seios venturas me revela.

De acordo com o poema o eu lírico

(A) prefere contemplar a amada enquanto dorme.

(B)  descreve momentos de envolvimento físico com a amada.

(C)  revela momentos de correspondência das delicadezas da paixão

(D)  sugere que o medo não interfere na concretização do amor

(E)  mostra que o amor existe apenas nos sonhos da amada

3. (L.P.Truques e Táticas) Leia o poema.

Deprecação

Tupã, ó Deus grande! Cobriste o teu rosto

Com denso velâmen de penas gentis;

E jazem teus filhos clamando vingança

Dos bens que lhes deste da perda infeliz!

 

Tupã, ó Deus grande! teu rosto descobre:

Bastante sofremos com tua vingança!

Já lágrimas tristes choraram teus filhos

Teus filhos que choram tão grande mudança.

 

Anhangá impiedoso nos trouxe de longe

Os homens que o raio manejam cruentos,

Que vivem sem pátria, que vagam sem tino

Trás do ouro correndo, voraces, sedentos.

 

E a terra em que pisam, e os campos e os rios

Que assaltam, são nossos; tu és nosso Deus :

Por que lhes concedes tão alta pujança,

Se os raios de morte, que vibram, são teus?

 

Tupã, ó Deus grande! cobriste o teu rosto

Com denso velâmen de penas gentis;

E jazem teus filhos clamando vingança

 

Dos bens que lhes deste da perda infeliz.

 

Teus filhos valentes, temidos na guerra,

No albor da manhã quão fortes que os vi!

A morte pousava nas plumas da frecha,

No gume da maça, no arco Tupi!

[...]

á hoje não caçam nas matas frondosas

A corça ligeira, o trombudo quati...

A morte pousava nas plumas da frecha,

No gume da maça, no arco Tupi!

[...]

Tupã, ó Deus grande! descobre o teu rosto:

Bastante sofremos com tua vingança!

Já lágrimas tristes choraram teus filhos,

Teus filhos que choram tão grande tardança

.

Descobre o teu rosto, ressurjam os bravos,

Que eu vi combatendo no albor da manhã;

Conheçam-te os feros, confessem vencidos

Que és grande e te vingas, qu'és Deus, ó Tupã!

 

Em “Deprecação”, o sofrimento do indígena se dá em razão

A) da maldade de Tupã.

B) da chegada do homem branco.

C) da maldição de Anhangá.

D) do desejo de vingança.

E) do medo de Anhangá.

 

4(L.P.Truques e Táticas) Lira dos Vinte Anos é uma obra que marcou o ultrarromantismo, segunda fase do Romantismo no Brasil. Na primeira parte dessa obra se encontram as características predominantes dessa geração. Não caracteriza a geração ultrarromântica

(A) a angustia profunda e atração pela morte.

(B) o pessimismo e autodestruição.

(C) o exagero sentimental e escapismo.

(D) a mulher perde sua característica de ser puro e angelical e passa a ser vista de forma mais realista.

(E) o desejo reprimido associado à ideia de pecado.

 

5(L.P.Truques e Táticas) Leia as estrofes abaixo do poema “Navio negreiro” de Castro Alves.

Era um sonho dantesco... O tombadilho

Que das luzernas avermelha o brilho,

Em sangue a se banhar.

Tinir de ferros... estalar do açoite...

Legiões de homens negros como a noite,

Horrendos a dançar...

 

Negras mulheres, suspendendo às tetas

Magras crianças, cujas bocas pretas

Rega o sangue das mães:

Outras, moças... mas nuas, espantadas,

No turbilhão de espectros arrastadas,

Em ânsia e mágoa vãs.

 

Sobre essas estrofes é possível inferir que

 

A) se trata dos horrores a que os negros eram    submetidos nos porões dos navios.

B) dançar está no sentido literal e mostra o memento de diversão dos negros.

C) em “tinir de ferros e estalar de açoites” percebe-se que se trata apenas de sonhos ou delírios vividos pelos negros.

D) os homens dançam enquanto as mulheres alimentam seus filhos.

E) O sofrimento vivido pelos negros é perceptível apenas em alguns versos dessas estrofes.

 

6. (L.P.T e Táticas) Há uso de hipérbole no verso:

    A)  Negras mulheres, suspendendo às tetas

    B)  Magras crianças, cujas bocas pretas

    C)  Em sangue a se banhar

    D) Outras moças, mas nuas e espantadas

    E) Em ânsia e mágoa vãs!

 

 

7. (L.P.Truques e Táticas) Leia o fragmento abaixo.

Pela margem do grande rio caminha Jaguarê, o jovem caçador. O arco pende-lhe ao ombro, esquecido e inútil. As flechas dormem no coldre da uiraçaba.

Os veados saltam das moitas de ubaia e vêm retouçar na grama, zombando do caçador.

Jaguarê não vê o tímido campeiro, seus olhos buscam um inimigo capaz de resistir-lhe ao braço robusto.

O rugido do jaguar abala a floresta; mas o caçador também despreza o jaguar, que já cansou de vencer.

Ele chama-se Jaguarê, o mais feroz jaguar da floresta; os outros fogem espavoridos quando de longe o pressentem.

Não é esse o inimigo que procura, porém outro mais terrível para vencê-lo em combate de morte e ganhar nome de guerra.

Jaguarê chegou à idade em que o mancebo troca a fama do caçador pela glória do guerreiro.

 

Esse trecho da obra Ubirajara de José de Alencar evidencia.

(A)   o heroísmo indígena.

(B)   a beleza da natureza.

(C)   a rivalidade entre as tribos indígenas.

(D)   a descrição dos animais.

(E)   as caçadas de Jaguarê.

 

8. (L.P.Truques e Táticas)  Leia o fragmento da obra Iracema de José de Alencar.

 

“Muitos guerreiros de sua raça acompanharam o chefe branco, para fundar com ele a mairi dos cristãos. Veio também um sacerdote de sua religião, de negras vestes, para plantar a cruz na terra selvagem. Poti foi o primeiro que ajoelhou aos pés do sagrado lenho; não sofria ele que nada mais o separasse de seu irmão branco. Deviam ter ambos um só deus, como tinham um só coração. Ele recebeu com o batismo o nome do santo, cujo era o dia; e o do rei, a quem ia servir, e sobre os dois o seu, na língua dos novos irmãos. Sua fama cresceu e ainda hoje é o orgulho da terra, onde ele primeiro viu a luz.”

De acordo com esse trecho, o objetivo de Martim ao voltar é

 

(A)   valorizar os costumes indígenas.

(B)   pisar novamente nas terras onde viveu Iracema, seu grande amor.

(C)   Iniciar o processo de colonização e conversão dos indígenas ao cristianismo.

(D)   rever o seu amigo Poti, o companheiro de luta.

(E)   preservar as terras brasileiras e proteger os indígenas.

 

9. (L.P.Truques e Táticas) Estabeleça comparações entre esse trecho da obra “Iracema” de José de Alencar presente na questão 08 e “Deprecação”, poema indianista de Gonçalves Dias utilizado na questão 03. Depois de compará-los, explique de que forma é visto o processo de colonização nos dois textos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

10. (L.P.Truques e Táticas)  

Leia o trecho da obra “O Guarani” de José de Alencar.

 

“— Não há dúvida, disse D. Antônio de Mariz, na sua cega dedicação por Cecília quis fazer-lhe a vontade com risco de vida. É para mim uma das coisas mais admiráveis que tenho visto nesta terra, o caráter desse índio. Desde o primeiro dia que aqui entrou, salvando minha filha, a sua vida tem sido um só ato de abnegação e heroísmo. Crede-me, Álvaro, é um cavalheiro português no corpo de um selvagem! ”

 

Peri, personagem principal da obra O guarani de José de Alencar, exemplifica o modelo de herói nacional cultivado durante o Romantismo. Considerando esse trecho, explique de que forma esse heroísmo indígena é apresentado nessa obra.

 

 

 

 

 

 

 

Powered By Blogger